Atalho: 58YSBD9
Gostou do artigo? Compartilhe!

Apendicite. Como é o tratamento?

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie este artigo

Como a apendicite1 é tratada?

É realizada uma cirurgia para a remoção do apêndice2, chamada apendicectomia.


Nos casos em que houve formação de abscesso3 no apêndice2 inflamado, podem ser necessários dois procedimentos, um para drenar o pus4 e os líquidos do abscesso3 formado e uma segunda intervenção para remover o apêndice2 algumas semanas após o controle da infecção5.


Os antibióticos são prescritos antes da cirurgia para evitar uma peritonite6.

Anestesia7 geral geralmente é necessária e o apêndice2 é removido por incisão8 local de 5 a 10 centímetros (cirurgia aberta) ou por abertura de orifícios para a realização de uma laparoscopia9. As incisões10 são pequenas e a recuperação é rápida.

A laparoscopia9 permite uma recuperação mais rápida, mas não está indicada para todos os casos de apendicite1. Em casos de ruptura do apêndice2 ou naqueles casos em que houve disseminação da infecção5 para além do apêndice2, a laparoscopia9 não está indicada. Uma cirurgia abdominal aberta permite ao cirurgião limpar a cavidade abdominal11.


O tempo médio de permanência no hospital após a cirurgia é de um a dois dias.

 

Quando devo me comunicar com o médico após uma apendicectomia?

Sempre que surgirem:

  • Vômitos12 incontroláveis.
  • Piora da dor abdominal.
  • Vertigem13 ou fraqueza.
  • Presença de sangue14 nos vômitos12 ou na urina15.
  • Febre16.
  • Presença de pus4 na cicatriz17 cirúrgica.

Ou sempre que precisar esclarecer alguma dúvida sobre o procedimento ou sobre o que você está sentindo.

 

O que posso fazer para ajudar na recuperação após a cirurgia?

  • Evite atividades físicas extenuantes. Se o seu apêndice2 foi removido por laparoscopia9, evite atividades físicas nos primeiros 3 a 5 dias após o procedimento. Em caso de cirurgia abdominal aberta, limite as atividades físicas durante 10 a 14 dias depois da cirurgia. Pergunte ao médico quando você poderá voltar às suas atividades rotineiras.
  • Coloque um travesseiro na barriga e faça pressão leve no abdome18 antes de tossir, rir ou fazer movimentos bruscos para evitar dor no local da cirurgia.
  • Ligue para o seu médico em caso de dor não controlada pelos analgésicos19 prescritos. Sentir dor aumenta o estresse no organismo e lentifica a recuperação.
  • Movimente-se quando estiver se sentindo pronto para isso. Comece devagar a aumentar as atividades quando se sentir bem, faça caminhadas em ritmo lento e vá acelerando aos poucos.
  • Durma quando se sentir cansado. Enquanto o seu corpo se recupera, você pode sentir mais sono que o habitual. Acalme-se e descanse quando precisar.
  • Converse com o seu médico sobre o retorno ao trabalho ou à escola. Crianças podem retornar para a escola cerca de uma semana após a cirurgia. O retorno ao trabalho depende das atividades exercidas e deve ser orientado por um cirurgião.
  • Exercícios físicos como musculação, esportes competitivos e corrida devem ser evitados por 2 a 4 semanas após a ato cirúrgico.

 

A apendicite1 pode ser prevenida?

Não há maneira de prevenir uma apendicite1. Entretanto, a apendicite1 é menos comum em pessoas que têm uma dieta rica em fibras, com ingestão de frutas frescas e vegetais.

 

Quais são as complicações de uma apendicite1?

