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Obesidade

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Sinônimos:

Excesso de peso corporal, acúmulo de gordura1.

O que é obesidade2?

A obesidade2 é uma doença crônica que afeta  indivíduos física, psíquica e socialmente, podendo ser causada por múltiplos fatores tais como doenças endocrinológicas e psiquiátricas, genética, ausência ou diminuição da atividade física, comportamento alimentar inadequado, além dos fatores emocionais. No mundo, há mais de um bilhão de adultos com excesso de peso. Destes, pelo menos 300 milhões são obesos.

A prevalência3 da obesidade2  está aumentando em todo o mundo. As condições associadas à obesidade2, como doenças cardiovasculares4, diabetes5, dislipidemia, hipertensão6, alguns tipos de tumores como o câncer7  de cólon8, reto9 e próstata10 em homens obesos e de câncer7 de mama11, vesícula12 e endométrio13 em mulheres obesas, também estão aumentando. A obesidade2 ainda predispõe a doenças como colelitíase14  (“pedras na vesícula”), osteoartrite15, osteoartrose16, esteatose hepática17, apnéia obstrutiva do sono18, alterações dos ciclos menstruais e redução da fertilidade.

Todas estas situações podem ser melhoradas com o emagrecimento. Uma redução de 5% a 10% no seu peso corpóreo é uma medida efetiva ao combate das condições mórbidas que aumentam o risco cardiovascular. Basta você decidir se quer ou não mudar os seus hábitos.

A Organização Mundial de Saúde19 (OMS) considerou esta doença como a epidemia global do século XXI. Depois do tabagismo, ela é considerada a segunda causa de morte passível de prevenção.

O que causa a obesidade2?

As condições médicas que podem levar à obesidade2 são responsáveis por menos de 2% dos casos de obesidade2.

Noventa e cinco por cento das pessoas tornam-se obesas por dois motivos: ou porque comem exageradamente e/ou porque gastam poucas calorias20, mesmo que algumas insistam em dizer que não comem quase nada.

O excesso de gordura1 resulta de sucessivos balanços energéticos positivos, ou seja, a quantidade de energia ingerida é superior à quantidade de energia dispendida. Os fatores que determinam este desequilíbrio podem ter origem genética, metabólica, ambiental e comportamental.

Quais são os fatores de risco?

É possível se tornar obeso e não apresentar os fatores de risco descritos abaixo, mas quanto mais fatores de risco você tiver, maior será sua predisposição para se tornar obeso.

  • Dietas calóricas e pobres em nutrientes fazem com que o indivíduo ingira mais calorias20 do que as que queima a cada dia, aumentando o risco de se tornar obeso.
  • Sedentarismo21: caso você não faça exercícios físicos o suficiente para queimar calorias20, você corre o risco de se tornar obeso.
  • Turnos variados de trabalho: aumentam o risco de obesidade2.
  • Doenças e medicações: o uso de certas medicações, algumas doenças hereditárias e desequilíbrios hormonais como doenças da tireóide ou Doença de Cushing aumentam o risco de obesidade2.  Além disso, há uma tendência familiar para o desenvolvimento de obesidade2, mas a razão disto ainda não é bem entendida.
  • Fumo: quando alguém pára de fumar, o seu peso pode aumentar. Entretanto, esta tendência pode ser superada pela redução das calorias20 ingeridas e pelo aumento das atividades físicas neste período. De modo geral, os benefícios para a saúde19 quando uma pessoa deixa de fumar excedem os riscos do ganho temporário de peso nesta situação.
  • Idade: a incidência22 de obesidade2 mais do que dobra entre as idades de 20 a 55 anos. Entretanto, isso pode estar relacionado à diminuição das atividades físicas nesta faixa etária.
  • Raça: há uma alta incidência22 de obesidade2 entre grupos étnicos. Nos Estados Unidos, a obesidade2 afeta 66% das mulheres negras de meia idade; 68% das mulheres mexicanas, comparado a 45% das mulheres brancas.
  • Ansiedade: estudos mostram que um em cada quatro casos de obesidade2 está associado com alterações do humor ou ansiedade, mas a relacão causal ainda não está clara.
  • Residência em zona urbana: quanto mais urbanizada é a zona de residência, maior é a prevalência3 de obesidade2.
  • Grau de informação dos pais: quanto menor o grau de informação dos pais, maior a prevalência3 de obesidade2.
  • Gravidez23 e menopausa24: podem contribuir para o aumento do armazenamento da gordura1 na mulher com excesso de peso.


Você é obeso?

