Pintas na pele: causas, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento, prevenção, possíveis complicações
O que são pintas na pele1?
Pintas ou nevos2 são lesões3 planas ou elevadas, cuja coloração pode variar da cor da pele1 ao negro. Normalmente são chamadas pelos dermatologistas de nevos2 melanocíticos, porque melanócitos4 são as células5 que produzem melanina6, a substância responsável pela coloração da pele1. As pintas ou nevos2 podem ser pequenas, puntiformes ou até gigantes e atingirem grandes áreas do corpo. Elas podem ser pretas, castanhas, redondas, ovaladas, planas, elevadas, pequenas ou grandes. A maioria delas é inofensiva e representa somente um problema estético. Algumas são, inclusive, charmosas e embelezam o corpo. Mas algumas podem virar câncer7: eis o problema!
Quais são as causas das pintas na pele1?
As pintas na pele1 podem ser congênitas8 ou adquiridas. O conceito de que as pintas de nascença são sempre benignas é apenas parcialmente verdadeiro, principalmente no que se refere aos nevos2 gigantes. Algumas células5 se alteram ainda durante a vida embrionária e formam as pintas, as quais podem aparecer desde o nascimento ou surgir durante a vida, desencadeadas por algum motivo como exposição ao sol, gravidez9 e uso de pílulas anticoncepcionais.
Quais são os principais sinais10 e sintomas11 das pintas na pele1?
Cada indivíduo costuma ter em média 30 pintas espalhadas pelo corpo e podem chegar a mais de 100, porém o tipo delas irá depender do tipo de pele1 e do padrão familiar de cada um. Enquanto os negros geralmente têm menos pintas que os brancos, algumas pessoas claras apresentam sinais10 até nas áreas cobertas que não recebem sol, como na região glútea12, por exemplo. As pintas que não são congênitas8 começam a aparecer na infância e tendem a aumentar em número até a meia idade. As pessoas que têm mais pintas que outras costumam ter maior predisposição genética e ficam mais expostas ao sol. Especial atenção e cuidado devem ser dados às pintas que surgem sem que existissem antes e se as já existentes começam a sofrer mudanças. Essas pintas podem ser reconhecidas pela aplicação da regra do ABCD: A de assimetria, quando as pintas são irregulares; B de bordas imprecisas e contornos irregulares e mal definidos; C de coloração, em que há várias tonalidades diferentes dentro de uma só pinta e D de diâmetro, em que elas começam a crescer e atingem mais de seis milímetros.
Como o médico diagnostica as pintas na pele1?
A natureza das pintas pode ser reconhecida pelo dermatologista pelo histórico delas, relatado pelo paciente e por simples inspeção13 local. O dermatologista usa no consultório um aparelho chamado dermatoscópio, o qual permite uma melhor visualização das lesões3. É comum que as pintas suspeitas sejam removidas e submetidas a biópsias14.
Como o médico trata as pintas na pele1?
O tratamento das pintas na pele1 varia desde aquelas que não necessitam tratamentos, passando por tratamentos meramente cosméticos, de natureza estética, até o tratamento daquelas que se tornaram um câncer7 de pele1.
Como evitar que as pintas na pele1 se transformem em câncer7?
As pintas no corpo devem ser regularmente inspecionadas pela própria pessoa e um médico deve ser consultado caso seja notada alguma alteração nelas, para que as remova precocemente. Um dermatologista poderá inclusive remover antecipadamente as pintas que ele julgue potencialmente cancerígenas, mesmo na ausência de qualquer modificação.
Como evoluem as pintas na pele1?
Uma vez estabelecidas, as pintas tendem a ser permanentes e permanecem estáveis durante toda a vida da pessoa. A grande maioria delas é benigna, porém algumas podem se transformar em câncer7 de pele1.
Quais são as complicações possíveis das pintas na pele1?
A principal complicação é a malignização, com a transformação em câncer7. Felizmente isso não acontece à maioria delas, mas algumas pintas pretas podem se degenerar em melanomas, que é um dos tipos mais agressivos de câncer7, com alta possibilidade de gerar metástases15.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.