  • Ruptura do apêndice2. Caso ocorra uma ruptura no apêndice2, o conteúdo intestinal20 e os microorganismos infectantes podem se espalhar para a cavidade abdominal11 causando uma infecção5 grave, conhecida por peritonite6.
  • Formação de abscesso3. Quando um abscesso3 é formado, este requer tratamento antes que cause disseminação da infecção5 para a cavidade abdominal11.
ABCMED, 2010. Apendicite. Como é o tratamento?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/exames-e-procedimentos/54060/apendicite-como-e-o-tratamento.htm>. Acesso em: 3 mai. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Apendicite: Inflamação do apêndice cecal. Manifesta-se por abdome agudo, e requer tratamento cirúrgico. Sua complicação mais freqüente é a peritonite aguda.
2 Apêndice: Extensão do CECO, em forma de um tubo cego (semelhante a um verme).
3 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
4 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
5 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
6 Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
7 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
8 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
9 Laparoscopia: Procedimento cirúrgico mediante o qual se introduz através de uma pequena incisão na parede abdominal, torácica ou pélvica, um instrumento de fibra óptica que permite realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
10 Incisões: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
11 Cavidade Abdominal: Região do abdome que se estende do DIAFRAGMA torácico até o plano da abertura superior da pelve (passagem pélvica). A cavidade abdominal contém o PERiTÔNIO e as VÍSCERAS abdominais, assim como, o espaço extraperitoneal que inclui o ESPAÇO RETROPERITONEAL.
12 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
13 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
14 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
15 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
16 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
17 Cicatriz: Formação de um novo tecido durante o processo de cicatrização de um ferimento.
18 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
19 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
20 Conteúdo Intestinal: Conteúdo compreendido em todo ou qualquer segmento do TRATO GASTROINTESTINAL
Gostou do artigo? Compartilhe!

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.

Comentários

30/07/2012 - Comentário feito por Fernando
Re: Apendicite. Como é o tratamento?
Desde segunda a noite estive com fortes dores abdominais, mas fui deixando até terça de tarde quando não aguentei mais e fui procurar ajuda
No Hospital, fiquei mais de uma hora aguardando na sala espera, para depois ir pra outra sala de espera, onde tinha mais pacientes
Na fila e um deles já estava aguardando mais de 2 horas aguardando e minha dor aumentando... resolvi ir para a UNIMED, cheguei logo
Fui bem atendido e já fui medicado para dor (BUSCOPAN) padrão, fiquei em repouso ate final do dia o medico plantonista minha sorte era
Um gastro, falei com ele examinou, me passou uma medicação e me mandou para casa, comentou que era crise de gastrite..(achava)

Quarta de manha cedo tive que voltar as pressas para a Unimed morrendo de frio com febre alta e a dor mais forte ainda na lateral direita,
Fizeram todos os exames que podiam sangue, urina, raio x, ultrassom ..... não encontravam nada (quem analisou era um cardiologista plantonista)
era pelas 16: 00Hme liberaram para ir para casa e disseram se piorar de noite procure o Hospital de plantão ou venha aqui amanha , e eu ainda com dores... mas ainda mais fracas.
A minha irmã veio me buscar não acreditou nisso quis a opinião de um segundo médico especialista me levou para Indaial, quando em estava na maca
Efetuando a consulta deu uma crise imensamente dolorida ficava até sem ar, puxava a dor para a perna, para as costas e para o testiculo....na hora o medico
Já ligou para o cirurgião especialista para já levar para o hospital para efetuar a cirurgia urgente, a dor era tão intensa.. não tem explicação..
Era mesmo apendicite. Passei por tantos exames, profissionais e não chegavam em nenhuma conclusão.
Era 18:30 já estava nasala de cirurgia,minha cirurgia teve complicações pois já estava bem avançado necrosado foi retirado mais de 500ml de (“pus”) e já estava poroso (furado)
e começando a se espalhar pelos órgãos logo uma infecção generalizada sem controle.
Os cortes foram maiores que o normal devido o apêndice não esta no lugar certo estava acima muito próximo ao fígado.
Por isso minha recuperação será mais lenta, estou com dreno, ainda dores quando me movimento.
POR ISSO SEMPRE PROCUREM OPINIÕES DE ESPECIALISTAS MAS SEMPRE MAIS QUE 1.