O índice de massa corporal25 (IMC26), é a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Ele é calculado dividindo o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. A partir do resultado deste cálculo27, basta olhar a tabela abaixo e saber a zona de risco em que você se encontra.

 Legenda Recomendada pela Organização Mundial de Saúde19

 IMC26 (Kg/m²)  Definição

  Risco de comorbidade28

 <18.5  Baixo peso  
 18.6 a 24.9
 Normal  
 25 a 29.9
 Pré-obeso
 Aumentado
 30 a 34.9  Obesidade2  classe I
 Moderado
 35 a 39.9  Obesidade2  classe II  Grave
 > 40
 Obesidade2  classe III
 Muito grave

 

Existem diferentes tipos de obesidade2?

A forma como a gordura1 se distribui em seu corpo também contribui como fator de risco29 para doenças. Para classificar a distribuição do tecido adiposo30 no seu organismo, é usada a medida da relação cintura-quadril (RCQ), que consiste na relação entre a menor circunferência entre o gradil costal e a cicatriz umbilical31 e a maior circunferência da extensão posterior da região glútea32. Quanto maior a RCQ, maior a correlação com isquemia33 coronariana, diabetes5  mellitus, hipertensão arterial34  e dislipidemias. 

Existem dois tipos básicos de distribuição de gordura1:

Obesidade2 ginóide ou em forma de pêra: gordura1 concentrada na região subcutânea35 (abaixo da pele36), particularmente da cintura para baixo, acomete mais as mulheres. Neste tipo de obesidade2, a RCQ é menor que 0,8 para mulheres e menor que 0,9 para homens.

Obesidade2 andróide, em forma de maçã ou obesidade2 visceral: a gordura1 concentra-se no abdome37, profundamente entre as vísceras e acomete mais os homens. O tipo andróide é o que mais se relaciona com um maior risco cardiovascular. Neste tipo de obesidade2, a RCQ é maior que 0,8 para mulheres e maior que 0,9 para homens.

 Quais as consequências da obesidade2 para a saúde19?

A obesidade2 pode acarretar sérios riscos à saúde19. Segundo a cartilha da Organização Pan-Americana de Saúde19, o índice de massa corporal25 acima do ideal contribui para cerca de 58% do diabetes5, 21% das cardiopatias isquêmicas e entre 8% e 42% de certos tipos de câncer7.

Consequências da obesidade2 para a saúde19:

  • Aparelho cardiovascular38: hipertensão arterial34, arteriosclerose39, insuficiência cardíaca congestiva40 e angina41 do peito42.
  • Complicações metabólicas: hiperlipidemia43, intolerância à glicose44, diabetes tipo 245, gota46.
  • Sistema respiratório47: dispnéia48, fadiga49, síndrome50 de insuficiência respiratória51 do obeso, apnéia52 do sono e embolia53  pulmonar.
  • Aparelho gastrintestinal: esteatose hepática17, colelitíase14, refluxo gastroesofágico54 e carcinoma55 do cólon8.
  • Aparelho genito-urinário e reprodutor: infertilidade56 e amenorreia57, incontinência urinária58 de esforço, hiperplasia59 e carcinoma55 do endométrio13, carcinoma55 da mama11, carcinoma55 da próstata10, hipogonadismo hipotalâmico e hirsutismo60.
  • Outras alterações: osteartroses, insuficiência61 venosa crônica, risco anestésico, hérnias62 e propensão a quedas.
  • Alterações socio-econômicas e psicossociais: discriminação educativa, laboral e social; isolamento social; depressão e perda de auto-estima.

Como prevenir?

A prevenção da obesidade2 adulta deve ter como alvo prioritário o tratamento com êxito da obesidade2 infantil. Cerca de 30 % das crianças obesas tornam-se adultos obesos. Além disso, a obesidade2 da criança que persiste na vida adulta é uma forma mais grave de obesidade2, trazendo mais doenças e mortalidade63 do que a que se instala na vida adulta.

A prevenção da sobrecarga ponderal64 ou a reversão de pequenos ganhos de peso é mais fácil e potencialmente mais eficaz do que tratar uma obesidade2 instalada. 

As principais medidas de prevenção baseiam-se em conhecer o problema e melhorar a capacidade de lidar com ele através de estratégias de educação, alteração do comportamento e a redução da exposição a um ambiente promotor de obesidade2. A promoção de padrões de alimentação saudável e atividades físicas regulares colaboram muito para que esta doença seja evitada.

Como tratar?

