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Hipertireoidismo e Tireotoxicose. Qual a diferença?

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Embora os termos (tireotoxicose e hipertireoidismo1) sejam usados como sinônimos para descrever a síndrome2 de excesso de hormônios tireoidianos, isto não corresponde ao fenômeno fisiopatológico.

Qual a diferença entre hipertireoidismo1 e tireotoxicose?

A tireotoxicose é a síndrome2 clínica que acontece quando os tecidos são expostos a altas doses de hormônios tireoidianos circulantes. Na maioria dos casos, a tireotoxicose ocorre devido a uma hiperatividade da glândula3 tireoide4, ou seja, ao hipertireoidismo1. No entanto, ocasionalmente, ela pode ocorrer devido a outras causas, como a ingestão excessiva de hormônios tireoidianos ou por produção excessiva de hormônios tireoidianos por tecido5 tireoidiano ectópico6.

Quais são os sinais7 e sintomas8 da tireotoxicose?

  • Taquicardia9 
  • Nervosismo, irritabilidade
  • Queda no rendimento profissional
  • Bócio10 
  • Aumento da sudorese11
  • Tremores
  • Fadiga12 fácil
  • Calor, pele13 úmida, intolerância ao calor
  • Retração palpebral, olhar fixo
  • Perda de peso
  • Aumento da pressão arterial14 
  • Taquicardia9
  • Sopro tireoidiano 
  • Fraqueza muscular
  • Oftalmopatia infiltrativa 
  • Insônia
  • Onicólise15 
  • Aumento de apetite
  • Fibrilação atrial 
  • Esplenomegalia16 
  • Desconforto ocular
  • Ginecomastia17 
  • Hiperdefecação
  • Anorexia18
  • Constipação19

Procure um endocrinologista20 ou clínico geral caso apresente alguns destes sinais7 ou sintomas8.

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Mayo Clinic, do National Health Service do Reino Unido e da American Thyroid Association.

ABCMED, 2011. Hipertireoidismo e Tireotoxicose. Qual a diferença?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/tireoide/177255/hipertireoidismo-e-tireotoxicose-qual-a-diferenca.htm>. Acesso em: 10 out. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
2 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
3 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
4 Tireoide: Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUÉIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
5 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
6 Ectópico: Relativo à ectopia, ou seja, à posição anômala de um órgão.
7 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
8 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
9 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
10 Bócio: Aumento do tamanho da glândula tireóide, que produz um abaulamento na região anterior do pescoço. Em geral está associado ao hipotireoidismo. Quando a causa desta doença é a deficiência de ingestão de iodo, é denominado Bócio Regional Endêmico. Também pode estar associado a outras doenças glandulares como tumores, infecções ou inflamações.
11 Sudorese: Suor excessivo
12 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
13 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
14 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
15 Onicólise: Destruição da unha devido a infecções micóticas, bacterianas ou por processos tóxicos.
16 Esplenomegalia: Aumento tamanho do baço acima dos limites normais
17 Ginecomastia: Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática.
18 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
19 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
20 Endocrinologista: Médico que trata pessoas que apresentam problemas nas glândulas endócrinas.
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Comentários

26/05/2013 - Comentário feito por Ana
Re: Hipertireoidismo e Tireotoxicose. Qual a diferença?
tenho 37 anos eu e o meu marido planeamos ter o nosso terceiro filho fiz alguns exames medicos e fui impedida de engravidar pois descobri que tenho hipetiroidismo estou medicada com eutirox 125 e os meus valores da t4 e tsh nao melhoram. ultimamente tenho sentido muito cansaco e tonturas com muita frequência . perdi a esperança de ser novamente mae

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