23/07/2012 - Comentário feito por Paulo
Re: Apendicite. Como é o tratamento?
No meu caso, logo após chegar do serviço em 22.06 comecei a ter uma dorzinha na boca do estômago, nada muito grave, achava que eram gases.Naquela madrugada fui ao banheiro duas vezes, eu que não sou de acordar a noite.No dia seguinte a dor piorou e pedi licença médica, fui ao hospital e a médica disse para não me preocupar pois "eu não tinha nada para operar". Me receitou Luftal para gases e fui embora.No dia 25.06 a dor continuava e voltei ao médico, no mesmo hospital. Ele me deu uma injeção de Buscopan com decadron e disse tambem que não era nada grave.Nesse ínterim eu já havia marcado com uma clinica uma consulta mais detalhada, pórem só consegui para 28.06.Fui a esta consulta e o médico ao ver meu abdomen solicitou exames urgentes, mas que infelizmente não puderam ser feitos naquele dia.Então ficaram marcados para o dia seguinte de manhã. Infelizmente, ou felizmente naquela madrugada eu não suportei as dores e fui para outros Hospital da cidade vizinha. Lá o médico que me atendeu já foi falando que o caso era para cirurgia, pois minha barriga estava dura como uma tábua, solicitou vários exames, mas nem esperou pelos resultados de todos e me encaminhou para a sala de cirurgia mesmo não sabendo do que se tratava.Indicou uma laparotomia para diagnóstico e durante o procedimento foi constatada a apendicite aguda (não supurada, por pouco segundo a médica que me operou)com peritonite.Segundo a doutora meu intestino estava completamente inflamado e eu corri risco de morte devido a situação. Felizmente a operação foi um sucesso, e após 15 dias internado voltei para casa e estou me recuperando muito bem.

19/07/2012 - Comentário feito por Tácio
Re: Apendicite. Como é o tratamento?
Boa tarde pessoal, também deixarei a minha contribuição sobre o assunto bastante importante para a nossa saúde. No meu caso, fiz a cirurgia no dia 30/04/12 após uma noite de domingo pra segunda sem conseguir dormir. Acho que os eventos, no meu caso, foram muito rápidos. Com forte dor do lado esquerdo, vômitos e grandes dores pelo corpo, quase não conseguindo andar fui de imediato ao hospital. Fazendo os exames na parte da manhã de praxe (urina, sangue, ultra) foi detectado a situação a qual estava, com apêndice com cerca de 11mm. Não teve outra, a tarde foi realizada a cirurgia e chegando a passar 2 dias no hospital. No dia 12/05/12 retirei os pontos e, no caso, passei o mês de maio e junho em casa pelo INSS, voltando a trabalhar agora no dia 02/07/12. Com mais de 12 semanas após a cirurgia, hoje 19/07/12 comecarei a realizar os primeiros exercícios leves, pois, tendo como esporte correr 3x por semana não consigo ficar mais parado. Então, o meu abraço a todos e tudo bem em suas recuperações.

11/07/2012 - Comentário feito por Lilinho
Re: Apendicite. Como é o tratamento?
Eu me operei no dia 26/06 com Apêndice, estava inflamado, porém, ñ sentia tanta dores, antes da cirurgia, foi feita uma eco e uma tomografia detectou a tal da apêndice 1,8 cm.Fiquei 3 dias sem comer
Emagreci 7 klos depois dos 15 dias q deu hj dia 11/07 tirei os ponts, o meu medico q me operou me deu mais 45 dias para q eu possa me recuperar e voltar as minhas atividades físicas, pois no meu trabalho faço força e é perigoso criar uma hernia.
O meu único medo e de ir pra rua rsrs.
A minha saúde e em primeiro lugar...
Abraçs a tds.!