O tratamento deve ser baseado em uma mudança em seus hábitos alimentares, com a restrição na ingestão de calorias20 e a prática regular de atividades físicas de acordo com o que for adequado e orientado para cada pessoa. Todas essas modificações exigem sua participação ativa e a conscientização em relação à importância de suas atitudes no futuro de sua saúde19.

O médico deve detectar os fatores que interferem de forma negativa no sucesso do seu tratamento para que este seja sustentável a longo prazo, antes de iniciar a perda de peso propriamente dita.

O primeiro passo a ser avaliado é se existe uma motivação real para o desejo de perder peso. Um programa de perda de peso vai exigir dedicação e disciplina por parte de quem deseja emagrecer. Toda mudança de hábito é inicialmente complicada, mas as vantagens advindas dessa mudança fazem com que as pessoas permaneçam buscando melhorias concretas.

Motivação através da informação sobre as dificuldades e os benefícios das mudanças de comportamento necessárias e suporte para que estas mudanças possam realmente acontecer são de extrema importância para o sucesso do tratamento.

A história dos seus hábitos alimentares é importante tanto para estabelecer um plano dietético como para a identificação de distúrbios de comportamento alimentar, que podem impedir a obtenção de resultados satisfatórios. A compulsão alimentar, o comer noturno e a necessidade de comer induzidos por certas condições emocionais devem ser explorados e tratados com cuidado.

O médico deve informar que a tendência ao ganho de peso não desaparece com o tratamento, sendo geneticamente determinada. Você precisa ter em mente que a predisposição para ganhar peso é um problema crônico65. Isto ajuda a adotar as mudanças nos hábitos alimentares e a entender que a prática de exercícios físicos regulares deve persistir por toda a vida. Por isso, é importante que a atividade física a ser realizada traga prazer e o plano dietético deve começar a fazer parte de um hábito alimentar normal.

Mudanças exigem, muitas vezes, um longo período de adaptação e o encontro de fontes alternativas de prazer que substituam o ato de comer. Assim sendo, as vantagens e desvantagens de tais mudanças devem ser avaliadas e você deve sentir-se livre para decidir, levando em conta as perspectivas do ponto de vista médico.

O estresse e a depressão são condições que podem predispor ao descontrole para comer, principalmente naqueles que não se sentem motivados para começar um tratamento. Estas condições associadas à auto-imagem negativa e à baixa auto-estima, dificultam os relacionamentos sociais, interferem no comportamento sexual e são fatores importantes que levam à falta de motivação e à sensação de impotência66  quanto às mudanças necessárias. É importante que o seu médico esteja atento e elimine estas barreiras deixando que você expresse os seus sentimentos. O aprendizado de técnicas de relaxamento, ioga e meditação podem ajudar a lidar com este tipo de descontrole para comer.

A obesidade2  tem relação com a idade?

Com o avançar da idade a quantidade de músculos67 tende a diminuir e a de gordura1 passa a representar maior porcentagem do peso total do corpo. Esta menor quantidade de massa muscular significa diminuição no metabolismo68  e diminuição na necessidade de calorias20. Se você não diminuir a ingestão calórica com a idade, certamente você ganhará peso. A menos que aumente a quantidade de exercícios que realiza.

A incidência22 de obesidade2  na infância está aumentando em todo o mundo, assim como suas complicações clínicas. Ela predomina no primeiro ano e após o oitavo ano de vida e é maior nas famílias de maior renda. Atualmente as crianças ficam muito em casa, sentadas ou deitadas na cama, jogam video-game por tempo prolongado, navegam pela internet, assistem vídeos ou estão ligadas na TV. Diminuíram suas atividades ao ar livre, com conseqüente diminuição do gasto energético e aumento do peso.

É em torno dos dois anos e meio que se definem o número de células69 gordurosas de uma pessoa adulta. Uma criança com excesso de peso pode ter maior número de células69 gordurosas que uma criança com peso normal. Na fase adulta, tendo maior número de células69 gordurosas, essa pessoa terá maior dificuldade em se manter magro. As pessoas que possuem menor número de células69 gordurosas, mesmo que venham a ganhar algum peso, não serão obesas, já que possuem poucas células69 que armazenam gordura1.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico:

- O que muda na minha rotina após o diagnóstico70 de obesidade2?
- O que acontece se eu não conseguir fazer um bom controle do meu peso?
- Quais as minhas chances de ter um filho obeso?
- A obesidade2 implica em alguma mudança na minha vida profissional?
- Quando são indicados medicamentos para o controle da obesidade2?
- Por que o controle do peso e as atividades físicas regulares são tão importantes?
- Quanto de peso eu devo perder? Em quanto tempo?
- Como minha família e meus amigos podem ajudar no controle do meu peso?
- De quanto em quanto tempo devo checar o meu peso?
- Qual o melhor tipo de atividade física para mim?

