Hemangiomas: definição, tipos, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento, evolução, prevenção e complicações possíveis
O que é hemangioma?
Um hemangioma (do grego haema = sangue1; angeio = vaso; oma = tumor2) é um acúmulo anormal e benigno de vasos sanguíneos3 na pele4 ou em órgãos internos, o que significa um acúmulo de sangue1.
Existem diferentes tipos de hemangiomas, sendo os principais:
- Hemangioma cavernoso: malformação5 dos capilares6 e dos vasos sanguíneos3.
- Hemangioma fragiforme e tuberoso: que se desenvolvem nas primeiras semanas de vida e são proliferativos.
- Hemangioma plano: é congênito7.
- Hemangioma tumoral: apresenta volume saliente.
- Hemangioma capilar8: situado na camada superior da pele4.
- Hemangioma vertebral: localiza-se na coluna vertebral9.
- Hemangioma hepático: é aquele que surge no fígado10.
Quais são as causas dos hemangiomas?
Cerca de um terço dos hemangiomas são hereditários ou congênitos11 e estão presentes desde o nascimento; o restante aparece nos primeiros meses de vida. Alguns aparecem nas primeiras seis semanas de vida e crescem rapidamente. Também são comuns em adolescentes e adultos jovens.
Quais são os principais sinais12 e sintomas13 do hemangioma?
Eles podem situar-se nas camadas superiores da pele4 (hemangioma capilar8), localizar-se mais profundamente na pele4 (hemangioma cavernoso) ou ser uma mistura de ambos. A maioria dos hemangiomas se situa na face14 e no pescoço15, aparece como uma lesão16 vermelha ou arroxeada saliente na pele4 ou como um tumor2 saliente de vasos sanguíneos3, mas pode aparecer em órgãos como o fígado10, baço17, pâncreas18, boca19 e bolsas sinoviais20. Os hemangiomas podem estar presentes desde o nascimento ou surgir nos primeiros meses de vida.
Como o médico diagnostica o hemangioma?
Muitos hemangiomas superficiais podem ser diagnosticados clinicamente através de um exame físico direto, pela simples inspeção21 local. Nos mais profundos ou combinados, pode-se fazer o diagnóstico22 por meio de uma tomografia computadorizada23 ou de uma ressonância magnética24, às vezes, realizadas por outros motivos, já que em muitas ocasiões eles são assintomáticos. Frequentemente os hemangiomas estão associados com outras condições patológicas, geralmente raras, também genéticas ou congênitas25. Nesses casos, outros exames podem ser necessários para diagnosticar essas patologias.
Como o médico trata o hemangioma?
Os hemangiomas superficiais muitas vezes não têm repercussão clínica e incomodam mais como problema estético. Muitas vezes desaparecem por si próprios, deixando a pele4 normal ou com pequenas manchas. Em algumas situações podem ser usados os raios laser para removê-los. O tratamento dos hemangiomas também pode ser feito com corticoides, escleroterapia26 (injeção27 de determinados medicamentos dentro de um capilar8 ou veia para destruí-la), cirurgia para remover pequenos tumores ou tratar o crescimento anormal do hemangioma. Atualmente estão sendo tentados outros tratamentos físicos e medicamentosos. Quando ele ocorre em órgãos internos de bebês28, pode provocar complicações que demandam cirurgia.
Como evolui o hemangioma?
Quando o hemangioma incide no bebê ele geralmente tende a crescer durante o primeiro ano de vida, tornando-se elevado e esponjoso e depois passa a regredir, até desaparecer.
Inicialmente um hemangioma começa sendo rosado, evoluindo com o tempo para vermelho e vermelho escuro.
Alguns hemangiomas pequenos e superficiais normalmente desaparecem sozinhos.
A perda excessiva de sangue1 de um hemangioma pode ser fatal, se ele for volumoso.
Como prevenir o hemangioma?
Não há como prevenir a ocorrência de um hemangioma.
Quais são as complicações possíveis do hemangioma?
A complicação mais temível dos hemangiomas é o sangramento diante de traumas mínimos.
Alguns hemangiomas, dependendo de sua localização e volume, podem interferir com a visão29, respiração, alimentação e outras funções vitais.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.