Hiperplasia endometrial: o que é? Quais são as causas e os tipos? Como são feitos o diagnóstico e o tratamento?
O que é hiperplasia endometrial1?
Hiperplasia endometrial1 é o aumento de espessura do revestimento do útero2, quase sempre acompanhada pelo desarranjo da sua arquitetura celular. Esse espessamento é devido ao excesso de estrogênio que ocasiona uma proliferação anormal, que vai desde um estado fisiológico3 exacerbado, até o carcinoma4 ”in situ". Geralmente ocorre em mulheres que não ovulam todos os meses ou durante a terapia de reposição hormonal feita somente com estrogênio. A hiperplasia endometrial1 nem sempre está relacionada ao câncer5, mas ela aumenta o risco dessa patologia6.
Quais são os tipos de hiperplasia endometrial1?
- Hiperplasia7 simples do endométrio8: caracterizada pelo espessamento homogêneo do tecido9 endometrial.
- Hiperplasia7 cística do endométrio8: gera nas paredes internas do útero2 um aspecto de "queijo suíço" e nos casos mais graves pode estar relacionado ao câncer5 do endométrio8.
- Hiperplasia7 focal do endométrio8: na hiperplasia7 focal do endométrio8 os pólipos10 se projetam para dentro da cavidade uterina, estreitando assim o tamanho normal do órgão.
- Hiperplasia7 atípica do endométrio8: lesão11 endometrial um pouco mais grave que as anteriores. Mais frequentemente está relacionada ao desenvolvimento de câncer5 e pode levar à necessidade de retirada preventiva do útero2.
Quais são as causas da hiperplasia endometrial1?
A causa principal da hiperplasia7 do endométrio8 é a exposição excessiva ao estrogênio, o que pode ocorrer se a mulher não ovular todos os meses, realizar terapia de reposição hormonal ou ser portadora de tumor12 no ovário13. O risco maior de desenvolver hiperplasia endometrial1 ocorre entre os 40 e 60 anos de idade.
Quais são os principais sinais14 e sintomas15 da hiperplasia endometrial1?
Os principais sinais14 e sintomas15 da hiperplasia endometrial1 são:
- Sangramento uterino.
- Dores abdominais e cólicas16.
- Aumento discreto do tamanho do útero2.
Como o médico diagnostica a hiperplasia endometrial1?
O diagnóstico17 da hiperplasia endometrial1 é feito através dos sintomas15 relatados e confirmado através de uma ultrassonografia18 transvaginal que mede a espessura do endométrio8. As atipias citológicas (alterações da morfologia celular) constituem-se no achado histológico19 mais importante para prever o risco para o carcinoma4 de endométrio8.
Como o médico trata a hiperplasia endometrial1?
O tratamento da hiperplasia endometrial1 vai depender do tipo e da gravidade da hiperplasia7, da idade da paciente e do desejo ou não que ela tenha de engravidar. As opções terapêuticas incluem curetagem20 do tecido9 endometrial ou uso de medicamentos orais, intramusculares ou intrauterinos. Após o tratamento deve ser feita uma biópsia21 do endométrio8 para verificar o sucesso ou não do tratamento.
Como manter sob controle a hiperplasia endometrial1?
Fazer acompanhamento periódico com exames médicos e de imagem a cada seis meses ou um ano. Seguir corretamente as orientações do seu ginecologista.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.