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Pneumonia em adultos. Parte I.

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Pneumonia1 em adultos – Parte I


Conheça a doença, os sintomas2, o diagnóstico3 e o tratamento


O que é pneumonia1?

Pneumonia1 é uma inflamação4 nos pulmões5 geralmente causada por uma infecção6 por bactérias, vírus7, fungos ou outros parasitas. Esta doença representa uma preocupação particular em pessoas com mais de 65 anos, crianças pequenas, portadores de doença crônica ou deficiência no sistema imunológico8. Ela também pode ocorrer em jovens e em pessoas saudáveis.

Frequentemente a pneumonia1 é uma complicação de uma outra condição, como por exemplo de um resfriado comum. Os antibióticos podem tratar a maioria das formas de pneumonias bacterianas, mas a resistência das bactérias aos antimicrobianos tem aumentado principalmente pelo uso incorreto de medicamentos.

Pacientes com pneunomia são muitas vezes internados e, dos internados, de 5 a 10% são encaminhados para tratamento em unidade de tratamento intensivo (UTI).


Quais são os sintomas2?

Os sintomas2 podem variar bastante, dependendo das condições de saúde9 da pessoa e do tipo de microorganismo que está causando a infecção6. Muitas vezes, a pneumonia1 mimetiza um resfriado comum no seu início, começando com febre10 e tosse, e pode não ser reconhecida como uma condição mais séria.

Os sintomas2 mais frequentes são:

  • Febre10
  • Tosse inicialmente seca que evolui para tosse produtiva
  • Respiração rápida (taquipneia11)
  • Dor no peito12 ou dor torácica, que torna-se mais forte com os movimentos respiratórios e com a tosse
  • Sudorese13
  • Calafrios14
  • Dor muscular
  • Dor de cabeça15
  • Perda de apetite
  • Fraqueza
  • Náuseas16
  • Vômitos17

Pessoas que fazem parte dos grupos de risco para pneumonia1, como idosos, crianças abaixo de um ano de idade, doentes crônicos ou pessoas com déficits imunológicos podem apresentar poucos sintomas2. Os idosos, ao invés de ter a febre10 alta que muitas vezes está presente na pneumonia1, apresentam queda da temperatura e alteração do sensório na ausência de sintomas2 respiratórios.


Como a pneumonia1 acontece?

Estamos frequentemente expostos a bactérias e vírus7 que causam pneumonia1, mas nosso corpo possui defesas (tosse, espirro, flora de microorganismos que vive em nosso organismo sem causar doenças e nos protegendo, células18 do sistema imune19, etc.) para evitar invasão e danos ao sistema respiratório20.

A pneumonia1 ocorre quando estas defesas falham e microorganismos chegam aos pulmões5, causando inflamação4 e infecção6.

A pneumonia1 bacteriana é a mais frequente, ocorrendo em aproximadamente 50% dos casos. A causa mais comum é uma bactéria21 chamada pneumococo. As pneumonias virais podem ser causadas por muitos tipos diferentes de vírus7. Ocorrem mais comumente no outono e no inverno. Elas podem ser complicadas por pneumonias bacterianas.


Como os microorganismos que causam a pneumonia1 chegam ao organismo?

Os microorganismos podem chegar ao pulmão22 por:

  • Aspiração de secreções da orofaringe23
  • Inalação de aerossóis
  • Disseminação hematogênica24 (através da corrente sanguínea)
  • Disseminação a partir de um foco infeccioso na parede torácica25, no mediastino26 ou no andar superior do abdome27
  • Reativação local


Como o diagnóstico3 é feito?

O diagnóstico3 de pneumonia1 é feito com a história clínica do paciente, um exame físico detalhado e a realização de uma radiografia do tórax28.

A radiografia é importante para confirmar ou excluir o diagnóstico3 de pneumonia1, determinar sua extensão e localização, avaliar a gravidade ou a ocorrência de complicações e auxiliar no diagnóstico3 diferencial com outras patologias.

Nos casos mais graves, alguns exames complementares podem ser solicitados para definir melhor as condições do paciente. Geralmente são realizados hemograma, glicemia29, ureia30 e creatinina31, eletrólitos32, proteínas33 totais, pH, gasometria arterial, sorologia para HIV34 ou exames da secreção.

