Saiba mais sobre a vacina tríplice viral
O que é a vacina1 tríplice viral?
Chama-se vacina1 tríplice viral à associação de vacinas contra o sarampo2, a rubéola3 e a caxumba4, as quais podem ser aplicadas de uma só vez. O sarampo2, a rubéola3 e a caxumba4 são doenças causadas por vírus5 transmissíveis de pessoa para pessoa através das secreções do espirro, fala e tosse e que frequentemente causam mortes, principalmente nos lugares onde a vacinação não é satisfatória. As vacinas são feitas com vírus5 vivos atenuados e só raramente dão margens às doenças em causa.
A vacina1 tríplice viral é apresentada sob a forma liofilizada6, em frasco-ampola com uma ou múltiplas doses. Todos os três componentes desta vacina1 são altamente eficazes (cerca de 95% de soroconversão) e a proteção, iniciada cerca de duas semanas após a vacinação, confere imunidade7 por praticamente toda a vida. No entanto, em alguns adultos, a vacina1 pode perder a eficácia e não protegê-los completamente.
Quem deve tomar a vacina1 tríplice viral?
A aplicação da vacina1 tríplice viral deve ser feita em uma dose única de 0,5 ml da vacina1, por via subcutânea8, de preferência na região deltoide9. A idade ideal de aplicação é a partir dos 12 meses de idade e um reforço deve ser aplicado entre os quatro e seis anos. Essa segunda dose serve para imunizar 2 a 7% da população que não é imunizada da primeira vez. Se for dada aos quinze meses, pode ser administrada juntamente com o primeiro reforço da vacina1 tríplice bacteriana e da vacina1 contra a poliomielite10. Além dessa proteção às crianças, a vacina1 também está indicada para todos os indivíduos, especialmente mulheres em idade fértil, pela proteção que confere contra a rubéola3, enfermidade altamente teratogênica11. A vacina1 ainda está indicada para os profissionais de saúde12 que se expõem mais aos agentes etiológicos das três doenças.
Quais são as principais reações à vacina1 tríplice viral?
Após a aplicação da vacina1 tríplice viral pode ocorrer febre13 baixa e coriza14. Caso a febre13 ultrapasse 38°C, pode-se usar um antitérmico15. No local da injeção16 pode acontecer vermelhidão e formação de nódulo17, bem como pode-se observar aumento dos gânglios18 regionais, mas isso não contraindica a aplicação das doses subsequentes da vacina1. Pode ocorrer pequeno aumento da temperatura corporal, irritabilidade, conjuntivite19 e sintomas20 catarrais, os quais podem ser tratados sintomaticamente. Raramente podem ocorrer exantemas21 e convulsões, sobretudo em pacientes predispostos, se a temperatura subir acima de 39,5º C.
Quais são as complicações possíveis da vacina1 tríplice viral?
Apesar da possibilidade de ocorrerem eventos adversos tais como meningite22, encefalite23, orquite24, parotidite25, pancreatite26, artrite27 e artralgias28, a vacina1 é bastante segura e deve ser preconizada29 para todas as crianças a partir dos doze meses de idade.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.