Unhas quebradiças - o que dá para fazer? Por que elas ficam assim?
Anatomia das unhas1
As unhas1 são constituídas por uma placa2 retangular queratinizada, apoiada sobre o leito ungueal3, a qual é formada por três camadas e tem a função de proteger as extremidades dos dedos. Sua matriz geradora, situada em sua raiz, é a estrutura reprodutiva que dá origem à lâmina ungueal3 e é constituída por um epitélio4 que a fixa ao seu leito.
O crescimento das unhas1 se dá pela adição de novas células5 queratinizadas, oriundas dessa matriz. Essa matriz aparece como uma formação de coloração branca, semi-oval, na base da unha, chamada lúnula. A parte dorsal da matriz forma a cutícula6, cuja importância é impedir o acesso de fragmentos7 e microrganismos à área próxima à matriz.
As afecções8 ungueais9 que envolvem e destroem a matriz levam a sequelas10 permanentes, sob a forma de defeitos das unhas1.
Saiba mais sobre "Anomalias das unhas1".
Como se formam as unhas1?
Para entender como as unhas1 se tornam quebradiças, é necessário aprender um pouco mais sobre o processo de crescimento natural delas. As unhas das mãos11 e dos pés crescem a partir do fino semicírculo branco na sua base, conhecido como lúnula, a taxas de três milímetros por mês, as unhas das mãos11, e de 1 a 1,5 mm por mês as dos pés.
O grupo de células5 contido na lúnula produz um composto chamado queratina, que forma as unhas1 que protegem os leitos ungueais9. Quando o corpo está saudável, as unhas1 crescem com força e de forma uniforme. No entanto, se essa base é frágil, fendida ou se há mudanças na cor, isso pode indicar um desequilíbrio ou doença que está alterando a produção de queratina e, consequentemente, das unhas1.
O que são unhas1 quebradiças?
Unhas1 quebradiças são unhas1 que quebram espontaneamente ou com muita facilidade, ante pequenos traumas, e parecem rachadas, lascadas ou descamadas nas pontas, tendo dificuldades para crescer. O problema é mais comum em mulheres, embora possa acontecer também em homens. Basicamente, as unhas1 podem ser frágeis e quebradiças por se tornarem muito secas ou em virtude de estarem constantemente submetidas a muita umidade.
Leia o artigo: "Unhas1 fracas. Como fortalecê-las?".
Quais são as causas das unhas1 quebradiças?
As unhas1 se tornam quebradiças quase sempre por um ressecamento extremo ou por um excesso de umidade. Algumas doenças internas ou condições ambientais desfavoráveis que podem causar esse problema são hipotireoidismo12, fenômeno de Raynaud13, doenças da pele14 como, por exemplo, psoríase15, dermatite16 atópica e eczemas17, doenças endócrinas e desnutrição18.
Além disso, algumas pessoas tem uma predisposição genética a este tipo de problema e o envelhecimento torna as unhas1 mais frágeis e secas. Também o ar seco do verão ou o uso intensivo de ar condicionado podem causar ressecamento da unha.
Alguns outros fatores podem aumentar a chance de uma pessoa apresentar unhas1 frágeis: lavagem frequente das mãos19, exposição prolongada ao frio seco, queimadura solar, exposição excessiva a produtos químicos e lesão20 repetida das pontas dos dedos.
Leia mais sobre "Queimadura de sol", "Eczema21", "Psoríase15", "Hipotireoidismo12" e "Síndrome22 de Raynaud".
Como o médico diagnostica as unhas1 quebradiças?
O diagnóstico23 de unhas1 quebradiças já é trazido pelo próprio paciente. Ao médico cabe diagnosticar as possíveis condições causais subjacentes. A deficiência de ferro costuma ser uma causa frequente.
Como tratar as unhas1 quebradiças?
Várias vitaminas e sais minerais já foram avaliados para o tratamento de unhas1 quebradiças, mas nenhum deles se mostrou muito eficaz. Quando há uma causa subjacente identificada, o tratamento, obviamente, deve ser focalizado nela.
Como evitar ou diminuir o problema das unhas1 quebradiças?
- Limitar o tempo de exposição das unhas1 à água e à quantidade de sabão utilizado para lavar as mãos19.
- Hidratantes podem ser de grande auxílio. Após as mãos19 estarem bem secas, deve-se aplicar um hidratante na pele14 e nas unhas1. Podem ser hidratantes cosméticos, para pessoas com unhas1 levemente frágeis ou cujo problema se manifeste de forma intermitente24, ou um hidratante terapêutico, que age como uma barreira, impedindo a evaporação da água das unhas1. Os hidratantes devem ser passados principalmente quando as unhas1 estão sem esmaltes.
- Usar luvas protetoras ao lavar louças com detergentes.
- Evitar exposição prolongada das unhas1 à água (como o nadar, por exemplo).
- Evitar exposição a produtos químicos que irritem as unhas1.
Veja também sobre "O hábito de roer as unhas1", "Biotina para cabelos e unhas1" e "Micose25 de unha".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.