Estes exames são realizados para verificar a contagem das células18 de defesa (leucócitos35) e localizar informações que identifiquem infecção6 por vírus7, bactérias ou outros microorganismos específicos, além de estabelecer a gravidade do quadro clínico.

Para o diagnóstico3 do agente etiológico36 da pneumonia1 (o que nem sempre é possível determinar) estão disponíveis alguns exames como hemocultura, estudo microbiológico37 do escarro, toracocentese38 (quando há derrame39 pleural), aspirado transtraqueal, lavado broncoalveolar40, punção transtorácica, exames sorológicos e pesquisa de antígenos41 urinários.


Quando visitar um médico?

Já que a pneumonia1 pode trazer riscos à saúde9, o ideal é procurar um médico no início dos sintomas2. Ou seja, quando apresentar tosse persistente, dificuldade para respirar, dor torácica que piora com os movimentos respitratórios, febre10 (principalmente acima de 38,9°C, com calafrios14 ou sudorese13) e sempre que após um resfriado a pessoa observar uma piora dos sintomas2.

Você deve estar alerta principalmente se for idoso, fumante, ingerir bebidas alcóolicas em excesso, ter uma doença de base, estar fazendo quimioterapia42 ou usando medicação por longo período como, por exemplo, prednisona que pode prejudicar a atividade do sistema imune19.

Para idosos e pessoas com doenças cardíacas a pneumonia1 pode ser uma ameaça à saúde9. O médico deve ser procurado precocemente.


Quais os fatores de risco?

Fatores associados ao aumento do risco para pneumonia1 incluem:

  • Idade. Pessoas com mais de 65 anos, principalmente aquelas com patologias associadas e crianças muito pequenas que não tem ainda o sistema imunológico8 totalmente desenvolvido têm maior risco de desenvolver pneumonia1.
  • Certas doenças. Doenças que geram deficiências imunológicas com HIV34/AIDS, doenças cardiovasculares43, enfisema44 e outras doenças pulmonares e diabetes45. Uso de drogas imunossupressoras por longo período de tempo e quimioterapia42 podem também aumentar o risco.
  • Abuso de álcool e cigarro. O epitélio46 respiratório é responsável pela filtração, aquecimento e umidificação do ar inspirado. A filtração é possível graças à presença de muco secretado pelas células caliciformes47 e dos cílios48 que orientam seus batimentos em direção à faringe49, impedindo a entrada de partículas estranhas no pulmão22. Irritantes como o tabaco paralizam os cílios48, causando acúmulo de secreção nas vias aéreas. Estas secreções tem bactérias que podem causar pneumonia1. O álcool interfere no reflexo faríngeo e na função das células18 brancas de defesa.
  • Internação em unidade de tratamento intensivo. As pneumonias adquiridas em hospital tendem a ser mais graves do que os outros tipos de pneumonia1.
  • Portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e uso de corticoide por mais de 24 semanas. Estas condições podem aumentar o risco de ter penumonia, possivelmente pneumonias graves.
  • Exposição a certos químicos e poluentes. O risco de desenvolver alguns tipos incomuns de pneumonia1 pode estar aumentado para aqueles que trabalham com agricultura, construção civil, em certas indústrias químicas ou com animais. Exposição à poluição do ar ou ao fumo pode contribuir para a inflamação4 do pulmão22, o que torna mais difícil o papel de filtração pulmonar.
  • Cirurgias ou danos traumáticos. Pessoas que passaram por cirurgias ou traumas e estão imobilizadas podem apresentar pneumonia1, pois estas condições dificultam a tosse – que funciona como mecanismo de defesa para limpar os pulmões5 – acumulando secreções nos pulmões5 e promovendo o crescimento de bactérias.


Como é o tratamento?

O tratamento da pneumonia1 varia de acordo com sua extensão, severidade dos sintomas2, imunidade50 do indivíduo acometido e tipo de agente que está causando a doença.

