Orientações para tratamento da cefaleia
Cefaleia1 tipo enxaqueca2
Embora não haja cura para a enxaqueca2, existe uma série de tratamentos que podem ajudar bastante.
Como é feito o controle dos fatores predisponentes e desencadeantes?
- Distribuir adequadamente a carga de tarefas, evitando acúmulo, seja no trabalho, seja em casa.
- Para as pessoas que trabalham o dia inteiro, evitar o estresse de levar trabalho para casa.
- Procurar dormir adequada e regularmente, evitando dormir pouco ou demais, ou seja, estender o sono além do horário usual de acordar.
- Evitar fadiga3 excessiva.
- Fazer as refeições em horários regulares e não pular refeições.
- Eliminar os alimentos identificados como desencadeantes das crises.
- Reduzir a ingestão de café, chá e álcool.
- Evitar o uso de analgésicos4 sem supervisão médica.
- Evitar exposição à luz, ruídos e cheiros fortes.
- Realizar uma atividade física regular, mas não se exercitar em dias muito quentes.
- Fazer um controle da pressão arterial5 – a hipertensão6 pode ser um fator facilitador das crises de enxaqueca2.
- Avaliar a possibilidade de medicamentos estarem facilitando as crises – dentre eles devemos chamar a atenção para os anticoncepcionais.
Como é o tratamento de ataque ou abortivo?
É o tratamento da crise – repouso em local escuro, relaxamento. Com isto muitas crises são abortadas logo no inicio. Nas dores mais fortes o uso de analgésicos4 tem sido indicado.
Como é o tratamento profilático ou preventivo7?
Existem algumas situações em que é necessário um tratamento diário, prolongado (6 a 12 meses), no sentido de evitar crises. Sabe-se que a presença de dor facilita o aparecimento de novas dores.
Vários medicamentos podem ser utilizados, mas a maioria não tem nenhuma ação analgésica – sua ação é nos mecanismos centrais da enxaqueca2.
Bibliografia:
- Conhecer e enfretar - dor de cabeça8 e enxaqueca2 - Ed. Contexto - Getúlio Daré Rabello
- Manual de tratamento da cefaléia1 - Ed. Revinter - Joel R. Saper, Stephen D. Silberstein, C. David Gordon, Robert L. Hamel
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.