Câncer de pele. O que é?
O que é o câncer1 de pele2?
O câncer1 de pele2 é o tipo mais comum de câncer1 no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país, segundo informações do Instituto Nacional de Câncer1 (INCA).
A maioria é fácil de tratar e representa apenas uma pequena ameaça à vida, mas um tipo, o melanoma3, é difícil de tratar, a menos que seja detectado precocemente.
Quais são os sintomas4 e os tipos de câncer1 de pele2?
Existem três tipos principais de câncer1 de pele2, que podem ter sintomas4 e aparências diferentes.
O carcinoma5 basocelular (CBC) afeta um tipo de célula6 da camada mais superficial da pele2. É um câncer1 de crescimento lento e não costuma se espalhar para outras partes do corpo.
O CBC pode afetar todas as áreas do corpo expostas ao sol. O principal sintoma7 é uma tumoração pequena na pele2, indolor, fixa, de coloração rosa ou cinza-amarronzada, com a superfície lisa, onde podem estar presentes vasos sanguíneos8. Há uma borda em cêra ou perolada. Quando a massa cresce, há o desenvolvimento de uma depressão central com bordas laminadas.
O carcinoma5 espinocelular (CEC) envolve outro tipo de célula6 na camada superficial da pele2. Ele geralmente aparece no rosto do paciente e o principal sintoma7 é uma área de pele2 espessada e escamosa9 que se desenvolve em um nódulo10 indolor, duro, marrom avermelhado, com uma borda irregular. O nódulo10 torna-se uma úlcera11 recorrente que não cicatriza.
Esses dois tipos são conhecidos como câncer1 de pele2 não-melanoma3. Eles são geralmente de crescimento lento, ocorrem em áreas da pele2 expostas ao sol e raramente se espalham no organismo (mas metástases12 raras podem acontecer).
O câncer1 de pele2 melanoma3 pode ocorrer em qualquer parte do corpo e é mais perigoso. O melanoma3 maligno tende a se espalhar muito mais rapidamente através da corrente sanguínea do que os outros dois tipos de câncer1 de pele2. Ele afeta as células13 que produzem a coloração da pele2 (os melanócitos14) e, se não for tratado com sucesso, pode se espalhar para o fígado15, pulmões16 ou cérebro17 (metástases12).
O principal sintoma7 é o rápido crescimento, com bordas irregulares e alteração da coloração da pele2. Ou há uma mudança para uma tonalidade escura em pele2 previamente normal ou uma alteração em um sinal18 de pele2 pré- existente que muda de tamanho, cor, desenvolve bordas irregulares, sangra, coça, há formação de crostas ou ficam avermelhados.
Se uma pessoa tem uma pinta que está crescendo, mudando de cor para marrom ou preto, isso deve ser mostrado ao médico imediatamente.
Ocasionalmente, o melanoma3 pode se apresentar com aumento dos gânglios linfáticos19 ou raramente em lugares inusitados, incluindo a sola do pé, boca20, unhas21 ou olhos22.
Para saber se é câncer1 de pele2 e qual o tipo, um médico irá realizar uma biópsia23, retirando toda a lesão24 ou parte dela para análise em laboratório.
Quais são as causas do câncer1 de pele2?
Embora os cientistas saibam que pessoas com a pele2 mais clara são mais vulneráveis ao câncer1 de pele2, a principal causa deste tumor25 é o excesso de exposição ao sol. Uma pele2 bronzeada não é saudável, é um sinal18 de danos a ela. A radiação ultravioleta (UV) provoca danos sutis às células13, que podem levar a alterações cancerosas.
Os tumores de pele2 não-melanoma3 são resultado da exposição solar prolongada, durante vários anos. Já a principal causa de câncer1 de pele2 melanoma3 é a exposição ao sol por períodos curtos, porém intensos.
A ocorrência de câncer1 de pele2 em pessoas de pele2 escura é extremamente rara, mas pode acontecer.
Os homens são mais propensos a desenvolver câncer1 de pele2 no pescoço26, nos ombros e nas costas27, enquanto nas mulheres eles aparecem mais nas pernas e nos braços.
Como é feito o diagnóstico28 do câncer1 de pele2?
O diagnóstico28 de um câncer1 de pele2 pode ser feito por um dermatologista ou mesmo por um médico de outra especialidade que nota uma alteração na pele2. Porém, a suspeita de um tumor25 de pele2 muitas vezes é feita pelo próprio paciente que observa mudanças na sua pele2.
Para confirmar o diagnóstico28, é realizada uma biópsia23 no local. O tumor25 precisa ser removido por uma pequena cirurgia ou mesmo durante a biópsia23 para a coleta do material para análise. Algumas vezes, é necessária uma cirurgia maior com retirada de uma margem de segurança.
Alguns exames complementares podem ser necessários para verificar a existência de metástases12 no organismo, principalmente quando se trata de tumor25 de pele2 do tipo melanoma3.
Como é o tratamento desses tumores?
Tumores de pele2 não-melanoma3 são usualmente tratados por uma pequena cirurgia para retirar a área afetada sob anestesia29 local. Outro método usado em lesões30 menores é a criocirurgia, em que o nitrogênio líquido é aplicado sobre o tumor25 para congelá-lo e matar as células13 malignas.
Alguns casos de carcinoma5 basocelular podem ser adequados para tratamento por terapia fotodinâmica, na qual usa-se um creme para sensibilizar o tumor25 e, em seguida, expõe a lesão24 a altas intensidades de luz para destruí-la.
No caso do melanoma3, se houver uma suspeita de que o câncer1 se espalhou além da camada de pele2, o tratamento com quimioterapia31 pode ser necessário para erradicar as células13 de câncer1 de pele2 existentes em outras partes do corpo.
Como é feita a prevenção do câncer1 de pele2?
- A melhor maneira de prevenir esta lesão24 é evitar a exposição excessiva aos raios ultravioletas. Você não precisa tomar banho de sol até se queimar para obter os efeitos benéficos da luz solar para a sua saúde32. Basta uma pequena quantidade de sol em horários adequados.
- A intensidade da radiação UV aumenta durante o meio do dia. Procure ficar na sombra entre 10 horas da manhã e 16 horas. Evite a exposição direta ao sol neste intervalo de tempo.
- Use chapéu de abas largas e óculos escuros quando estiver exposto ao sol.
- Aplique um filtro solar de alto fator de proteção (no mínimo FPS 15), regularmente, todas as manhãs. Renove a aplicação pelo menos no meio do dia.
- Beba bastante água para evitar o superaquecimento.
Quais cuidados devo ter com minhas pintas?
A maioria das pintas não é cancerosa, mas é fundamental acompanhar as pintas que você tem. Elas devem ser examinadas regularmente por um dermatologista, principalmente se mudarem de cor, começarem a coçar ou a sangrar, crescerem ou inflamarem.
Qualquer alteração na pele2 deve ser verificada por um médico.
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Cancer Treatment Centers of America, American Cancer Society, National Cancer Institute e American Society of Clinical Oncology.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.