Alergia a camarão - causas, sintomas, diagnóstico e tratamento
O que é a alergia1 a camarão?
A alergia1 ao camarão é uma reação alérgica2 que acontece imediatamente ou algumas horas após a ingestão do camarão. Ela pode ser de dois tipos: (1) alergia1 à proteína do camarão e (2) alergia1 ao conservante usado nos congelados (metabissulfito de sódio).
Quando a alergia1 é à proteína, há grandes chances de que a pessoa seja alérgica também a outros frutos do mar, e basta a ingestão de um pequeno pedaço desses alimentos para desencadear uma grave reação alérgica2. Por outro lado, em quem é alérgico ao conservante o aparecimento dos sintomas3 depende da quantidade ingerida do conservante.
Quais são as causas da alergia1 a camarão?
As alergias ao camarão são causadas por uma reação exagerada do sistema imunológico4 aos alergenos5 que ele contém. Ele identifica uma determinada proteína do camarão ou o corante a ele acrescentado como prejudiciais, desencadeando a produção de anticorpos6 contra esses fatores.
Toda vez que entrar em contato com esses produtos, o sistema imunológico4 libera histamina7 e outros produtos químicos que causam os sintomas3 agudos da alergia1. Os principais fatores de risco podem ser observados se há alergias familiares de qualquer tipo e, embora as pessoas de qualquer idade possam desenvolver uma alergia1 ao camarão, ela é mais comum em mulheres adultas. Em crianças, ela é mais comum em meninos.
Quais são as principais características da alergia1 a camarão?
Os sintomas3 da alergia1 ao camarão geralmente se desenvolvem dentro de minutos ou horas após comê-lo e podem incluir: urticária8, prurido9, placas10 vermelhas na pele11, inchaço12 dos lábios, face13, língua14 e garganta15, ou outras partes do corpo, sibilos, congestão nasal ou dificuldade em respirar, dor abdominal, diarreia16, náuseas17 ou vômitos18, tonturas19 ou desmaios.
A alergia1 pode causar uma reação potencialmente fatal, conhecida como anafilaxia20, uma emergência21 médica que requer tratamento imediato. O risco de anafilaxia20 fica aumentado se a pessoa sofre de asma22 ou de quaisquer outras reações alérgicas e se tem uma história de anafilaxia20 induzida por outros alimentos.
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Como o médico diagnostica a alergia1 a camarão?
O médico se baseará nos sintomas3 e fará um exame físico que tanto pode encontrar os sinais23 da alergia1 como excluir ou confirmar outros problemas médicos. Os seguintes exames podem ser aconselháveis: (1) teste cutâneo24, mediante o qual uma pequena quantidade da proteína encontrada no camarão é injetada na pele11 para verificar se haverá ou não uma reação e (2) teste de sangue25, que pode medir a resposta do sistema imunológico4 à proteína alergênica, medindo a quantidade de certos anticorpos6 na corrente sanguínea.
Como o médico trata a alergia1 a camarão?
Ainda não existe cura para a alergia1 ao camarão. A reação alérgica2 ligeira pode ser tratada com medicamentos anti-histamínicos e corticoides para reduzir sinais23 e sintomas3. Em caso de uma reação alérgica2 grave o paciente precisará de cuidados de emergência21. Se o paciente tiver risco de anafilaxia20, deve sempre levar consigo uma injeção26 de epinefrina, a ser administrada ao primeiro sinal27 de uma reação alérgica2, enquanto o paciente procura atendimento.
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Como evolui a alergia1 a camarão?
Em casos mais raros, a alergia1 pode evoluir para um choque anafilático28, podendo ameaçar a vida.
Como prevenir a alergia1 a camarão?
A única maneira segura de evitar uma reação alérgica2 ao camarão é evitar o contato com ele (e com todos os outros moluscos em geral e produtos que os contenha). Mesmo vestígios leves de camarões (ou moluscos) podem causar uma reação grave em algumas pessoas.
Quais são as complicações possíveis da alergia1 a camarão?
Em casos graves, a alergia1 a camarões (e moluscos) pode levar à anafilaxia20, marcada por constrição29 das vias aéreas, pulso rápido, choque30, tonturas19 e desmaios. A anafilaxia20 pode ser fatal.
Conheça melhor a "Anafilaxia20" e como acontece um "Edema31 de glote32".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.