  • Bacteriana. Tratada com antibióticos. Mesmo que você se sinta melhor logo após o início da medicação, o tratamento não deve ser abandonado, mas continuado durante todo o tempo prescrito pelo médico. Parar com a medicação fora de hora pode fazer com que a pneumonia1 volte de forma mais grave.
  • Viral. Os antibióticos não tratam pneumonias virais. Algumas delas podem responder aos antivirais, mas o tratamento geralmente recomendado é repouso e hidratação adequada, além do uso de medicações para febre10.
  • Mycoplasma. O Mycoplasma pneumoniae é tratado com antibiótico. Mas a recuperação pode não ser imediata. Em alguns casos a fadiga51 pode continuar mesmo após o tratamento da infecção6. Os sintomas2 simulam um resfriado forte e muitas pessoas não procuram ajuda médica, não são diagnosticadas, nem recebem tratamento adequado.
  • Fungos. Antifúngicos tratam as pneumonias causadas por fungos.

Muitas pneumonias podem ser tratadas em casa, mas algumas precisam de hospitalização e medicações intravenosas para ajudar na recuperação. Após um período de cerca de 3 ou 4 dias, na maioria das vezes, o tratamento pode ser completado em casa com antibióticos de uso oral.


Devo consultar um médico depois de um tratamento para pneumonia1?

O médico deve agendar um retorno após o término do tratamento para ver se você está passando bem. Esta consulta de retorno é especialmente importante para fumantes e portadores de DPOC.

Nas formas não graves de pneumonias adquiridas na comunidade e com boa evolução clínica não há necessidade de controle radiológico após o tratamento.

Caso você não esteja se sentindo melhor, este retorno é uma oportunidade para falar com seu médico e pode ser antecipado quando necessário. O médico pode mudar o curso do tratamento e solicitar outros exames para esclarecer o diagnóstico3.


Além do tratamento medicamentoso, o que eu posso fazer para ajudar na recuperação de uma pneumonia1?

Se você está com pneumonia1, as medidas abaixo podem ajudar na recuperação mais rápida e diminuir as chances de complicações:

  • Descanse. Descansar bastante pode fazer você se sentir melhor.
  • Fique em casa, não vá à escola ou ao trabalho até que a temperatura volte ao normal (igual ou abaixo a 37,5°C) e você pare de expelir muco/secreções. Esta recomendação depende do quanto você está doente. Em caso de dúvida, pergunte ao seu médico.
  • Hidrate-se bem, especialmente com água. A ingestão de líquidos vai ajudar na eliminação de secreções e prevenir a desidratação52.
  • Tome a medicação conforme prescrição médica. Parar a medicação antes da hora pode fazer com que sua pneumonia1 volte e contribuir para o aumento da resistência bacteriana aos antibióticos disponíveis.
  • Compareça à consulta de retorno. Mesmo que você esteja se sentindo bem, seus pulmões5 podem não estar completamente recuperados, por isso é importante que seu médico verifique sua evolução clínica.


Quais são as complicações de uma pneumonia1?

A evolução de uma pneumonia1 depende do estado de saúde9 da pessoa, de quão extensa a pneumonia1 se apresenta e do agente causador da infecção6.

Podem ser complicações de uma pneumonia1:

