Mortalidade infantil no Brasil
O que é a mortalidade infantil1?
A taxa de mortalidade infantil1 é obtida por meio do número de crianças que morrem antes de completar um ano, a cada mil crianças nascidas vivas. Vários fatores influenciam este número: as condições sanitárias locais, a disponibilidade de recursos e assistência médica, incluindo remédios e vacinas, a generalização dos acompanhamentos pré-parto, a ocorrência ou não de condições patológicas do feto2, alimentação e educação da mãe, entre outros. Esses fatores, por sua vez, são dependentes de condições sociais, econômicas e históricas.
A mortalidade infantil1 no Brasil
A mortalidade infantil1 no Brasil tem sido decrescente ao longo dos últimos anos, em virtude da melhoria daqueles fatores de que depende. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 1998 e 2010, por exemplo, essa taxa passou de 33,5 para 22 crianças mortas por cada mil nascidas vivas, com a seguinte distribuição por regiões:
- Norte: 23,5
- Nordeste: 33,2
- Sudeste: 16,6
- Sul: 15,1
- Centro-oeste: 17,8
Esses números confirmam a ideia de quanto mais pobre a região, maior a média de óbitos de crianças.
Em 2015 a taxa foi de 18 crianças mortas por mil nascidas vivas e em 2017 caiu para 13,4 crianças mortas por mil nascidas vivas, uma “redução histórica”, segundo a Unicef. Em 2018, essa taxa subiu ligeiramente para cerca de 14/1000, devido provavelmente à epidemia de Zika.
A taxa considerada ideal, tradicionalmente admitida, é de 15/1000 nascidas vivas.
A taxa de mortalidade infantil1 mundial é de 45 óbitos a cada mil crianças nascidas vivas. Nas nações economicamente desenvolvidas, ela é inferior a 3 mortes (Japão, Islândia, Finlândia, Suécia, Noruega e Cingapura). Por outro lado, alguns países possuem taxas altíssimas: Afeganistão, 152; Chade, 127; Angola, 111, Nigéria, 107.
Leia também sobre "Desnutrição3", "Desidratação4", "Desenvolvimento infantil" e "Dificuldades de adaptação das crianças à escola".
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas dos sites da ABRASCO – Associação Brasileira de Saúde Coletiva e da ONU News.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.