Informações e curiosidades sobre ejaculação
O que é ejaculação1?
A ejaculação1 é o ato da descarga de esperma2 masculino (sêmen3), ás vezes explosiva, normalmente transportando espermatozoides4 a partir do trato reprodutivo masculino.
Qual é o mecanismo da ejaculação1?
O precursor usual da ejaculação1 é a excitação sexual do macho adulto, levando à ereção5 do pênis6. A estimulação sexual do órgão masculino durante a masturbação7 ou a atividade sexual vaginal, anal ou oral pode fornecer o estímulo necessário para que o homem atinja o orgasmo e a ejaculação1.
A ejaculação1 geralmente ocorre durante o orgasmo provocado por um ato sexual ou outras formas de estimulação, por meios psicológicos ou mesmo espontaneamente, embora nem todas as excitações ou ereções conduzam à ejaculação1. Mais raramente, a ejaculação1 pode ocorrer devido à doença da próstata8 ou durante o sono (polução noturna).
Ela é o estágio final e objetivo natural de estimulação sexual masculina e um componente essencial da concepção9 natural. Com relação ao tempo de latência10 entre a estimulação e a ejaculação1 intravaginal, os homens costumam atingi-la dentro de cinco a sete minutos após o início da relação sexual, mas um tempo de dez minutos ainda pode ser considerado normal.
A estimulação prolongada, quer através de atividades preliminares do sexo ou durante a masturbação7, leva a um aumento do fluido ejaculatório. A quase totalidade dos homens experimenta um período refratário imediatamente após o orgasmo, durante o qual sente uma agradável sensação de relaxamento e são incapazes de ter outra ereção5 ou de alcançar outra ejaculação1.
A maioria das primeiras ejaculações é pobre tanto em quantidade de esperma2 quanto na qualidade dele. À medida que o indivíduo vai passando pela puberdade, o esperma2 vai desenvolvendo características mais maduras.
Qual é a fisiopatologia11 da ejaculação1?
Quando o homem alcança um nível suficiente de estimulação, a ejaculação1 começa sob o controle do sistema nervoso12 simpático13. O esperma2 (sêmen3) então é ejetado através da uretra14 por contrações musculares rítmicas, geradas pelo músculo bulboesponjoso, sob o controle de um reflexo dos nervos espinhais ao nível da S2, S3 e S4.
Com essas contrações, em número de dez a quinze, pulsos de esperma2 começam a fluir da uretra14 até alcançar um pico, a partir do qual começam a diminuir. Uma vez que a primeira contração tenha começado, a ejaculação1 continuará até a sua conclusão como um processo involuntário que não pode ser interrompido. Com isso coincide o orgasmo masculino, que dura apenas alguns segundos.
Se for emitido fora do corpo humano15, o esperma2 se deteriora rapidamente em 10 a 30 minutos. A ejaculação1 de um homem sadio varia entre 3,5 e 5,0 ml e tem pH entre 8,1 e 8,4. No total, há 200 a 600 milhões de espermatozoides4 em cada ejaculação1, cerca de 60 a 120 milhões de espermatozoides4 por ml de esperma2.
A condição em que o homem é incapaz de ejacular é chamada anejaculação e aquela condição em que a ejaculação1 é dolorosa ou desconfortável é dita disejaculação. A ejaculação1 é dita precoce quando ocorre antes do tempo médio normal. Se um homem é incapaz de ejacular nesse tempo, apesar de seu desejo de fazê-lo, diz-se que há ejaculação1 retardada ou anorgasmia16. Um orgasmo que não é acompanhado por ejaculação1 é conhecido como “orgasmo seco”. Um volume de esperma2 anormalmente baixo é conhecido como hipospermia. É normal que a quantidade de esperma2 em cada ejaculação1 diminua com a idade.
Não há efeitos prejudiciais à saúde17 se a ejaculação1 é pouco ou muito frequente. Alguns pesquisadores sugerem que a ejaculação1 frequente ao longo da vida (sete ou mais vezes por semana) oferece alguma proteção contra o câncer18 de próstata8.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.