AbcMed  -  Saúde da Mulher
Ooforite1 (ou ovarite) é uma inflamação2 de um ou de ambos os ovários3. A grande resistência da estrutura dos ovários3 e a sua localização de difícil acesso aos germes patogênicos, torna raro o aparecimento de uma inflamação2 autóctone4 desses órgãos. Por isso, a ooforite1 isoladamente é uma condição pouco comum e mais frequentemente ela é uma extensão do comprometimento da trompa de Falópio (tubo que liga os ovários3 ao útero5 e a cuja infecção6 se denomina salpingite).
1 Ooforite: Inflamação de um ou ambos os ovários. Pode ou não ser associada à infecção da trompa de Falópio (salpingite). A causa mais freqüente é a infecção por bactérias através do ato sexual.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
4 Autóctone: 1. Que ou quem é natural do país ou da região em que habita e descende das raças que ali sempre viveram; aborígene, indígena. 2. Que se origina da região onde é encontrado, onde se manifesta. 3. Diz-se de rocha cujos constituintes se formaram no local. 4. Na medicina, aquele ou aquilo que é formado ou originado no local onde é encontrado. 5. Na linguística, diz-se da primeira língua que se falou em um país, ou de quaisquer de suas características.
5 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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A mamografia1 é um tipo especial de radiografia, realizada com aparelhos específicos e constitui a melhor maneira de detectar o início de qualquer alteração nas mamas2, antes que o paciente ou o médico possam notá-las. Levando-se em conta a grande frequência do câncer3 de mama4, a mamografia1 deve tornar-se um exame preventivo5 de rotina para todas as mulheres, especialmente para aquelas que estejam incluídas no grupo de risco6.
1 Mamografia: Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
2 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
5 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
6 Grupo de risco: Em medicina, um grupo de risco corresponde a uma população sujeita a determinados fatores ou características, que a tornam mais susceptível a ter ou adquirir determinada doença.
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Amenorreia1 é a ausência regular de menstruação2. Pode ser primária ou secundária. A amenorreia1 primária é a ausência da menarca3, isto é, da primeira menstruação2. A amenorreia1 secundária se dá por falta de menstruação2 em mulheres que já apresentaram ciclos menstruais normais anteriormente.
1 Amenorréia: É a ausência de menstruação pelo período equivalente a 3 ciclos menstruais ou 6 meses (o que ocorrer primeiro). Para períodos inferiores, utiliza-se o termo atraso menstrual.
2 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
3 Menarca: Refere-se à ocorrência da primeira menstruação.
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Os ovários1 são dois, localizados um de cada lado do útero2, que respondem pelo desenvolvimento e amadurecimento dos óvulos e pela produção dos hormônios sexuais femininos. Os cistos existem normalmente e são pequenas bolsas dentro das quais os óvulos amadurecem e dos quais se liberam (ovulação3), após o que são preenchidos por uma massa orgânica amarelada (corpo lúteo) que produz estrógeno4. Os cistos anômalos ocorrem em 20% a 30% das mulheres e contêm material líquido em seu interior que podem produzir hormônios androgênicos5 ou serem inativos. Como esses cistos são múltiplos e pequenos (usualmente em número superior a 10, medindo de 6 a 10 mm de diâmetro), fala-se em ovários1 policísticos.
1 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
3 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
4 Estrógeno: Grupo hormonal produzido principalmente pelos ovários e responsáveis por numerosas ações no organismo feminino (indução da primeira fase do ciclo menstrual, desenvolvimento dos ductos mamários, distribuição corporal do tecido adiposo em um padrão feminino, etc.).
5 Androgênicos: Relativos à androgenia e a androgênios. Androgênios são hormônios esteroides, controladores do crescimento dos órgãos sexuais masculinos. O hormônio natural masculino é a testosterona.
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A menopausa1 não é uma doença, mas um estágio normal na vida da mulher. Tecnicamente, chama-se menopausa1 a última menstruação2 da mulher, que marca o encerramento dos ciclos menstruais e da ovulação3. Essa cessação não acontece abruptamente, na maioria das vezes. Ao aproximar-se a menopausa1, os ciclos menstruais tornam-se mais irregulares e escassos e o espaçamento entre eles vai ficando maior. Por isso, considera-se que uma mulher esteja efetivamente na plena menopausa1 depois que ela deixou de menstruar há mais de um ano.
1 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
2 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
3 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
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