Candidíase: o que é? Quais as causas? E os sintomas? Como é o tratamento? E a prevenção?
O que é candidíase1?
A candidíase1 é uma infecção2 pelo fungo3 Candida albicans que afeta principalmente a membrana mucosa4 da boca5 e da língua6, mas que pode também afetar outras áreas da pele7 ou mucosas8 humanas, como o esôfago9 ou a vagina10, por exemplo. Certa quantidade desse fungo3 geralmente convive na boca5 com outros tipos de germes, controlada pelo sistema imunológico11. Se esse sistema estiver enfraquecido, o fungo3 pode crescer e gerar sintomas12. A candidíase1 constitui aquilo que nos bebês13 as pessoas chamam de “sapinho” e embora a Candida albicans seja a espécie mais frequente, outras espécies de cândidas também podem gerar a candidíase1.
Quais são as causas da candidíase1?
A candidíase1 afeta tanto homens quanto mulheres. Alguns fatores favorecem a proliferação do fungo3: medicamentos esteroides, AIDS, relações sexuais sem preservativo, diabetes14 mal compensada, gravidez15, quimioterapia16, alergias, alterações hormonais em decorrência da menopausa17, má higiene íntima, uso prolongado de antibióticos, ser muito idoso ou muito jovem, estar com a saúde18 debilitada. Os diabéticos têm maior probabilidade de ter candidíase1 oral porque o açúcar19 da saliva serve como alimento para o fungo3. Os antibióticos tomados por muito tempo também fazem aumentar o risco de candidíase1 porque matam algumas das bactérias que convivem com elas e permite um crescimento desordenado da cândida. Os bebês13 que nascem de mães afetadas podem ser contaminados. Apesar de não ser considerada uma doença sexualmente transmissível, pode ser transmitida através de relações sexuais.
Quais são os principais sinais20 e sintomas12 da candidíase1?
As lesões21 da candidíase1 são inúmeras pequenas pintas aveludadas e esbranquiçadas, geralmente na boca5 e na língua6, sob as quais há tecido22 vermelho que pode sangrar facilmente. Os sintomas12 mais frequentes da candidíase1 oral são dor, vermelhidão e placas23 brancas na mucosa24 da língua6 e da bochecha25. Nos órgãos genitais, há comichões, vermelhidão e irritação, bem como uma secreção branca e espessa, nas mulheres, e inchaço26 e vermelhidão do pênis27 e prepúcio28, nos homens. Em alguns homens, se a candidíase1 afeta a uretra29, pode surgir também um corrimento branco, semelhante ao sêmen30. Em casos graves podem aparecer distúrbios gastrointestinais e respiratórios. A candidíase1 intestinal se acompanha de resíduos esbranquiçados nas fezes.
Como o médico diagnostica a candidíase1?
Quase sempre é possível diagnosticar a candidíase1 apenas pela observação das mucosas8 afetadas, porque as lesões21 têm uma aparência muito característica, mas pode-se ainda fazer um exame microscópico31 de esfregaço das lesões21 ou uma cultura a partir delas.
Como o médico trata a candidíase1?
Inicialmente, deve-se determinar as causas que motivaram a candidíase1 e tratá-la adequadamente. Em bebês13, o tratamento para a candidíase1 não é necessário porque geralmente ela desaparece por conta própria. Aquela infecção2 moderada, que ocorre depois do uso prolongado de antibióticos, cede com o consumo de iogurte ou com o uso de cápsulas de Lactobacillus acidophilus. Podem ser usadas pomadas tópicas. Em caso grave de candidíase1 ou de um sistema imunológico11 debilitado, o médico pode prescrever um enxaguatório bucal de nistatina ou pastilhas orais de clotrimazol. Se a infecção2 tiver se generalizado, poderão ser usados medicamentos mais fortes, como o fluconazol ou o cetoconazol.
Como evolui a candidíase1?
Tratada adequadamente a candidíase1 é uma doença facilmente curável. No entanto, é preciso estar atento à possibilidade de recorrência32 da doença. Se ela se repetir com muita frequência, o médico deve pesquisar detidamente as suas causas.
Indivíduos com predisposição genética para a doença podem desenvolver a candidíase1 mesmo seguindo todas as dicas para evitá-la.
Como prevenir a candidíase1?
- Em mulheres, é importante manter uma boa higiene íntima, com o uso de água e sabão neutro durante o banho diário, mas sem exageros.
- Não consumir antibióticos e laxativos33 de forma prolongada, os quais causam alterações na flora intestinal do organismo, facilitando a multiplicação do fungo3. Caso isso seja necessário, deve-se consumir alimentos com propriedades probióticas para repor as bactérias benéficas perdidas.
- Evitar alimentos que contenham açúcar19, que é o principal alimento da cândida.
- O controle dos níveis de açúcar19 no sangue34 pode prevenir esta condição ou eliminar a candidíase1 já existente.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.