Como é a dieta que reduz a pressão arterial?
A DASH Diet é baseada na pesquisa Dietary Approches to Stop Hypertension, a qual comprovou que este tipo de alimentação reduz a pressão arterial1 e o colesterol2, além de melhorar a sensibilidade à insulina3. A dieta vai além da redução de sal ou sódio na alimentação. Tem como base a maior ingestão de frutas, vegetais, laticínios desnatados ou semi-desnatados, grãos integrais e pouca carne.
Ela foi desenvolvida para ser flexível o bastante para se encaixar no estilo de vida e preferências alimentares da maioria das pessoas e inclui todos os alimentos saudáveis da dieta mediterrânea4.
O planejamento para uma dieta que ajuda a reduzir a pressão arterial1 inclui principalmente os alimentos da tabela abaixo:
Tipo de alimento |
Número de porções para uma dieta de 1600 a 3100 calorias5 |
Número de porções para uma dieta de 2000 calorias5 |
Grãos e produtos integrais (incluindo pelo menos 3 grãos integrais a cada dia) |
6 - 12 por dia |
7 - 8 por dia |
Frutas |
4 - 6 por dia |
4 - 5 por dia |
Vegetais |
4 - 6 por dia |
4 - 5 por dia |
Laticínios desnatados ou semi-desnatados |
2 - 4 por dia |
2 - 3 por dia |
Carne vermelha magra, frango ou peixe |
1.5 – 2.5 por dia |
2 ou menos por dia |
Nozes, sementes e legumes |
3 – 6 por semana |
4 – 5 por semana |
Gorduras e açúcares |
2 - 4 por dia |
Limitar a ingestão |
Além da redução da pressão arterial1, este plano alimentar traz benefícios para a saúde6 cardiovascular, redução do colesterol2 e da inflamação7. Também ajuda na manutenção do peso corporal, funciona para adultos e crianças, e toda a família pode se beneficiar dos bons hábitos adquiridos.
Estes alimentos fornecem nutrientes importantes como cálcio, potássio e magnésio.
Quando associada à prática regular de atividades físicas, abandono do cigarro e ao consumo moderado de álcool, colabora para a construção de uma vida saudável.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.