Hipogonadismo: conceito, causas, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento e evolução
O que é hipogonadismo?
Hipogonadismo é o termo usado para descrever a condição de uma diminuição da função das gônadas1 (ovários2 ou testículos3), as quais têm duas funções principais:
- Produzir hormônios sexuais.
- Produzir os óvulos (femininos) ou os espermatozoides4 (masculinos).
O hipogonadismo pode ser primário ou secundário e afetar tanto os homens quanto as mulheres. No hipogonadismo primário os testículos3, nos homens, ou os ovários2, nas mulheres, são primariamente afetados. No hipogonadismo secundário eles são atingidos devido a outra doença que afeta outra parte do corpo. O déficit de hormônios sexuais pode ocasionar um mau desenvolvimento das características sexuais primárias ou secundárias e resultar em infertilidade5. O termo geralmente é aplicado para os defeitos permanentes e não para os temporários ou reversíveis, consequentes a uma deficiência hormonal tratável.
Quais são as causas do hipogonadismo?
O hipogonadismo pode ser congênito6 ou adquirido. Neste último caso, ele é consequência de alguma outra doença que também afeta os testículos3 ou os ovários2.
Quais são os principais sinais7 e sintomas8 do hipogonadismo?
O hipogonadismo masculino implica numa menor produção de hormônios androgênicos9 (testosterona, sobretudo) e nos sintomas8 correspondentes (baixa produção de espermatozoides4, sobretudo). O quadro clínico do hipogonadismo masculino, na verdade, varia de acordo com a época de sua instalação. Se ele é de início pré-puberal, podem ocorrer: hipodesenvolvimento da genitália10 interna ou externa; diminuição dos pelos pubianos, axilares ou peitorais; impotência11; infertilidade5; pele12 delgada, de coloração clara. Se ele for de início na fase adulta, as alterações principais se manifestarão na potência sexual e na capacidade reprodutiva. Pode ocorrer diminuição do pelo corporal, do desejo sexual e da potência; aumento da gordura13 visceral; ginecomastia14; infertilidade5; aumento da fadiga15 e depressão.
Nas mulheres, os sintomas8 mais proeminentes de hipogonadismo se verificam nos ossos, com osteoporose16 e/ou osteoartrose17. Outros sintomas8 são: dores de cabeça18; visão19 borrada e diminuição ou ausência de desejo sexual. Podem ainda ocorrer níveis diminuídos de ovulação20 e infertilidade5. As mulheres que desenvolvem hipogonadismo no início da vida adulta podem experimentar o aparecimento de sintomas8 típicos da menopausa21, tais como, ondas de calor, rubor, acessos de raiva22, secura vaginal.
Alguns sinais7 e sintomas8 do hipogonadismo congênito6 podem ser: ausência de sinais7 de puberdade até os 13 anos em meninas e 14 anos em meninos, parada de desenvolvimento da puberdade, amenorreia23 primária nas mulheres e micropênis e ausência de pelos faciais nos homens após os 17 anos de idade.
No hipogonadismo adquirido pode ocorrer: impotência11 e infertilidade5 nos homens e amenorreia23 primária ou secundária e infertilidade5 nas mulheres.
Como o médico diagnostica o hipogonadismo?
Para o diagnóstico24 do hipogonadismo são importantes uma detalhada história clínica e exame físico, os quais podem ser complementados por dosagens hormonais, exames de imagens, determinação da idade óssea e cariotipagem.
Como o médico trata o hipogonadismo?
O tratamento do hipogonadismo masculino ou feminino visa corrigir a insuficiência25 de hormônios pela reposição deles e restabelecer a espermatogênese ou a ovulação20 em seus níveis normais.
Como evolui o hipogonadismo?
Mulheres com hipogonadismo têm maior risco de câncer26 de mama27 e ataques cardíacos.
Se o hipogonadismo é congênito6 ou adquirido na infância precoce, ele pode arruinar o desenvolvimento sexual da pessoa. Se surge na idade adulta, o resultado mais significativo pode ser a infertilidade5.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.
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