O que é um susto?
O que é o susto?
O susto é uma reação biológica que ocorre quando uma pessoa se defronta com algo inesperado e ameaçador. É o medo provocado por uma circunstância imprevista e intimidadora como, por exemplo, um barulho intenso, uma visão1 horrenda, uma notícia ruim e inesperada.
É constituído por uma reação fisiológica2 e comportamental do corpo humano3 contra possíveis ameaças, que resulta no lançamento de adrenalina4 na corrente sanguínea. A adrenalina4 prepara o corpo humano3 para uma reação de luta ou fuga. Entre os eventos que ela promove estão o redirecionamento da corrente sanguínea do sistema intestinal para os músculos5, a aceleração do ritmo cardíaco e a elevação da pressão arterial6.
Após cerca de dez minutos, a quantidade de adrenalina4 vai caindo e o organismo vai voltando ao seu estado de equilíbrio.
Qual é a função do susto?
O susto visa preparar o corpo humano3 para reagir às ameaças, reais ou supostas, mesmo quando elas de fato não existem como, por exemplo, nos filmes de terror ou de suspense. Mas o susto, se for muito intenso e sequenciado, pode até causar parada cardíaca e levar à morte, principalmente por infarto do miocárdio7, arritmias8 cardíacas ou acidente vascular cerebral9, devido à vasoconstrição10 e pelo aumento abrupto da pressão sanguínea.
Muitos sustos são engraçados e divertidos para as pessoas que o assistem, embora, por vezes, provoque choro e mal-estar naqueles que o sofrem.
Quais são as manifestações do susto?
As manifestações do susto dependem da sua intensidade e são respostas automáticas que não podem ser controladas ou evitadas, levando a alterações físicas e psíquicas. Num susto de grande monta, em geral, a pessoa sente tremedeira, dilatação da pupila (olhos11 arregalados), dores corporais, palidez, contração muscular e, como consequência, arrepio dos pelos e dilatação dos brônquios12, com aceleração da respiração. Pode haver também grito involuntário e, algumas vezes, perda dos sentidos e até desmaio.
Algumas das reações ao susto não têm uma função definida e são apenas herança genética de nossos ancestrais.
Veja também sobre "Estresse", "Ansiedade", "Transtorno ansioso social" e "Psicoterapia".
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.