O que devemos saber sobre o prolapso retal?
O que é prolapso1 retal?
Prolapso1 retal é a saída parcial ou completa da parte terminal do reto2 para fora do ânus3.
Qual é a causa do prolapso1 retal?
O prolapso1 retal pode originar-se de diversos fatores, que podem se somar, como esforço para evacuar, partos vaginais repetidos, enfraquecimento dos músculos4 de sustentação do reto2 e problemas neurológicos. O prolapso1 retal ocorre principalmente em crianças com menos de seis anos de idade, porque nelas a parede do reto2 ainda é frouxa e com pouca fixação aos tecidos mais profundos, e nas pessoas idosas, em que as estruturas anatômicas de sustentação do reto2 estão enfraquecidas. Entre os idosos é mais frequente em mulheres com mais de 60 anos, mas pode ocorrer fora dessa faixa, devido a um esforço intenso para evacuar ou à prisão de ventre. Nas crianças, pode estar associado a certas verminoses e à diarreia5 e nos adultos muitas vezes acontece juntamente com a prisão de ventre.
Quais são os principais sinais6 e sintomas7 do prolapso1 retal?
O sinal8 mais evidente é a presença de uma massa avermelhada que faz saliência na abertura do ânus3, especialmente após uma evacuação, e que é o revestimento interno do reto2. Essa massa pode sangrar e pode se tornar desconfortável e dolorosa. Com frequência existem condições associadas como incontinência fecal9 ou obstipação10. Pode ocorrer também dor abdominal, sensação de uma massa no ânus3, ardência, sensação de peso no ânus3, dificuldade para defecar e sensação de evacuação incompleta.
Como o médico diagnostica o prolapso1 retal?
O médico diagnostica o prolapso1 retal por meio do exame físico. Testes de laboratório e exames de imagem podem determinar as causas subjacentes. Um diagnóstico11 diferencial deve ser feito entre prolapso1 retal e hemorroidas12, porque embora sejam afecções13 distintas, os sintomas7 são semelhantes.
Como o médico trata o prolapso1 retal?
O tratamento do prolapso1 retal é basicamente cirúrgico. A cirurgia pode ser feita por via abdominal, com fixação do reto2, ou por via anal, com a retirada da parte do reto2 que tenha sofrido extrusão14. O paciente pode procurar empurrar a parte do reto2 que tenha vindo para fora para dentro do ânus3, com movimentos delicados, usando para isso um pano limpo e umedecido. Os pais podem fazer a mesma coisa com os filhos pequenos, devendo previamente aprender a técnica de fazê-lo com algum profissional de saúde15. Em crianças, costuma acontecer que a solução da causa subjacente resolva o problema. A pessoa afetada deve colocar-se em posição que favoreça esse processo, deitada de lado e com os joelhos junto ao peito16. De resto, o prolapso1 retal pode ser paliativamente tratado com medicações, de modo a aliviar os sintomas7, como o sangramento ou a dor, se houver, ou os fatores agravantes, como as constipações intestinais ou as diarreias, por exemplo.
Como evolui o prolapso1 retal?
Com o tratamento adequado, a maior parte dos pacientes experimenta uma melhora importante dos sintomas7. O sucesso do tratamento dependerá de fatores como o estado de saúde15 do paciente e o grau de enfraquecimento dos músculos4 da região. O prolapso1 retal pode ser radicalmente curado quando se recorre ao tratamento cirúrgico, que consiste em unir o reto2 ao osso sacro17 ou extrair a parte do reto2 que tenha sido externada.
Como prevenir o prolapso1 retal?
A solução das causas subjacentes é a melhor maneira de prevenir as recidivas18 do problema.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.