Como é a rubéola?
O que é rubéola1?
A rubéola1 é uma doença infecciosa viral, causada por um Togavírus e transmitida de uma pessoa a outra por via respiratória. A doença afeta principalmente crianças entre cinco e nove anos e é mais frequente nos países com climas temperados, durante a primavera. Desde a introdução da vacina2, ela se tornou rara ou mesmo extinta nos países desenvolvidos, embora continue comum nos países mais pobres.
Quais são as causas da rubéola1?
A rubéloa é causada pelo Rubella virus3. A transmissão se faz por contato direto (secreções de nariz4, boca5 e garganta6 ou por sangue7, urina8 ou fezes) ou por secreções ou gotículas expelidas por meio de espirros, tosse, beijo, etc. Depois de multiplicar-se na faringe9 e em órgãos linfáticos, o vírus3 dissemina-se pelo sangue7 e pela pele10.
Quais são os principais sinais11 e sintomas12 da rubéola1?
O período de incubação13 da rubéola1 dura de 12 a 19 dias. Seus principais sintomas12 são parecidos com os de outras doenças virais comuns na infância e envolvem febre14 baixa; manchas avermelhadas pelo corpo; dores de cabeça15 e no corpo; dificuldades de deglutir16; entupimento nasal e crescimento dos gânglios17. As manchas avermelhadas são causadas principalmente pelos mecanismos de defesa do organismo e não pelo vírus3 propriamente dito. Elas aparecem primeiro na face18 e atrás das orelhas19 e depois se espalham pelo corpo inteiro. O vírus3 da rubéola1 pode atravessar a barreira placentária e causar malformações20 fetais ou aborto espontâneo, algumas simples, mas outras extremamente graves (glaucoma21, catarata22, malformação23 cardíaca, retardo no crescimento, surdez, etc.).
Como o médico diagnostica a rubéola1?
Nem sempre o diagnóstico24 clínico é fácil, devido à semelhança da rubéola1 com outras doenças causadas por vírus3. O exame sorológico é capaz de detectar os anticorpos25 específicos.
Como o médico trata a rubéola1?
A rubéola1 não tem tratamento específico. Os tratamentos possíveis visam minorar os sintomas12 (febres, dores, etc.) enquanto o organismo desenvolve sua resistência ao vírus3. Geralmente a rubéola1 cura-se sozinha, sem tratamento. Deve-se observar moderado repouso e beber muita água, sucos e chás, para ajudar a repôr as perdas de líquidos, sais minerais e vitaminas.
Como prevenir a rubéola1?
A melhor maneira de prevenir a rubéola1 é a vacinação. A vacina2 antirubéola pode ser tomada juntamente com a antisarampo (dupla viral) ou com a antisarampo e anticaxumba (triplice viral).
Mulheres gestantes não devem receber a vacina2 e as que tenham sido vacinadas devem evitar engravidar dentro do prazo de um mês, pelo risco de contaminação do feto26 pelo vírus3 da vacina2, mesmo enfraquecido.
Pessoas contaminadas devem ter seus copos, talheres e pratos separados das pessoas não imunizadas.
As pessoas infectadas devem evitar locais públicos durante o período da doença em que sejam transmissores.
Como evolui a rubéola1?
A infecção27, geralmente, tem evolução autolimitada e em metade dos casos não produz qualquer manifestação clínica perceptível.
A vacina2 deve ser tomada por todas as mulheres que pretendam engravidar, pois a rubéola1 adquirida durante a gravidez28 tem altos riscos de causar morte fetal, parto prematuro, aborto espontâneo e malformações20 fetais.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.