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Você tem sardas ou efélides? O que saber sobre elas?

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O que são sardas?

As sardas (ou efélides) são pequenas manchas arredondadas ou geométricas, de cor castanho escura, espalhadas na pele1, que incidem mais nas pessoas de pele1 clara. Elas não são uma doença, mas uma questão estética de sentidos variados e chegam mesmo a serem consideradas por muitas pessoas como motivo de charme.

Quais são as causas das sardas?

As sardas são causadas pelo aumento de melanina2 (pigmento que dá cor à pele1) e têm uma tendência familiar hereditária. Pesquisas com gêmeos idênticos encontraram uma grande similaridade no número total de sardas encontradas em cada um deles.

Quais são os principais sinais3 e sintomas4 das sardas?

As sardas surgem principalmente nas pessoas de pele1 clara e localizam-se preferencialmente nos locais da pele1 mais atingidos pelo sol e, por isso, tendem a se tornar mais escuras durante o verão.

Como o médico diagnostica as sardas?

O diagnóstico5 das sardas geralmente é feito pela observação direta das lesões6. O sol é capaz de disparar o mecanismo natural da melanina2 que tanto produz efeitos simples, como as sardas, e outros muito graves, como o melanoma7, por exemplo. Por isso é importante poder fazer a diferenciação entre os diversos tipos de manchas na pele1. As sardas aparecem com mais frequência em pessoas de pele1 clara, de cabelos ruivos e de olhos8 claros e costumam surgir desde a infância, por volta dos cinco anos de idade.

Como o médico trata as sardas?

O tratamento das sardas inclui o uso de substâncias despigmentantes associadas a alguns tipos de ácidos e deve ser orientado por um dermatologista. Algumas aplicações cosméticas ou maquiagens podem ser usadas com objetivos estéticos para esconder parcialmente as sardas, mas não têm qualquer efeito terapêutico. A laserterapia pode ajudar no tratamento das sardas.

Como prevenir as sardas?

  • Evite a exposição ao sol, porque assim as sardas tendem a clarear gradualmente.
  • Use protetores solares diariamente, pela manhã e renovando-o no meio do dia. Sempre que houver exposição da pele1 ao sol ou ao mormaço, use protetores solares de alta proteção UVA e UVB.

Como evoluem as sardas?

As sardas tendem a clarear e quase desaparecer quando a exposição à luz solar é evitada e a escurecer mais durante o verão.

As sardas não oferecem risco de evoluir para o câncer9 de pele1, mas, como elas também acontecem em pessoas de pele1 clara, há uma coincidência entre essas duas condições.

ABCMED, 2013. Você tem sardas ou efélides? O que saber sobre elas?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/pele-saudavel/505354/voce-tem-sardas-ou-efelides-o-que-saber-sobre-elas.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
2 Melanina: Cada uma das diversas proteínas de cor marrom ou preta, encontrada como pigmento em vegetais e animais.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
6 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
7 Melanoma: Neoplasia maligna que deriva dos melanócitos (as células responsáveis pela produção do principal pigmento cutâneo). Mais freqüente em pessoas de pele clara e exposta ao sol.Podem derivar de manchas prévias que mudam de cor ou sangram por traumatismos mínimos, ou instalar-se em pele previamente sã.
8 Olhos:
9 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
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