30/06/2012 - Comentário feito por Geníce
Re: Apendicite. detecção, cirurgia e recuperação
Bem eu estava indo trabalhar normalmente no dia 13/06/2012 quando em menos de 5 minutos de chegada senti fortes dores da parte direita abaixo do umbigo, dores muito fortes que não diminuiam e pareciam gases, sentia vontade de urinar, mas ao ir ao banheiro nada acontecia, tomava bastante agua com receio de ser crise urinaria ou de rim. fui ao medico e ele apertou o local onde sentia doer, solicitou um hemograma e medicou com injeção de buscopan, o que aliviou as dores. Quando o resultado do hemograma veio para surpresa não foi detectado nada, estava tudo normal e então fui orientada a ir pra casa pois segundo ele deveria ser alguma má digestão e se voltasse a sentir dor tomasse buscopan. Segui para casa e a dor começou a voltar lentamente, em casa cotinuaram as vontades de ir ao banheiro e nada acontecia. Ao tomar buscopan para aliviar as dores fortes começei a vomitar e a dor a aumentar. Segui para outro hospital e novamente fui medicada com injeções e foi solicitada uma ultrasonografia. No dia seguinte exame de urina, sangue e internamento. Apos fiz uma a ultrasonografia total do abdomen onde foi detectada uma alça destendida, rapidamente o medico orientou que seguisse para o centro clinico do hospital que era caso cirurgico. De repente ja estava ana sala de cirurgia. Tive muito medo, mas o conforto era parar de sentir aquela dor que mim pertubava a 2 dias. apaguei apos anestezia e so acordei no final da cirurgia com muito frio. Sentia muito frio, uma impaciencia tamanha e não sentia nada do meu corpo abaixo do meu pescoço e a vontade era olhar para ver meu corpo, mas fui orientada a não erguer a cabeça para não sentir ansia de vomito, não falar para não dar gases, não mim alimentar e nem tomar agua ao menos naquela noite. Enfim cirurgiada no dia 14 recebi alta no dia 16, estava otima, mal sentia dores, porem depois que voltei pra casa senti febre umas 2 ou tres vezes, mas graças a deus nao era nada, fiquei sendo medicada com anti inflamatorio e outro para gases, como e ficava inquieta conversava muito e isso causava muitos gases, acho que o momento vai dificil é levantar quando estava deitava mesmo com ajuda sentia como se doesse tudo. enfim com 10 dias tirei os pontos e estou mim recuperando, estou fazendo alguns trabalhos da faculdade em casa, mas so vou realmente voltar para as aulas depois dos 30 dias recomendados, por fora ta ficando saradinho afinal ja fazem 7 dias que tirei os pontos, mais por dentro não sei como tá e portanto os medicos devem saber mais que eu, fico inquieta mas vou seguir a recuperação como orientado pelos medicos, provavelmente perca meu emprego ja que o atestado pro trabalho é de 60 dias, mas minha saude esta em primeiro lugar e vou seguir tudo a risca.
A todos que passarem por isso recomendo rapidamente a procurar um ou mais medicos, afinal se eu tivesse confiado no primeiro medico eu ainda estaria tratando meu caso clinico como uma ma digestão.
e aos que ja passaram desejo saude e felicidades.

26/06/2012 - Comentário feito por Luísa
Re: Apendicite. Como é o tratamento?
Ao contrário de algumas pessoas que postaram seus comentários, não tive dificuldade para ser diagnosticada com a Apendicite. O processo foi bem rápido.. Comecei sentindo dores no estômago na sexta (tomei sal de frutas, pensando que era algo que eu havia comido.. rs) tive uma leve melhora, mas no dia seguinte, a dor persistia, porém em outro local. Comecei a sentir dores do lado direito, bem próximo ao osso ilíaco. Não doía tanto quanto eu imaginava que doesse uma apendicite, mas percebi que a dor era constante e que estava aumentando, resolvi ir ao hospital com a expectativa de ser diagnosticada com gases, ou pedras nos rins, infecção alimentar, ou qualquer outra coisa que não fosse apendicite.. Mas não deu outra! rs O exame clínico apontou grandes chances de apendicite, e a partir daí começou a sessão de soro, ultrassom, exame de urina e de sangue, para a confirmação e em seguida a internação. Quanto a cirurgia, não consigo nem descrever o medo que eu estava sentindo! Medo da anestesia não pegar e eu não conseguir dizer aos médicos; medo de doer demais; de tudo! rs mas nossa... foi tranquilo demais! Deitei, trocaram o soro que eu estava tomando por um soro quente (pra que eu não sentisse frio ao acordar da sedação), injetaram o sedativo, e juro, não passou mais de três segundos eu estava completamente apagada! rs Precisei tomar três peridurais, e não me lembro de absolutamente nada. Quando acordei estava numa sala tranquila, sem conseguir mexer as pernas, com um cobertor quentinho, tv ligada, operadinha da silva. No dia seguinte tomei alta, e dois dias depois já estava na faculdade fazendo prova (que meu médico não leia isso! rs).