 

Fontes:

Ministério da Saúde19
Organização Pan-Americana de Saúde19 (OPAS) – Cartilha sobre Doenças Crônicas
Associação Brasileira para Estudo da Obesidade2 e da Síndrome Metabólica71

ABCMED, 2008. Obesidade. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/obesidade/22390/obesidade.htm>. Acesso em: 19 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
2 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
3 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
4 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
5 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
6 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
7 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
8 Cólon:
9 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
10 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
11 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
12 Vesícula: Lesão papular preenchida com líquido claro.
13 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
14 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
15 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
16 Osteoartrose: Também chamada de artrose ou processo degenerativo articular, resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. Entende-se por cartilagem articular, um tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos (unidos) que possuem algum grau de movimentação entre eles, sua função básica é a de diminuir o atrito entre duas superfícies ósseas quando estas executam qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo de absorção de choque. O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da mesma, é fator preponderante para o não desenvolvimento da osteoartrose.
17 Esteatose hepática: Esteatose hepática ou “fígado gorduroso“ é o acúmulo de gorduras nas células do fígado.
18 Apnéia obstrutiva do sono: Pausas na respiração durante o sono.
19 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
20 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
21 Sedentarismo: Qualidade de quem ou do que é sedentário, ou de quem tem vida e/ou hábitos sedentários. Sedentário é aquele que se exercita pouco, que não se movimenta muito.
22 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
23 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
24 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
25 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
26 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
27 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
28 Comorbidade: Coexistência de transtornos ou doenças.
29 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
30 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
31 Cicatriz umbilical: Umbigo.
32 Região Glútea:
33 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
34 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
35 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
36 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
37 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
38 Aparelho cardiovascular: O aparelho cardiovascular ou aparelho circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
39 Arteriosclerose: Doença degenerativa da artéria devido à destruição das fibras musculares lisas e das fibras elásticas que a constituem, levando a um endurecimento da parede arterial, geralmente produzido por hipertensão arterial de longa duração ou pelo envelhecimento.
40 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
41 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
42 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
43 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
44 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
45 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
46 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
47 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
48 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
49 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
50 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
51 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
52 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
53 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
54 Refluxo gastroesofágico: Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
55 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
56 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
57 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
58 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
59 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
60 Hirsutismo: Presença de pêlos terminais (mais grossos e escuros) na mulher, em áreas anatômicas características de distribuição masculina, como acima dos lábios, no mento, em torno dos mamilos e ao longo da linha alba no abdome inferior. Pode manifestar-se como queixa isolada ou como parte de um quadro clínico mais amplo, acompanhado de outros sinais de hiperandrogenismo (acne, seborréia, alopécia), virilização (hipertrofia do clitóris, aumento da massa muscular, modificação do tom de voz), distúrbios menstruais e/ou infertilidade.
61 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
62 Hérnias: É uma massa circunscrita formada por um órgão (ou parte de um órgão) que sai por um orifício, natural ou acidental, da cavidade que o contém. Por extensão de sentido, excrescência, saliência.
63 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
64 Ponderal: Relativo a peso, equilíbrio. Exemplos: Perda ponderal = perda de peso, emagrecimento. Ganho ponderal = ganho de peso.
65 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
66 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
67 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
68 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
69 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
70 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
71 Síndrome metabólica: Tendência de várias doenças ocorrerem ao mesmo tempo. Incluindo obesidade, resistência insulínica, diabetes ou pré-diabetes, hipertensão e hiperlipidemia.
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Comentários

12/07/2013 - Comentário feito por angelica
Re: Obesidade
Olá! Meu imc é de 36,5 tenho doress nas costas, joelhos, falta de ar e esofagite . Essa comorbidade favorece de conseguir a cirurgia bariatrica?? Meu convenio é a Unimed SP! ficarei grata com uma possivel resposta!

03/01/2013 - Comentário feito por claudineia
Re: Obesidade
eu estou me preparando para a cirurgia vou consultar com o sirurgiao dia 08 01 2013 estou muito anciosa para fazer . nâo estou com medo sei q vai dar tudo certo pois confio em deus. pesso 109 kilos e messo 1,61 estou doida para chegar logo a hora .sei q tem negativos e positivo mais positivo q negativo.bjs a tds ,e eu darei notiçias depois da cirurgia...

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