Gostou do artigo? Compartilhe!

Opções de tratamentos para o diabetes mellitus

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo

O diabetes1 é uma doença que não tem cura. Não existe ex-diabético. No entanto, existem controles eficazes, capazes de manter as taxas de glicose2 em níveis adequados, permitindo uma vida relativamente normal. Também as possíveis complicações podem ser evitadas com um adequado controle da doença.

As taxas glicêmicas do diabetes tipo 23 ou aquelas tidas como pré-diabéticas podem retornar ao normal após a adoção de algumas medidas terapêuticas e, nesses casos, algumas pessoas falam em “cura”. Isso, no entanto, não é adequado, haja vista que a condição anormal retorna assim que essas medidas sejam suspensas.

Embora o diabetes tipo 14 e tipo 2 tenham um curso mais ou menos padrão em todas as pessoas, há um perfil específico em cada caso (idade, estado físico do paciente, gravidade da doença, perfil de variação da glicemia5, etc.) que deve ser levado em conta individualmente e que interfere na escolha do plano terapêutico. Por outro lado, os recursos para diagnosticar e controlar o diabetes1 têm experimentado contínuas modificações e progressos, tanto no que se refere a medicações como no que diz respeito a técnicas de apuração da glicemia5 e aplicação da insulina6.

Atualmente existem monitores contínuos de glicose2, pequenos equipamentos que podem ser aderidos à pele7 e que fornecem informações em tempo real sobre o comportamento da glicemia5, ajudando a melhorar o tratamento do diabetes1 e a diminuir o risco de complicações, embora os tratamentos de controle ainda devam ser mantidos por toda a vida.

Leia sobre "O que afeta o comportamento da glicemia5", "Cetoacidose diabética8" e "Coma9 hiperosmolar10 hiperglicêmico".

Tratamento para o diabetes tipo 14

O diabetes tipo 14 é devido a uma produção insuficiente de insulina6 pelo pâncreas11. Se uma pessoa tem diabetes tipo 14, ela precisará tomar insulina6, porque o seu corpo não produz esse hormônio12 em quantidade suficiente. O método antigo e ainda usado consiste em administrar a insulina6 por injeção13, pelo menos uma vez por dia, mas frequentemente mais vezes ao dia. Tradicionalmente, a insulina6 deve ser injetada na camada subcutânea14 da pele7 com uma seringa15 descartável.

O sistema de caneta consiste em um cartucho com insulina6 colocado em uma caneta giratória com uma agulha descartável na ponta. Esse método permite dosar mais precisamente a insulina6.

As bombas de infusão de insulina6 são equipamentos pequenos e portáteis que liberam insulina6 de modo contínuo. Elas liberam insulina6 por meio de uma cânula colocada sob a pele7 e podem conseguir um melhor controle de glicose2 do que as práticas convencionais de múltiplas injeções diárias.

Outra maneira de administrar insulina6 é inalando-a em pó a partir de um inalador. Dos pulmões16, a insulina6 vai rapidamente para o sangue17.

Em crianças e adolescentes obesos portadores de diabetes tipo 14, uma droga medicamentosa, a metformina18, tem se mostrado útil na associação com a insulina6 para o controle da resistência à insulina19 e na prevenção do ganho de peso.

Enfim, um controle adequado do diabetes tipo 14 exige:

  • Alimentação saudável, com baixa ingestão de açúcar20 e gordura21.
  • Atividades físicas regulares de pelo menos 30 minutos, 5 vezes na semana.
  • Perda do excesso de peso e controle do peso dentro da normalidade.
  • Adesão à tomada correta dos remédios prescritos pelo médico.
  • Monitoramento periódico dos níveis de glicose2 no sangue17.
  • Visitas regulares ao médico para avaliação do controle da doença e monitoramento de eventuais complicações.

Além disso, há remédios caseiros que, no entanto, não substituem o tratamento médico do diabetes1, mas que têm algum efeito hipoglicemiante22: chá de canela, chá de carqueja, chá de pata-de-vaca, chá de sálvia, chá de melão-de-são-caetano, chá de quebra-pedra e chá de anil trepador, também conhecido como insulina6 vegetal.

