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Orientações para isolamento domiciliar de casos suspeitos ou confirmados da COVID-19

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A COVID-19 é a infecção1 provocada pelo novo coronavírus, SARS-CoV-2. Ela cursa com sintomas2 como febre3, tosse, mal-estar, coriza4 e falta de ar e pode ser transmitida pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, tais como gotículas de saliva, espirros, tosse, secreção das vias aérea, contato pessoal próximo (beijo, toque ou aperto de mão5) com a pessoa infectada ou por contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca6, nariz7 ou olhos8.

Por isso, alguns cuidados devem ser levados em consideração por pacientes que estejam na situação de ser um caso suspeito ou confirmado da COVID-19, e precisam passar por um isolamento domiciliar.

Seguem os principais cuidados recomendados para o isolamento domiciliar desses pacientes:

  1. Manter repouso relativo, alimentar-se com dieta leve e garantir hidratação oral (pacientes com restrição hídrica por outras doenças devem seguir a orientação médica).
  2. Manter o paciente em cômodo da casa individual bem ventilado. Caso não seja possível manter em um cômodo privativo, manter a distância de pelo menos um metro da pessoa doente.
  3. Limitar o número de cuidadores e não receber visitas.
  4. Limitar a circulação9 do paciente e verificar se ambientes compartilhados (exemplo: cozinha, banheiro) são bem ventilados (manter as janelas abertas).
  5. O paciente, cuidador e familiares devem usar máscara cirúrgica bem ajustada ao rosto quando estiverem na mesma sala e durante a manipulação da pessoa doente. As máscaras não devem ser tocadas ou manuseadas durante o uso. Se a máscara ficar molhada ou suja com secreções, ela deve ser trocada imediatamente.
  6. O paciente deve cobrir a boca6 e o nariz7 durante a tosse e espirros com lenços de papel ou cotovelo flexionado, seguido de higiene das mãos10.
  7. Evitar o contato direto com fluidos corporais, principalmente os orais, ou secreções respiratórias e fezes.
  8. Evitar o compartilhamento de escovas de dentes, pratos, bebidas, toalhas ou roupas de cama. Talheres e pratos devem ser limpos com água e sabão ou detergente comum após o uso e podem ser reutilizados.
  9. Limpar e desinfetar as superfícies frequentemente tocadas, como mesas de cabeceira, controle remoto e outros móveis do quarto do paciente diariamente com desinfetante doméstico comum. Limpar e desinfetar as superfícies do banheiro pelo menos uma vez ao dia com desinfetante doméstico comum.
  10. Roupas de cama, toalhas de banho e vestimentas do paciente devem ser lavadas com água e sabão comum. Evitar agitar a roupa suja.
  11. Os pacientes devem permanecer em casa até a resolução completa dos sinais11 e sintomas2.
  12. Retornar ao Pronto Atendimento caso apresente piora do quadro clínico (persistência da febre3 além de 5 dias, piora da tosse, falta de ar ou outros sintomas2).
  13. Não usar ibuprofeno ou corticoide.
Veja mais sobre o coronavírus:
"Tempo de permanência do coronavírus nas superfícies"
"Uso de máscaras durante a pandemia12 de COVID-19"
"Coronavírus - como é, como uma pessoa se infecta e como evitar a contaminação"

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas dos sites do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e da Prevent Senior.

ABCMED, 2020. Orientações para isolamento domiciliar de casos suspeitos ou confirmados da COVID-19. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/covid-19/1367388/orientacoes-para-isolamento-domiciliar-de-casos-suspeitos-ou-confirmados-da-covid-19.htm>. Acesso em: 20 nov. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
4 Coriza: Inflamação da mucosa das fossas nasais; rinite, defluxo.
5 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
6 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
7 Nariz: Estrutura especializada que funciona como um órgão do sentido do olfato e que também pertence ao sistema respiratório; o termo inclui tanto o nariz externo como a cavidade nasal.
8 Olhos:
9 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
10 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
11 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
12 Pandemia: É uma epidemia de doença infecciosa que se espalha por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a pandemia pode se iniciar com o aparecimento de uma nova doença na população, quando o agente infecta os humanos, causando doença séria ou quando o agente dissemina facilmente e sustentavelmente entre humanos. Epidemia global.
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