Câncer do colo do útero. Saiba como ele é e como se prevenir.
O que é o câncer1 do colo do útero2?
O câncer1 do colo do útero2, também chamado de câncer1 cervical, é o segundo tumor3 mais frequente na população feminina, atrás apenas do câncer1 de mama4. É uma doença silenciosa, que normalmente demora alguns anos para se desenvolver desde uma patologia5 pré-maligna até outra nitidamente maligna. Daí a importância de se fazer exames preventivos regulares. As células6 que podem vir a desencadear o câncer1 podem ser facilmente descobertas no exame preventivo7 conhecido como Papanicolau8.
Quais são as causas do câncer1 do colo do útero2?
A causa principal do câncer1 do colo do útero2 é a infecção9 pelo papilomavírus humano (HPV), que pode ser transmitido por relação sexual. Tanto os carcinomas epidermoides (85% dos casos) como os adenocarcinomas (15% dos casos) do colo do útero2 estão associados à infecção9 pelo HPV, a qual parece facilitada pelo início precoce da atividade sexual; por múltiplos parceiros sexuais; por sexo promíscuo; por baixa da imunidade10 e por más condições de higiene. Também o fumo deve ser incluído entre os fatores de risco.
Quais são os principais sinais11 e sintomas12 do câncer1 do colo do útero2?
De início, o câncer1 de colo13 de útero14 permanece assintomático. Quando os sintomas12 aparecem, os mais importantes são:
- Sangramento vaginal.
- Corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro.
- Mais tarde, com a doença já avançada, pode-se notar: massa palpável no colo13 de útero14, hemorragias15, obstrução das vias urinárias ou intestinos16, dores lombares e abdominais, perda de apetite e de peso.
Como o médico diagnostica o câncer1 do colo do útero2?
As medidas clínicas de avaliação ginecológica, a colposcopia17 e o exame de Papanicolau8 fornecem os primeiros indícios do câncer1 de colo13 de útero14 e detectam a existência de lesões18 pré-malignas. O diagnóstico19 definitivo, porém, depende de uma biópsia20. A tomografia computadorizada21, a ressonância magnética22 e as radiografias ajudam a identificar o tamanho do tumor3 e se ele já invadiu outros órgãos e tecidos. Felizmente, cerca de 44% dos casos de câncer1 do colo do útero2 são diagnosticados ainda in situ23, o que ajuda em muito o tratamento.
Como o médico trata o câncer1 do colo do útero2?
O tratamento precoce visa extirpar as lesões18 precursoras pré-malignas. Se, no entanto, já existe a presença de tumores malignos, a cirurgia se impõe. Ela é indicada quando o câncer1 está confinado ao colo13 de útero14. De acordo com suas características clínicas e anatomopatológicas a cirurgia pode ser mais conservadora, atingindo apenas o colo do útero2, ou radical, implicando a retirada total do útero14 (histerectomia24). Além disso, o médico deve também levar em conta as condições físicas da paciente, sua idade e o desejo dela de ter, ou não, filhos no futuro. Conforme o julgamento médico diante de cada situação concreta, a radioterapia25 externa ou interna ou a quimioterapia26 podem ser indicadas, em associação com a cirurgia.
Como prevenir o câncer1 do colo do útero2?
- A vacinação contra o HPV pode ser dada a meninas e meninos a partir dos nove anos de idade. O ideal é que seja feita antes do início da vida sexual. A vacina27 contra o HPV é a medida preventiva mais eficaz, apesar de não proteger contra todos os subtipos do vírus28.
- Os exames preventivos regulares são outro recurso preventivo7 essencial.
- O uso de camisinha em todas as relações sexuais pode evitar a contaminação pelo HPV.
Como evolui o câncer1 do colo do útero2?
Se diagnosticado precocemente e se tratado adequadamente, o câncer1 do colo do útero2 apresenta praticamente 100% de chance de cura.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.