Tratamentos para o diabetes tipo 23

O diabetes tipo 23 é devido a uma resistência dos tecidos orgânicos em aproveitarem a insulina6 produzida. Se a pessoa tiver diabetes tipo 23, poderá vir a precisar de fazer uso de insulina6, embora não dependa dela desde o início.

A primeira providência a ser tomada no tratamento do diabetes tipo 23 é uma mudança no estilo de vida: alimentação saudável e de baixo conteúdo de açúcar20 e gordura21, estabelecimento de um programa regular de atividades físicas e de perda do peso em excesso e manutenção do peso corporal dentro da normalidade.

Se essas medidas falharem, os pacientes devem obedecer uma estrita adesão às medicações orais ou à insulina6 prescritas pelo médico. Nesses casos, o medicamento de primeira linha que ele receitará provavelmente será a metformina18, principal droga em uso clínico para esse fim desde 1950. No entanto, trata-se de medicamento com várias outras ações e potenciais efeitos colaterais23 e não deve ser tomado sem orientação e acompanhamento médicos. Esse medicamento não estimula a produção de insulina6 pelo pâncreas11 e dessa forma não comporta o risco de produzir crises hipoglicêmicas, mas age por meio de três mecanismos:

  1. Aumenta a sensibilidade dos tecidos à insulina6 (diminui a resistência à insulina19).
  2. Reduz a produção de glicose2 pelo fígado24.
  3. Reduz a absorção de glicose2 pelo trato gastrointestinal.

Tratamento do diabetes gestacional25

O diabetes gestacional25 é o aumento das taxas de glicose2 no sangue17 causada pelas alterações hormonais que ocorrem na gestante. Na maioria das vezes, o controle do diabetes gestacional25 pode ser feito apenas com orientação nutricional adequada para cada período da gravidez26. A prática de atividade física é outra medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos, mas só deve ser feita depois de ser avaliado que não existem contraindicações.

Quando esses recursos não são suficientes, há indicação de associar insulina6, cujo uso é seguro durante a gravidez26. A metformina18 também tem se mostrado útil no tratamento do diabetes gestacional25 em obesas.

A maioria das gestações que cursam com diabetes1, quando adequadamente tratadas, terão excelente desfecho e os bebês27 nascerão saudáveis. Contudo, o histórico de diabetes gestacional25 é um importante fator de risco28 para o desenvolvimento de diabetes tipo 23. Por isso, a mãe deve realizar uma nova avaliação da glicemia5 aproximadamente seis semanas após o parto, sem estar em uso de medicamentos hipoglicemiantes29.

Outros recursos para tratamento do diabetes1

Em casos especialmente graves, sobretudo de diabetes tipo 14, quando os medicamentos e as mudanças no estilo de vida não são suficientes para controlar a doença, pode ser necessário um tratamento menos comum. Algumas das opções podem ser a cirurgia bariátrica30, o "pâncreas11 artificial" ou o transplante de ilhotas pancreáticas31. Cada caso deve ser avaliado criteriosamente e individualmente por um especialista e seu paciente. Mas, até o momento, a insulinoterapia constitui o principal pilar do tratamento de pessoas com diabetes tipo 14.

A cirurgia bariátrica30 pode ajudar pessoas obesas e diabéticas tipo 2 a perder uma grande quantidade de peso e recuperar os níveis normais de glicose2 no sangue17.

O “pâncreas artificial” monitora os níveis de glicose2 no sangue17 24 horas por dia e fornece insulina6 ou uma combinação de insulina6 e glucagon32, automaticamente. Desde 2016, os Estados Unidos aprovaram um sistema denominado sistema híbrido33 de circuito fechado. Este sistema mede a glicemia5 a cada cinco minutos durante o dia e a noite e fornece automaticamente a quantidade certa de insulina6 necessária.

O transplante de ilhotas pancreáticas31 é um tratamento para o diabetes tipo 14 que ainda está na fronteira entre o experimental e o clínico.

Veja mais sobre "Diabetes gestacional25", "Hipoglicemia34" e "Curva glicêmica35".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Sociedade Brasileira de Diabetes, do National Institutes of Health e da University of California San Francisco.

