Neurodermite - sinais, sintomas, causas, diagnóstico, tratamento, possíveis complicações
O que é neurodermite?
A neurodermite, também conhecida como neurodermatite ou lichen simplex chronicus (líquen plano crônico1), é uma condição de pele2 que começa com uma coceira na pele2. O ato de coçar ou de esfregar constantemente a pele2 demanda ainda mais coceira. Este ciclo de coceira faz com que a pele2 afetada se torne espessa e coriácea (semelhante à textura do couro). O paciente pode desenvolver várias lesões3 com coceira, geralmente no pescoço4, pulso, antebraço5, coxa6 ou tornozelo7.
Quais são as causas da neurodermite?
As causas exatas da neurodermite não são inteiramente conhecidas. Às vezes, ela começa com algo que simplesmente roça ou irrita a pele2, como roupas apertadas ou uma mordida de inseto, por exemplo. Em alguns casos, a neurodermite está associada a outras condições da pele2, como pele2 seca, eczema8 ou psoríase9.
O estresse e a ansiedade também podem provocar prurido10. As mulheres são mais propensas a desenvolver neurodermite do que os homens e a idade predominante é entre os 30 e 50 anos.
Saiba mais sobre "Secura da pele2", "Eczema8 atópico", "Psoríase9", "Estresse" e "Ansiedade".
Quais são as principais características clínicas da neurodermite?
Os sinais11 e sintomas12 de neurodermite incluem manchas na pele2 com coceira, textura de couro ou pele2 escamosa13 nas áreas afetadas, porções da pele2 vermelha ou mais escuras do que a pele2 restante. A condição envolve áreas como cabeça14, pescoço4, pulso, antebraço5, tornozelo7, vulva15, escroto16 ou ânus17.
A coceira, que pode ser intensa, também pode ser intermitente18 ou constante. Quanto mais a pessoa coça, mais coceira aparece. A coceira pode ser tão intensa que pode se manifestar mesmo enquanto o paciente está dormindo, muitas vezes chegando a acordá-lo. A neurodermite não é fatal ou contagiosa19, mas a coceira pode ser tão intensa ou recorrente que interrompe também a função sexual e uma melhor qualidade de vida.
Como o médico diagnostica a neurodermite?
O diagnóstico20 da neurodermite é eminentemente21 clínico, baseado na história médica do paciente e na observação direta das lesões3. Não há nenhum exame específico que diagnostique a neurodermite.
Como o médico trata a neurodermite?
O tratamento da neurodermite aguda deve ser feito com o uso de cremes à base de corticoides, duas vezes por dia, durante sete dias. O tratamento deve ser complementado com a ingestão de bastante líquido e o uso de cremes hidratantes. Deve-se evitar quaisquer medidas que agridam ainda mais a pele2, como água quente e o uso de esfoliantes ou buchas.
Leia sobre "Prurido10 ou coceira", "Corticoides", Urticária22" e "Alergias".
Um recurso caseiro que, no entanto, não exclui nem substitui o tratamento indicado pelo médico, consiste em aplicar compressas de chá de camomila, que ajuda a aliviar a coceira. A ruptura do ciclo de coceira da neurodermatite é o maior desafio a ser vencido. Para que a pessoa deixe de se coçar, ela pode usar um remédio antialérgico e uma pomada de corticoide. Estes remédios ajudarão a resistir à coceira e a proteger a pele2. O sucesso do tratamento depende da resistência ao impulso de coçar as áreas afetadas ou de encontrar medicamentos que acabem com ela.
Como prevenir a neurodermite?
É importante resistir, o quanto possível, ao impulso de se coçar, porque isso desencadeia mais coceira. Também devem ser identificados e eliminados os fatores que possam agravar o problema.
Quais são as complicações possíveis da neurodermite?
O coçar persistente pode levar a uma ferida, uma infecção23 bacteriana ou a cicatrizes24 permanentes e mudanças na cor da pele2. A coceira também pode interromper o sono da pessoa e piorar sua qualidade de vida.
Veja também sobre "Cicatrização e cicatrizes24" e "Dermatite seborreica25".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.