Síndrome respiratória do Oriente Médio: causada por um coronavírus altamente agressivo
O que é a síndrome1 respiratória do Oriente Médio?
Síndrome1 Respiratória do Oriente Médio (em inglês, Middle East Respiratory Syndrome - MERS) é uma doença causada por um coronavírus altamente agressivo chamado Coronavírus da Síndrome1 Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV), que afeta de forma aguda o sistema respiratório2 (pulmões3, traqueia4 e brônquios5). Os primeiros casos apareceram na Jordânia e na Arábia Saudita em 2012, sendo a maioria dos casos de Síndrome1 Respiratória do Oriente Médio associados a países da Península Arábica ou às suas imediações. Devido a viagens internacionais a doença tem se alastrado e já foram registrados casos em países de outras regiões do mundo.
Até o momento (junho 2015), 26 países da Ásia, África, Europa e América já registraram casos da doença: Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, EUA, França, Itália, Jordânia, Kuwait, Malásia, Omã, Qatar, Reino Unido, Tunísia, Coreia do Sul, Irã, Líbano, Iémen, Algéria, Áustria, China, Egito, Alemanha, Grécia, Holanda, Filipinas, Tailândia e Turquia, sendo a Arábia Saudita o local com maior número de casos registrados.
Quais são as causas da síndrome1 respiratória do Oriente Médio?
Existe a suspeita de que a síndrome1 respiratória do Oriente Médio tenha tido origem provavelmente em camelos e que seu contágio6 entre humanos se dê por meio de secreções respiratórias. Porém, ainda não foi comprovado que camelos, ou outros animais, sejam reservatório do vírus7. O contágio6 se dá por meio do contato próximo com pessoas ou animais infectados ou da tosse e espirro do paciente infectado.
Quais são os principais sinais8 e sintomas9 da síndrome1 respiratória do Oriente Médio?
Algumas pessoas infectadas apresentam sintomas9 leves ou nenhum sintoma10 e se recuperam espontaneamente. A maioria dos pacientes com síndrome1 respiratória do Oriente Médio desenvolve um quadro respiratório agudo11 grave, com sintomas9 de febre12, tosse e falta de ar. Algumas pessoas podem também ter sintomas9 gastrointestinais, incluindo diarreia13, náuseas14 e vômitos15. Em casos mais graves podem surgir pneumonia16, lesão17 pulmonar aguda, infecção18 generalizada, insuficiência renal19, pericardite20 e insuficiência respiratória21.
Como o médico diagnostica a síndrome1 respiratória do Oriente Médio?
O diagnóstico22 da síndrome1 respiratória do Oriente Médio é feito por meio das queixas do paciente. Os exames de imagens são inespecíficos ou inconclusivos.
Como o médico trata a síndrome1 respiratória do Oriente Médio?
Atualmente, não há tratamento específico antiviral recomendado para a síndrome1 respiratória do Oriente Médio. No entanto, indivíduos com essa síndrome1 devem procurar cuidados médicos para ajudar a aliviar os sintomas9 e apoiar as funções de órgãos vitais.
Como prevenir a síndrome1 respiratória do Oriente Médio?
Ainda não há vacina23 contra esta síndrome1. As pessoas devem proteger-se por meio de ações preventivas diárias como lavar as mãos24 frequentemente, cobrir o nariz25 e a boca26 com um lenço, não jogar o lenço usado em qualquer lixo, evitar tocar os olhos27, nariz25 e boca26, evitar contato pessoal e compartilhar utensílios com pessoas doentes, desinfetar superfícies e objetos frequentemente tocados. Pessoas que visitarem países com casos da síndrome1 respiratória do Oriente Médio precisam estar especialmente atentas às medidas preventivas e, caso surjam sintomas9 parecidos aos de uma forte gripe28, devem buscar ajuda médica imediata.
Como evolui a síndrome1 respiratória do Oriente Médio?
Dos pacientes diagnosticados com a síndrome1 respiratória do Oriente Médio, cerca de 36% morreram, mas em geral eles tinham uma condição médica subjacente.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.