ABCMED, 2020. Opções de tratamentos para o diabetes mellitus. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/diabetes-mellitus/1378998/opcoes-de-tratamentos-para-o-diabetes-mellitus.htm>. Acesso em: 13 nov. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
4 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
5 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
6 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
7 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
8 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
9 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
10 Hiperosmolar: A osmolaridade do plasma do sangue reflete a concentração de certas substâncias como a glicose, as proteínas, etc. Por exemplo, quando os valores da hiperglicemia são muito elevados, há um aumento da concentração de glicose no sangue, ou seja, há uma hiperosmolaridade.
11 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
12 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
13 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
14 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
15 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
16 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
17 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
18 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
19 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
20 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
21 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
22 Hipoglicemiante: Medicamento que contribui para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capaz de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
23 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
24 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
25 Diabetes gestacional: Tipo de diabetes melito que se desenvolve durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco da mãe desenvolver diabetes no futuro. O diabetes gestacional é controlado com planejamento das refeições, atividade física e, em alguns casos, com o uso de insulina.
26 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
27 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
28 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
29 Hipoglicemiantes: Medicamentos que contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais, sendo capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados.
30 Cirurgia Bariátrica:
31 Ilhotas Pancreáticas: Estruturas microscópicas irregulares constituídas por cordões de células endócrinas espalhadas pelo PÂNCREAS entre os ácinos exócrinos. Cada ilhota é circundada por fibras de tecido conjuntivo e penetrada por uma rede de capilares. Há quatro tipos principais de células. As células beta, mais abundantes (50-80 por cento) secretam INSULINA. As células alfa (5-20 por cento) secretam GLUCAGON. As células PP (10-35 por cento) secretam o POLIPEPTÍDEO PANCREÁTICO. As células delta (aproximadamente 5 por cento) secretam SOMATOSTATINA.
32 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
33 Híbrido: Em genética, diz-se do organismo formado pelo cruzamento de dois progenitores de raças, linhagens, variedades, espécies ou gêneros diferentes e que frequentemente é estéril. O hibridismo, natural ou manipulado, é comum entre as plantas, mas o exemplo mais conhecido é o burro ou mula, cruza entre o cavalo e a jumenta ou entre a égua e o jumento. Em linguística, diz-se da palavra formada por elementos tomados de línguas diferentes, como bicicleta: bi (latim), cicle (grego), eta (do italiano etta). Em sentido figurado, que ou o que é composto de elementos diferentes, heteróclitos, disparatados.
34 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
35 Curva Glicêmica: Ou TOTG. Segundo a NDDG (National Diabetes Data Group) o teste é feito após jejum de 12 a 16 horas, 3 dias de dieta prévia contendo no mínimo 150 gramas de carboidrato/dia. Durante o teste: não pode fumar ou comer e deve permanecer em repouso total, pode ingerir apenas água. Coleta-se uma amostra de glicemia de jejum. Administra-se ao paciente sobrecarga de glicose: No adulto: 75g Na gestante: até 100g a critério médico Em crianças: 1,75 g/ kg de peso. A concentração da solução não deve ultrapassar 25 g/dl, e o tempo de ingestão deve ser inferior a 5 minutos. Coleta-se amostras de sangue a cada 30 minutos, até 120 minutos de teste - 5 amostras. Na interpretação do teste: Normal: Glicemia de jejum inferior a 110 mg/dl Glicemia após 120 minutos inferior a 140 mg/dl Nenhum valor durante o teste superior a 200 mg/dl Tolerância Diminuída à Glicose: Glicemia de jejum inferior a 140 mg/dl Glicemia após 120 minutos entre 140 e 200 mg/dl No máximo um valor durante o teste superior a 200 mg/dl Diabetes Melito: Glicemia de jejum superior a 140 mg/dl Todos os outros resultados da curva superiores a 200 mg/dl Diabetes Gestacional: pelo menos 2 resultados como se segue: Glicemia de jejum superior a 105,0 mg/dl Glicemia de 1 hora superior a 190,0 mg/dl Glicemia de 2 horas superior a 165,0 mg/dl Glicemia de 3 horas superior a 145,0 mg/dl.
Gostou do artigo? Compartilhe!

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.