Plástica das mamas: quais são os tipos?
O que é plástica das mamas1?
A plástica das mamas1 é uma cirurgia estética que visa aumentar, corrigir o formato ou devolver o volume dos seios2. Muitas vezes é feita com a ajuda do implante3 de silicone. Há vários tipos de cirurgia plástica que podem ser feitos nos seios2, dependendo do objetivo a ser alcançado, sendo possível (1) aumentá-los, (2) diminuí-los, (3) levantá-los e até mesmo (4) reconstruí-los, nos casos de remoção devido a um câncer4 da mama5, por exemplo.
Para quem é indicada a plástica das mamas1?
Este tipo de cirurgia é mais realizado em mulheres, mas também pode ser feito em homens, especialmente nos casos de ginecomastia6, que é quando as mamas1 crescem devido ao desenvolvimento excessivo do tecido7 mamário no homem.
O implante3 de silicone é indicado para pacientes8 que desejam aumentar o tamanho das mamas1. O silicone é um material inerte e não prejudica a saúde9. A prótese10 de silicone também não interfere na fisiologia11 da mama5 e o processo de amamentação12 pode dar-se de forma normal.
Veja também "Ginecomastia6", "Prótese10 de silicone", "Amamentação12" e "Informações e cuidados sobre o câncer4 de mama5".
Em que consiste a plástica das mamas1?
A primeira providência é fazer uma ou algumas consultas com o cirurgião plástico para fazer uma avaliação completa sobre as possibilidades da cirurgia, para prestar informações ao paciente e esclarecer suas dúvidas a respeito da cirurgia. Exames laboratoriais deverão ser feitos com o intuito de verificar se o paciente dispõe de boas condições para passar pelo procedimento. O paciente deve informar sobre seu histórico médico e a respeito de remédios que esteja usando, principalmente os anticoagulantes13. Antes da cirurgia, é recomendado jejum absoluto de, no mínimo, oito horas. A prótese10 de silicone, se for o caso, pode ser colocada na região submuscular ou subglandular, segundo as características individuais de cada candidato à cirurgia. Logo após o procedimento, já se nota a mudança no formato e volume das mamas1, mas o resultado completo só ocorre dentro de alguns meses. Até o fim do processo de cicatrização, deve ser usado o sutiã cirúrgico para sustentar as mamas1. O retorno às atividades normais acontecerá dentro de alguns dias.
Algumas considerações sobre tipos específicos de cirurgia da mama5
A cirurgia de aumento das mamas1 baseia-se na utilização de implantes de silicone para colocar as mamas1 no tamanho desejado, no caso, aumentando-as em volume. Antes da cirurgia deve ser feita uma avaliação médica e exames laboratoriais que constatem um bom estado geral e as boas condições das mamas1. Uma mamografia14 ou ultrassonografia15 das mamas1 ajuda nessas avaliações. A escolha da incisão16 e do local de colocação do implante3 obedece às particularidades anatômicas das mamas1 e a preferência da paciente e do cirurgião. Após a cirurgia, os resultados são imediatamente visíveis. É provável que haja dor e inchaço17 imediatamente após a cirurgia, que diminuirão com o tempo. Alguns cuidados, no entanto, devem também ser adotados: os curativos devem ser trocados semanalmente; um sutiã especial deve ser usado por 60 dias; evitar dirigir ou carregar pesos nos primeiros 30 dias; não levantar os braços e/ou fazer esforço físico; dormir preferencialmente de barriga para cima; não tomar banhos de sol nos primeiros três meses após a cirurgia; não fazer exercícios físicos ou praticar esportes por 60 a 90 dias após a operação e fazer o controle periódico da prótese10 por meio de mamografia14, ultrassonografia15 ou ressonância magnética18.
A cirurgia de redução das mamas1 é, ao mesmo tempo, uma cirurgia estética e reparadora. É indicada para pacientes8 que tenham mamas1 grandes que se tonaram pendentes ao longo do tempo e que podem gerar sinais19 e sintomas20 como distúrbios posturais e dores na coluna. Adicionalmente, essa cirurgia pode corrigir eventuais assimetrias das mamas1 e, em casos especiais, serve também como profilaxia de algumas doenças das mamas1. Ela visa, além de diminuir o tamanho dos seios2, reposicioná-los de maneira mais harmoniosa. Nessa cirurgia, são removidas porções de pele21, tecido7 glandular e gordura22. Geralmente a paciente permanece no hospital apenas por um ou dois dias.
A cirurgia para reverter o caimento dos seios2 (mastopexia) em função de fatores como envelhecimento, grande variação do peso ou amamentação12, é feita para reposicionar as mamas1, garantindo simetria entre elas. Para realizar a cirurgia, é necessário que a paciente esteja em jejum de oito horas. A anestesia23 pode ser local com sedação24, geral ou peridural25 e pode haver ou não implante3 de silicone, dependendo da quantidade de tecido7 mamário. Nos casos em que não é necessário o uso de silicone, faz-se a retirada do excesso de pele21 e o reposicionamento do tecido7 mamário para dar um novo contorno à mama5. A cirurgia dura, em média, 2 ou 3 horas. O tempo de internação é de um dia. Além dos exames necessários antes de qualquer cirurgia, é recomendado que seja feita a avaliação da mama5 através dos exames de ultrassonografia15 e mamografia14. Após a cirurgia, os braços não devem ser elevados acima do nível dos ombros por duas semanas. O ideal é que a paciente abandone o hábito de fumar, mas, se não for possível, deve ficar pelo menos um mês sem fumar. Em geral, o médico pode receitar anti-inflamatórios, antibióticos e, se necessário, analgésicos26. A paciente deve observar repouso de 15 dias, mas só voltar a dirigir depois de 21 dias. Alguns exercícios leves, como a caminhada, por exemplo, podem ser feitos depois de um mês. Exercícios mais “pesados” só depois de dois meses. O sutiã cirúrgico deve ser usado por 30 dias.
A cirurgia de reconstrução da mama5 pode ser realizada através de várias técnicas de cirurgia plástica que tentam restaurar a mama5 após uma mastectomia27 terapêutica28 ou um trauma que suprima a mama5, considerando-se a sua forma, aparência e tamanho. Para algumas mulheres, a reconstrução mamária pode ser difícil ou impossível, devido a outros problemas de saúde9, como obesidade29, anorexia30 ou problemas circulatórios. A escolha da técnica depende dos tipos de mama5 e de certas opções da paciente e do médico. Das características da mama5 são levados em conta o tamanho, a quantidade de tecido7 a ser retirada e a presença de cicatrizes31 prévias. Basicamente podem ser usados retalhos de músculos32 e pele21 de outras regiões do corpo, além de implantes de vários tipos. Aréola e papila são reconstruídas posteriormente. O resultado final da cirurgia de reconstrução da mama5 pode ser muito satisfatório, porém, a mama5 não ficará exatamente como era antes.
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As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.