AbcMed  -  Sinais, Sintomas e Doenças
A estenose1 aórtica é uma condição em que a válvula aórtica se torna estreitada. Esse estreitamento impede que ela se abra completamente, o que reduz ou bloqueia o fluxo de sangue2 do coração3 para a aorta4 e daí para o restante do corpo. Quando o fluxo sanguíneo através da válvula aórtica é parcialmente bloqueado, o coração3 precisa trabalhar mais para bombear o sangue2 necessário para o corpo.
1 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
3 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
4 Aorta: Principal artéria do organismo. Surge diretamente do ventrículo esquerdo e através de suas ramificações conduz o sangue a todos os órgãos do corpo.
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Sim, é possível, porque alguns órgãos não são absolutamente vitais e é possível que, no caso de órgãos duplos, como rins1 e pulmões2, a falta de um deles seja compensada por seus pares contralaterais. Muitos órgãos podem ser substituídos por estruturas artificiais (próteses) ou podem ser adotados novos modos de executar as funções dos órgãos retirados, como com uma colostomia3 ou urostomia4, por exemplo.
1 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
2 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
3 Colostomia: Procedimento cirúrgico que consiste em seccionar uma extremidade do intestino grosso e expô-lo através de uma abertura na parede abdominal anterior, pela qual será eliminado o material fecal. É utilizada em diferentes doenças que afetam o trânsito intestinal normal, podendo ser transitória (quando em uma segunda cirurgia o trânsito intestinal é restabelecido) ou definitiva.
4 Urostomia: É um procedimento cirúrgico realizado para criar um novo trajeto para a saída da urina, um estoma. A urina passa a fluir através de uma abertura feita na parede abdominal e será armazenada em uma bolsa coletora.
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Situs inversus é uma condição rara (atinge cerca de 0,01% das pessoas) em que alguns ou todos os órgãos ficam localizados no lado oposto em relação ao local onde eles deveriam ser normalmente encontrados, como se fosse uma imagem de espelho.   [Mais...]
A dextrocardia (latim: dexter = direita + grego: kardia = coração1) é uma condição congênita2 rara na qual o ápice do coração1 está voltado e localizado no lado direito do corpo, em vez do lado esquerdo. Menos de 1% da população geral nasce com dextrocardia.
1 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
2 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
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A cetoacidose diabética1 e o estado hiperglicêmico hiperosmolar2 são crises hiperglicêmicas agudas do diabetes3, potencialmente fatais. Embora tenham diferenças importantes, ambas ocorrem devido à falta de efeito da insulina4 e podem ser consideradas duas manifestações do mesmo mecanismo subjacente: deficiência de insulina4.
1 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
2 Hiperosmolar: A osmolaridade do plasma do sangue reflete a concentração de certas substâncias como a glicose, as proteínas, etc. Por exemplo, quando os valores da hiperglicemia são muito elevados, há um aumento da concentração de glicose no sangue, ou seja, há uma hiperosmolaridade.
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
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