Gostou do artigo? Compartilhe!

Tamponamento cardíaco

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo

O que é o tamponamento cardíaco?

O tamponamento cardíaco é uma emergência1 médica na qual há um acúmulo de sangue2 ou outro líquido no espaço entre as duas camadas do pericárdio3 (saco no qual o coração4 está envolvido), líquido este extravasado geralmente através de alguma ruptura do músculo cardíaco5 ou de exsudação6 do próprio pericárdio3, impedindo os ventrículos do coração7 de se encherem adequadamente.

Quais são as causas do tamponamento cardíaco?

O tamponamento cardíaco tem várias causas que podem provocar o extravasamento de líquidos ou sangue2, como os derrames ocasionados por inflamações8 pericárdicas agudas ou hemorragias9 na cavidade pericárdica, resultantes de um infarto10 agudo11 do miocárdio12 ou uma ruptura ou dissecção de parede de aorta13 proximal14.

Sabe-se, no entanto, que a maioria dos casos relatados na literatura está relacionada ao ferimento por arma branca. Outras causas podem ser: traumas no tórax15, câncer16, especialmente nos pulmões17 ou coração4, hipotireoidismo18, pericardite19 aguda, insuficiência renal20, ataque cardíaco recente, lúpus21 eritematoso22 sistêmico23, radioterapia24, uremia25 e cirurgia recente do coração4.

Saiba mais sobre "Infarto do miocárdio26", "Dissecção da aorta27", "Pericardite19" e "Insuficiência renal20".

Quais são as repercussões fisiológicas28 do tamponamento cardíaco?

O efeito compressivo sobre as câmaras do coração4, ocasionado pelo acúmulo de sangue2 ou outro líquido no espaço pericárdico virtual, faz com que elas sejam impedidas de relaxarem satisfatoriamente durante a diástole29 cardíaca. Assim, o coração4 não se enche de sangue2 suficientemente para manter o débito cardíaco30 e a pressão arterial31 adequados, que, por esta razão, caem abaixo de seus níveis habituais.

O saco pericárdico pode acomodar de 80 a 100 ml de líquido sem interferir no débito cardíaco30, porém devido ao fato de que as membranas pericárdicas sejam estruturas não elásticas, a hemorragia32 intrapericárdica de maior volume pode restringir o enchimento diastólico de ambos os ventrículos, prejudicando de modo grave a dinâmica da circulação33.

Quais são as principais características clínicas do tamponamento cardíaco?

Pequenos acúmulos de líquido, da ordem de 100 a 150 ml, já são suficientes para gerar as manifestações clínicas e fazer com que os sintomas34 apareçam. As manifestações clínicas mais importantes incluem veias35 do pescoço36 distendidas, aumento da frequência respiratória e cardíaca, tosse, dificuldade para engolir e/ou respirar, dor no tórax15, cianose37 em graus variados, pés e mãos38 frias e hipotensão39 ou choque40.

A clássica tríade de Beck, (1) veias35 distendidas do pescoço36, (2) bulhas abafadas e (3) hipotensão arterial41, está presente em apenas 30 a 40% dos casos, ou ainda menos. Outras alterações no exame físico que podem ser encontradas e que são muito importantes incluem congestão pulmonar e pulso paradoxal42 (queda superior a 10 mmHg na pressão arterial sistólica43 durante a fase inspiratória da respiração).

Como o médico diagnostica o tamponamento cardíaco?

Havendo suspeita clínica de tamponamento cardíaco, a identificação de derrame44 pericárdico pode ser feita pelo ecocardiograma45 transtorácico ou por meio do ultrassom FAST (Focused Assessment Sonography for Trauma), método que, em mãos38 experientes, pode apresentar até 90% de acurácia para a presença de líquido no pericárdio3.

Outros exames que podem ajudar direta ou indiretamente no diagnóstico46 são a radiografia de tórax15, o eletrocardiograma47, o ecocardiograma45 transtorácico e a ressonância magnética48. O ecocardiograma45, mesmo simples, continua sendo o exame de escolha para confirmar o diagnóstico46 nestes casos.

Leia sobre "Hipotensão arterial41", "Eletrocardiograma47" e "Ecocardiograma45".

Como o médico trata o tamponamento cardíaco?

A intervenção imediata, em caráter provisório, inclui a pericardiocentese49 subxifoideana, com agulha de ponta romba, para diminuir a quantidade de líquido no pericárdio3. A remoção de 15-20 ml de líquido já é o suficiente para uma significativa melhora hemodinâmica50 e para produzir alívio dos sintomas34. A pericardiocentese49 também pode acabar se transformando em um método diagnóstico46.

Ainda num primeiro momento de estabilização, pode ser feita a tomada de analgésicos51 intensos, como a morfina, por exemplo, e diuréticos52, visando excretar maiores quantidades de líquidos, até que o líquido intrapericárdico possa ser retirado através de cirurgia; reposição do volume de sangue2 do organismo; administração de oxigênio e repouso absoluto com a cabeça53 ligeiramente levantada.

