Urografia excretora: como é este exame?
O que é a urografia1 excretora?
A urografia1 excretora é um exame radiológico que faz uso de um contraste iodado para estudar a árvore excretora urinária a partir dos rins2. É, geralmente, o primeiro exame pedido nesses casos, complementado depois pela ultrassonografia3, tomografia computadorizada4 ou ressonância magnética5. A urografia1 excretora oferece importantes informações anatômicas e funcionais sobre a árvore urinária e permite a detecção de anomalias genéticas, deformidades patológicas, cálculos e tumores renais.
Como é feito o exame da urografia1 excretora?
O preparo para o exame inclui jejum de 8 horas e esvaziamento intestinal por meio de laxantes6 orais e retais (fleet enema7) visando livrar o intestino de conteúdos que podem obscurecer as imagens dos rins2 e das vias urinárias excretoras. Existem várias maneiras de realizar o exame e o método varia conforme as características da patologia8 presumida. Em todas as maneiras o paciente estará deitado numa mesa, em decúbito dorsal9 (de barriga para cima), e receberá por via venosa um contraste iodado opaco aos raios X, o qual começa a ser rapidamente eliminado pela urina10.
A maneira mais simples de se realizar a urografia1 excretora consiste na tomada em seguida de uma radiografia de abdômen em incidência11 anteroposterior antes e imediatamente depois da injeção12 do contraste (minuto zero), mas radiografias posteriores podem também ser tomadas 5, 10 ou 15 minutos mais tarde. O ângulo de incidência11 pode variar segundo a solicitação do médico. A bexiga13 também pode ser radiografada antes e depois de a pessoa urinar, permitindo uma análise estrutural e funcional dela. Desse modo, a urografia1 excretora possibilita a avaliação do tamanho, eixo, contorno e simetria funcional dos rins2, fornece uma visão14 de sistema coletor de urina10 e do perfil, volume e retenção pós miccional da bexiga13.
Quem deve fazer o exame da urografia1 excretora?
A urografia1 excretora geralmente é feita por pessoas que sofrem de dores nas vias urinárias, hematúria15 (presença de sangue16 na urina10) de causa desconhecida, infecção17 do trato urinário18, obstrução urinária aguda, massas renais, urolitíase, nefrocalcinose e anormalidades congênitas19. Também deve ser feita em paciente que apresente massa abdominal ou pélvica20 não identificada, traumatismo21 renal22 e insuficiência renal23. Seu uso mais frequente costuma ser na análise de cálculos renais.
Quais são os efeitos colaterais24 da urografia1 excretora?
Praticamente, os efeitos colaterais24 das urografias excretoras são leves e passageiros e devidos ao contraste. Pode haver calor no corpo, gosto metálico na boca25, náuseas26 e vômitos27. Também podem ocorrer reações alérgicas ou anafiláticas ao contraste e dor e ardência leves no local da injeção12.
E depois de feita a urografia1 excretora?
Depois da urografia1 excretora o paciente deve tomar bastante água para ajudar a eliminar mais rapidamente o contraste.
Por algum tempo, também deve manter vigilância sobre possíveis reações alérgicas (erupções na pele28, coceiras, etc.).
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.