Leucemia linfocítica aguda (LLA)
O que é leucemia1 linfocítica aguda?
A leucemia1 linfocítica aguda, também conhecida como leucemia1 linfoblástica aguda, é um tipo de câncer2 das células3 do sangue4 e da medula óssea5 em que as células brancas do sangue6 são produzidas de maneira acelerada. A leucemia1 linfocítica aguda cria rapidamente células sanguíneas7 brancas e as lança ainda imaturas na corrente sanguínea (glóbulos brancos, chamados linfócitos).
Quais são as causas da leucemia1 linfocítica aguda?
A leucemia1 linfocítica aguda se deve a que uma célula8 da medula óssea5 sofre erros no seu DNA e continua crescendo e se dividindo, enquanto que a célula8 saudável deixa de se dividir e, eventualmente, morre. Não está claro o que causa as mutações do DNA que podem levar à leucemia1 linfocítica aguda, mas sabe-se que a maioria dos casos dessa doença não são hereditários. Alguns fatores de risco que podem aumentar a possibilidade de que uma pessoa venha a ter leucemia1 linfocítica aguda incluem ter passado por quimioterapia9 e/ou radioterapia10, bem como exposição à radiação e distúrbios genéticos.
Leia mais sobre "Câncer2 infantil", "Leucemias" e "Síndromes mielodisplásicas".
Qual é o mecanismo da leucemia1 linfocítica aguda?
Quando acontece a leucemia1 linfocítica aguda, a medula óssea5 produz células3 imaturas que se desenvolvem em glóbulos brancos leucêmicos anômalos, chamados linfoblastos. Essas células3, além de serem lançadas na corrente sanguínea, podem espalhar-se para os gânglios linfáticos11, fígado12, baço13, sistema nervoso central14 e testículos15.
Mas, ao contrário do que é comum em outros tipos de câncer2, a disseminação de células3 da leucemia1 linfocítica aguda não significa que o câncer2 esteja em estágio avançado, já que a leucemia1 aguda, quando diagnosticada, é geralmente encontrada em todo o organismo. Essas células3 anormais são incapazes de executar as funções reservadas aos linfócitos saudáveis normais.
Quais são as principais características clínicas da leucemia1 linfocítica aguda?
A leucemia1 linfocítica aguda incide mais nas crianças e nelas tem boas chances de cura, desde que se faça o tratamento adequado; mas também pode ocorrer em adultos e idosos, nestes a chance de cura é bem mais reduzida. A LLA é o tipo de câncer2 mais comum em crianças até 15 anos de idade.
Os sinais16 e sintomas17 podem incluir sangramento das gengivas, dor nos ossos, febre18, infecções19 frequentes, hemorragias20 nasais graves, gânglios linfáticos11 inchados no pescoço21, axilas, abdômen ou virilha, pele22 pálida, falta de ar, fraqueza, fadiga23, perda de peso e diminuição geral da energia.
Como o médico diagnostica a leucemia1 linfocítica aguda?
Os exames e procedimentos necessários para diagnosticar a leucemia1 linfocítica aguda incluem exames de sangue4, mostrando glóbulos brancos morfologicamente anômalos e funcionalmente insuficientes, exame da medula óssea5, por meio de aspiração da mesma com agulha (mielograma24), exame de imagens como radiografia, tomografia computadorizada25 ou ultrassonografia26 e exame do fluido espinhal, por meio de uma punção lombar. Outros exames mais podem ser acrescentados, conforme as peculiaridades de cada caso clínico.
Saiba mais sobre "Hemograma", "Mielograma24" e "Punção lombar".
Como o médico trata a leucemia1 linfocítica aguda?
O objetivo da primeira fase do tratamento da leucemia1 linfocítica aguda é matar as células3 leucêmicas no sangue4 e medula óssea5 e restaurar a produção normal de células sanguíneas7. A terapia pós-remissão destina-se a destruir qualquer leucemia1 remanescente no corpo, como no cérebro27 ou medula espinhal28. O tratamento de manutenção (terceira fase do tratamento) visa impedir que as células3 leucêmicas se regenerem.
Por fim, como tratamento preventivo29, a pessoa pode, durante cada fase da terapia, receber quimioterapia9 adicional para matar células3 de leucemia1 localizadas no sistema nervoso central14. Neste tipo de tratamento, os medicamentos são frequentemente injetados diretamente no fluido cérebro27-espinhal.
Dependendo de características da doença e do paciente, o tratamento para leucemia1 linfocítica aguda podem durar de dois a três anos e podem incluir quimioterapia9, terapia direcionada às células3 cancerosas, radioterapia10 e transplante de medula óssea5. Ensaios clínicos30, com consentimento do paciente ou da pessoa responsável por ele, costumam ser feitos para testar novos tratamentos e novas formas de usar os tratamentos existentes.
Como evolui a leucemia1 linfocítica aguda?
Cerca de 90% das crianças em tratamento chegam à cura.
Quais são as complicações possíveis da leucemia1 linfocítica aguda?
Adultos com mais de 60 anos tendem a experimentar mais complicações da doença ou dos tratamentos. Esses idosos geralmente têm também um pior prognóstico31 do que as crianças que são tratadas para a leucemia1 linfocítica aguda.
Veja também sobre "Quimioterapia9", "Radioterapia10" e "Transplante de medula óssea5".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.