Lipoaspiração. Conheça mais antes de fazer.
O que é lipoaspiração?
Lipoaspiração é uma operação mediante a qual são removidas as células adiposas1 e a gordura2 indesejada é retirada de partes localizadas do corpo. A gordura2 removida de um ponto pode ser injetada em outros, se assim for desejado, conferindo ao corpo uma melhor conformação. Esse procedimento é também chamado de lipoescultura. Contudo, há que se ter em conta que grande parte desta gordura2 (cerca de 80%) é reabsorvida dentro de um ano.
A gordura2 corporal pode depositar-se em vários tecidos do organismo, mas a maior parte dela fica no tecido subcutâneo3. Geralmente as cirurgias de lipoaspiração são feitas por motivos exclusivamente estéticos. As partes corporais mais comumente visadas são barriga, mamas4, coxas5, nádegas6, pescoço7, queixo (“papos”), flancos8 (“pneus”), cintura, joelhos e parte posterior dos braços.
Por que e como é feita a lipoaspiração?
A gordura2 corporal é acumulada nas chamadas células adiposas1. A genética determina a maneira como ela é distribuída em nosso corpo. A gordura2 localizada dificilmente diminui com regimes alimentares ou com exercícios, mesmo que focados nesses locais, e necessita ser artificialmente retirada. O método mais usual de fazer isso é a lipoaspiração. Por ele, a gordura2 é sugada por um aspirador, através de uma cânula introduzida sob a pele9, com o paciente anestesiado.
Dependendo da quantidade de gordura2 a ser removida e da extensão da área visada, a anestesia10 pode ser local, peridural11 ou geral. O prazo de internação geralmente varia entre 12 e 24 horas. O médico é o profissional adequado para fazer essas avaliações.
Deve ficar claro, que a lipoaspiração não é um tratamento para emagrecer, mas como retira uma grande quantidade de gordura2 do organismo pode melhorar a auto-estima do paciente.
Quais as complicações que podem ocorrer com a lipoaspiração?
A complicação mais comum nas grandes lipoaspirações é o seroma, um acúmulo de líquido claro, semelhante ao plasma12, na região da intervenção, formando uma espécie de bolsa d’água. Isso pode ocorrer também em outros tipos de cirurgia e pode ser prevenido pela colocação prévia de drenos ou pela punção do líquido, geralmente sem prejuízo do resultado final da operação.
Outras complicações possíveis são hematomas13, infecções14, irregularidades cutâneas15 posteriores, tromboses16, acidentes cirúrgicos ou anestésicos e distúrbios hidroeletrolíticos.
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites da Revista Brasileira de Cirurgia Plástica e da U.S. National Library of Medicine - National Institutes of Health.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.