Logo após alcançada a estabilização clínica, o tratamento definitivo inclui toracotomia (abertura cirúrgica do tórax15) em centro cirúrgico para reparo imediato da lesão54 cardíaca causadora.

Como evolui o tamponamento cardíaco?

O tamponamento cardíaco, se não tratado a tempo, pode causar choque40 e levar à morte.

Leia também sobre "Pericardiocentese49", "Crises hipertensivas" e "Pressão arterial31".

 

ABCMED, 2017. Tamponamento cardíaco. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1307583/tamponamento-cardiaco.htm>. Acesso em: 29 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
3 Pericárdio: Saco fibroseroso cônico envolvendo o CORAÇÃO e as raízes dos grandes vasos (AORTA, VEIA CAVA, ARTÉRIA PULMONAR). O pericárdio consiste em dois sacos, o pericárdio fibroso externo e o pericárdio seroso externo. O pericárdio seroso consiste em uma camada parietal externa e uma visceral interna próxima ao coração (epicárdio), com uma cavidade pericárdica no meio. Sinônimos: Epicárdio
4 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
5 Músculo Cardíaco: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo.
6 Exsudação: Líquido que, transudando pelos poros de uma planta ou de um animal, adquire consistência viscosa na superfície onde aparece.
7 Ventrículos do Coração: Câmeras inferiores direita e esquerda do coração. O ventrículo direito bombeia SANGUE venoso para os PULMÕES e o esquerdo bombeia sangue oxigenado para a circulação arterial sistêmica. Sinônimos: Ventrículos Cardíacos; Ventrículo do Coração; Ventrículo Cardíaco
8 Inflamações: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc. Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
9 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
10 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
11 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
12 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
13 Aorta: Principal artéria do organismo. Surge diretamente do ventrículo esquerdo e através de suas ramificações conduz o sangue a todos os órgãos do corpo.
14 Proximal: 1. Que se localiza próximo do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Em anatomia geral, significa o mais próximo do tronco (no caso dos membros) ou do ponto de origem (no caso de vasos e nervos). Ou também o que fica voltado para a cabeça (diz-se de qualquer formação). 3. Em botânica, o que fica próximo ao ponto de origem ou à base. 4. Em odontologia, é o mais próximo do ponto médio do arco dental.
15 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
16 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
17 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
18 Hipotireoidismo: Distúrbio caracterizado por uma diminuição da atividade ou concentração dos hormônios tireoidianos. Manifesta-se por engrossamento da voz, aumento de peso, diminuição da atividade, depressão.
19 Pericardite: Inflamação da membrana que recobre externamente o coração e os vasos sanguíneos que saem dele. Os sintomas dependem da velocidade e grau de lesão que produz. Variam desde dor torácica, febre, até o tamponamento cardíaco, que é uma emergência médica potencialmente fatal.
20 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
21 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
22 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
23 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
24 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
25 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
26 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
27 Dissecção da aorta: A dissecção aórtica ocorre quando a parede da artéria aorta, composta por três camadas laminares, se divide em duas, com consequente entrada de sangue fazendo um falso trajeto e dividindo a parede da aorta. Esta dissecção pode progredir até as artérias das pernas e obstruir o fluxo sanguíneo de outros importantes vasos sanguíneos do organismo.
28 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
29 Diástole: Período em que o miocárdio (músculo cardíaco) se relaxa. Nesta fase o sangue entra nos átrios, proveniente das veias e, em seguida, passa aos ventrículos.
30 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
31 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
32 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
33 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
34 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
35 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
36 Pescoço:
37 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
38 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
39 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
40 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
41 Hipotensão arterial: Diminuição da pressão arterial abaixo dos valores normais. Estes valores normais são 90 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 50 milímetros de pressão diastólica.
42 Paradoxal: Que contém ou se baseia em paradoxo(s), que aprecia paradoxo(s). Paradoxo é o pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria. É a aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.
43 Pressão arterial sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco, é também chamada de pressão máxima.
44 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
45 Ecocardiograma: Método diagnóstico não invasivo que permite visualizar a morfologia e o funcionamento cardíaco, através da emissão e captação de ultra-sons.
46 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
47 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
48 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
49 Pericardiocentese: Procedimento médico realizado para a drenagem de derrame pericárdico, que é o acúmulo anormal de líquido no espaço pericárdico. O pericárdio é uma membrana que envolve o coração. Esta drenagem geralmente é feita no ângulo infraesternal, abaixo do apêndice xifoide e, por isso, costuma ser chamada de pericardiocentese subxifoideana.
50 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
51 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
52 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
53 Cabeça:
54 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
Gostou do artigo? Compartilhe!

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.