19/06/2012 - Comentário feito por Ronaldo
Re: Apendicite. Como é o tratamento?
Li todos os comentários anteriores e percebo como sofreram e sofrem ainda, por isso tenho que dar minha contribuição. Sofri durante 8 dias, passando por vários médicos e tomando vários medicamentos que não resolviam nada até ser operado no dia 05/06/12 com um apendice supurado em uma situação bastante grave. Passei 13 dias internado e hoje estou em casa em recuperação. Aqui vai a minha dica: Para quem tiver Unimed, procurem o Hospital São Lucas no Bingen, Petrópolis-RJ e tenham muita fé em Deus que tudo se resolverá.

04/06/2012 - Comentário feito por Luiz
Re: Apendicite. Como é o tratamento?
Meus amigos tratamento de apendicite só com cirurgia.
Fiz minha cirurgia em maio de 2012, fui ao médico numa sexta feira fiz exame de sangue, urina e um ultra-som no abdome, mas os médicos não me deram muita firmeza no diagnóstico achavam que poderia ser apêndice (estava medindo 8,7mm) se eles estavam em dúvida preferir ir embora não queria ser operado atoa. Na troca de plantão o cirurgião que havia entrado preferiu que eu voltasse no outro dia (sábado). No sábado fui até outro hospital fiz uma tomografia e o médico me falou que meu apêndice estava medindo 10 mm e que não teria pra onde correr teria que operar.
Operei no mesmo sábado e no domingo já estava em casa graças á DEUS e ao médico que me deu o diagnóstico com certeza.
Irei tirar os pontos dia 12 de junho só esta doendo um pouquinho na incisão feita no umbigo.
Espero que ao tirar os pontos continue tudo bem.
OBS. A cirurgia que fiz foi com vídeo e anestesia foi dada nos terminais colocados na veia no mesmo local onde se coloca o soro. Os médicos podiam nos dizer que a anestesia não é na coluna, deixaria agente mais calmo...
Podem ir sem medo que a cirurgia é muito tranqüila, um abraço e boa sorte.

26/05/2012 - Comentário feito por Gisela
Re: Apendicite. Como é o tratamento?
Bom, segue a minha contrinuição, no domingo dia 13, dia das mães começei a sentir uma dorzinha na barriga abaixo do umbigo. Imaginei ser uma crise de cistite. Na segunda-feira a dor se parecia mais ainda com a infeccção urinária, portanto, agendei com a minha ginecologista para a terça. Ela sem me examinar receitou antibióticos e solicitou um exame de urina. Começei a tomar logo já que o exame de urina demoraria 5 dias para ficar pronto. De quarta para quinta sofri muito com dores com dificuldade para andar até o banheiro além de calafrios. Liguei na quinta para minha médica que me aconselhou a continuar os remédios, aumentando de 3 para 6 dias o tempo para tomar o antibiótico, e se não melhrasse que eu procurasse um urologista. De quinta para sexta sofri muito acordando várias vezes e quando amanheceu fui direto ao Hospital. Lá o medico solicitou exames de sangue, urina e ultra-som. Com com uma certa dificuldade para diagnosticar a apendicite, após a ultra-som, o medico solicitou uma endovagina. Após esse exame ainda solicitou uma tomografia computadorizada. As 13h estava certo de que teria que operar pois o meu apendice já estava supurado, com pus e fezes, peritonite. As 20:30h o médico não tinha chegado ao hospital e havia avisado que só viria no dia seguinte. Precisou ameaçarmos sair do hospital para que ele chegasse. Operei no dia 18 de maio às 23h e hoje a dor está mais amena mas sofri muito com dores e gases. Também sinto muita dor ao evacuar. Espero que melhore logo.

25/05/2012 - Comentário feito por Regiane
Re: Apendicite. Como é o tratamento?
MINHA CIRURGIA TA RECENTE, FIZ NA TERÇA AGORA DIA 23 DE MAIO, HOJE, DIA 25 JA ESTOU EM CASA ; SINTO MUITAS DORES NO LOCAL DA ANESTESIA, TODO MOVIMENTO QUE FAÇO DÓI, E HORRIVEL, MAS UMA HORA TUDO ISSO VAI PASSAR, TENHO TOMADO ANTINFLAMATORIO DE 6 EM 6 HORAS, E REMEDIO PRA DOR TAMBEM, ESPERO ME RECUPERAR LOGO... TCHAU..

  • Entrar
  • Receber conteúdos