Câncer de testículo
O que é câncer1 de testículo2?
Os testículos3 estão localizados dentro do escroto4, numa bolsa de pele5 embaixo do pênis6, e produzem espermatozoides7 para reprodução8 e hormônios sexuais (sobretudo testosterona), responsáveis pelas características sexuais masculinas. No conjunto de todos os tipos de câncer1, o câncer1 testicular é raro, correspondendo a menos de 1% dos cânceres em homens. No entanto, a incidência9 tem aumentado ao longo dos anos e hoje representa o tumor10 mais comum em homens de 20 a 40 anos de idade.
Quais são as causas do câncer1 de testículo2?
Ainda não está totalmente esclarecido o que causa o câncer1 testicular. O que se sabe é que as células11 saudáveis crescem e se dividem de maneira ordenada e que o câncer1 testicular ocorre quando elas se tornam alteradas, fazendo com que esse crescimento saia do controle. As células11 cancerígenas continuam se dividindo mesmo quando novas células11 não são necessárias e formam uma massa (tumor10) no testículo2. Quase todos os tumores testiculares começam nas células germinativas12, as células11 dos testículos3 que produzem espermatozoides7.
Os fatores de risco para este tipo de câncer1 incluem um testículo2 não descido (criptorquidia13), desenvolvimento anormal dos testículos3, história familiar, idade entre 15 e 35 anos e raça branca.
Leia sobre "Criptorquidia13", "Orquite14", "Varicocele15" e "Torção16 de testículo2".
Quais são as principais características clínicas do câncer1 de testículo2?
Em alguns casos o câncer1 de testículo2 não apresenta sintomas17, sobretudo em sua fase inicial, e o diagnóstico18 costuma ser realizado durante exames para outros problemas de saúde19. O câncer1 de testículo2 geralmente afeta apenas um dos dois testículos3. Quando existem sinais20 e sintomas17 do câncer1 testicular eles incluem nódulo21 ou aumento em qualquer um dos testículos3, sensação de peso no escroto4, dor surda no abdome22 ou na virilha, coleção repentina de fluido no escroto4, dor ou desconforto em um testículo2 ou no escroto4 e aumento ou sensibilidade dos seios23.
Outros sintomas17 do câncer1 de testículo2 sinalizam que o câncer1 já se espalhou. Assim, pode ocorrer dor na parte inferior das costas24 quando ele se disseminou para os gânglios linfáticos25 no abdome22; falta de ar, dor torácica, tosse ou expectoração26 de sangue27 podem se apresentar se a doença se disseminou para os pulmões;28 dor abdominal, devido ao aumento dos linfonodos29 ou a metástases30 para o fígado31 e dores de cabeça32 ou confusão mental, devido à disseminação do câncer1 para o cérebro33, etc.
Como o médico diagnostica o câncer1 de testículo2?
Em alguns casos, os homens descobrem um nódulo21 ou aumento testicular de forma não intencional ou ao fazer um auto-exame testicular. Em outros casos, o médico pode detectar um nódulo21 durante um exame físico de rotina. Para determinar se um nódulo21 ou aumento testicular é câncer1, o médico pode recomendar uma ultrassonografia34 e exames de sangue27 para determinar os níveis de marcadores tumorais no sangue27.
Se for confirmado que o nódulo21 ou o crescimento testicular pode ser cancerígeno, a cirurgia para remover o testículo2 é recomendada. O testículo2 removido deve ser analisado para determinar se o nódulo21 é canceroso e, em caso afirmativo, qual o tipo e estágio do câncer1.
Como o médico trata o câncer1 de testículo2?
O câncer1 de testículo2 é altamente tratável, mesmo quando já tenha se espalhado. Dependendo do tipo e estagiamento, o paciente pode receber um de vários tratamentos ou uma combinação deles.
A cirurgia para remover o testículo2 afetado é o tratamento primário e radical para quase todos os estágios e tipos de câncer1 testicular. Nos casos de câncer1 testicular em estágio inicial, a remoção cirúrgica do testículo2 pode ser o único tratamento necessário. Uma outra intervenção pode ser necessária também para remover os gânglios linfáticos25 próximos.
A radioterapia35 é uma opção de tratamento para pacientes36 que tenham câncer1 testicular do tipo seminoma37. Ela pode ser recomendada após a cirurgia para remover o testículo2.
A quimioterapia38 pode ser usada em relação às células11 que já tenham se espalhado. As drogas quimioterápicas viajam por todo o corpo para matar as células11 cancerígenas que possam ter migrado do tumor10 original. A quimioterapia38 pode ser seu único tratamento, ou pode ser recomendada antes ou depois da cirurgia de remoção do linfonodo39.
Como evolui em geral o câncer1 de testículo2?
A taxa de sobrevida40 após 5 anos é de 99% se o câncer1 é localizado, de 96% se ele se espalhou apenas regionalmente e de 73% se já se espalhou à distância.
Como prevenir o câncer1 de testículo2?
Não há como prevenir o câncer1 testicular. Contudo, alguns médicos recomendam auto-exames regulares dos testículos3 para identificar o câncer1 testicular em seu estágio inicial, mas nem todos os médicos concordam que isso seja eficaz.
Quais são as complicações possíveis do câncer1 de testículo2?
O cirurgião tomará cuidado para evitar danificar os nervos ao redor dos gânglios linfáticos25, mas em alguns casos esses danos podem ser inevitáveis. Os nervos danificados podem causar dificuldade na ejaculação41, mas não impedem que o paciente tenha uma ereção42.
Os efeitos colaterais43 de uma eventual radioterapia35 podem incluir náusea44 e fadiga45, assim como vermelhidão e irritação da pele5 em áreas abdominais e virilha. A radioterapia35 também é susceptível de reduzir temporariamente a contagem de espermatozoides7 e pode afetar a fertilidade em alguns homens.
Os efeitos colaterais43 comuns da quimioterapia38 incluem fadiga45, náusea44, perda de cabelo46 e aumento do risco de infecção47. Ela também pode levar à infertilidade48 em alguns homens, que, às vezes, pode ser permanente.
Veja também sobre "Orquidopexia para corrigir a criptorquidia13".
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Cancer Treatment Centers of America, American Cancer Society, National Cancer Institute e American Society of Clinical Oncology.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.