  • Infecção6 generalizada ou septicemia53. A bactéria21 causadora da pneumonia1 invade a corrente sanguínea e se espalha para outros órgãos.
  • Derrame39 pleural. É o acúmulo de líquido entre as pleuras parietal e visceral, o que pode tornar a respiração difícil.
  • Abscesso54 pulmonar. Cavidade contendo pus55 que se forma em área pulmonar afetada pela pneumonia1.
  • Síndrome56 da angústia respiratória aguda. A pneumonia1 envolve grandes áreas dos pulmões5, tornando a respiração difícil e privando o organismo de oxigênio.
ABCMED, 2009. Pneumonia em adultos. Parte I.. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/53075/pneumonia-em-adultos-parte-i.htm>. Acesso em: 23 nov. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
4 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
5 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
7 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
8 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
9 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
10 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
11 Taquipneia: Aceleração do ritmo respiratório.
12 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
13 Sudorese: Suor excessivo
14 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
15 Cabeça:
16 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
17 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
18 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
19 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
20 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
21 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
22 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
23 Orofaringe: Parte mediana da faringe, entre a boca e a rinofaringe.
24 Hematogênica: Que se origina no sangue e se espalha pela corrente sanguínea.
25 Parede torácica: A parede torácica abrange a caixa torácica óssea, os músculos da caixa torácica e o diafragma. Ela abriga órgãos como o coração, pulmões e á atravessada pelo esôfago no seu trajeto em direção ao abdome.
26 Mediastino: Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
27 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
28 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
29 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
30 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
31 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
32 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
33 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
34 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
35 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
36 Etiológico: Relativo à etiologia; que investiga a causa e origem de algo.
37 Microbiológico: Referente à microbiologia, ou seja, à especialidade biomédica que estuda os microrganismos patogênicos, responsáveis pelas doenças infecciosas, englobando a bacteriologia (bactérias), virologia (vírus) e micologia (fungos).
38 Toracocentese: Punção da cavidade pleural para drenar um derrame.
39 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
40 Lavado broncoalveolar: O lavado broncoalveolar é um procedimento com objetivos diagnósticos e terapêuticos, utilizado para se obter amostras das vias aéreas menores, as quais não se podem observar através de um broncoscópio. Depois de ajustar o broncoscópio dentro da via respiratória inferior, o médico instila solução salina através desse instrumento. A seguir, aspira-se o líquido e com ele as células e algumas bactérias para o interior do broncoscópio. O exame dessas substâncias ao microscópio contribui para diagnosticar alguns tumores e infecções.
41 Antígenos: 1. Partículas ou moléculas capazes de deflagrar a produção de anticorpo específico. 2. Substâncias que, introduzidas no organismo, provocam a formação de anticorpo.
42 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
43 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
44 Enfisema: Doença respiratória caracterizada por destruição das paredes que separam um alvéolo de outro, com conseqüente perda da retração pulmonar normal. É produzida pelo hábito de fumar e, em algumas pessoas, pela deficiência de uma proteína chamada Antitripsina.
45 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
46 Epitélio: Uma ou mais camadas de CÉLULAS EPITELIAIS, sustentadas pela lâmina basal, que recobrem as superfícies internas e externas do corpo.
47 Células Caliciformes: Célula epitelial glandular ou glândula unicelular. Células caliciformes secretam o MUCO. Estão espalhadas no revestimento de vários órgãos, especialmente o INTESTINO DELGADO e o TRATO RESPIRATÓRIO.
48 Cílios: Populações de processos móveis e delgados que são encontrados revestindo a superfície dos ciliados (CILIÓFOROS) ou a superfície livre das células e que constroem o EPITÉLIO ciliado. Cada cílio nasce de um grânulo básico na camada superficial do CITOPLASMA. O movimento dos cílios propele os ciliados através do líquido no qual vivem. O movimento dos cílios em um epitélio ciliado serve para propelir uma camada superficial de muco ou fluido.
49 Faringe: Canal músculo-membranoso comum aos sistemas digestivo e respiratório. Comunica-se com a boca e com as fossas nasais. É dividida em três partes: faringe superior (nasofaringe ou rinofaringe), faringe bucal (orofaringe) e faringe inferior (hipofaringe, laringofaringe ou faringe esofagiana), sendo um órgão indispensável para a circulação do ar e dos alimentos.
50 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
51 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
52 Desidratação: Perda de líquidos do organismo pelo aumento importante da freqüência urinária, sudorese excessiva, diarréia ou vômito.
53 Septicemia: Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro-organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente.
54 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
55 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
56 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.

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Comentários

24/09/2011 - Comentário feito por Artur
Re: Pneumonia em adultos. Parte I.
Excelente artigo. Que Deus continue lhe concedendo sabedoria.

22/12/2010 - Comentário feito por milenna
Re: Pneumonia em adultos. Parte I.
Parabens esta bem esclarecido ... estava precisando saber disso pois tenho dificuldades na hora de respirar fico sem ar , tenho secreção no pulmão

16/12/2010 - Comentário feito por Valdirene
Re: Pneumonia em adultos. Parte I.
O artigo sobre a pneumonia, esta clara e objetiva...
Parabéns!!!

29/06/2010 - Comentário feito por rosane
Re: Pneumonia em adultos. Parte I.
muito bom essa página, pois além de acessar as bulas, temos uma orientação geral sobre a pneumonia. dra. Rosane Duarte. FISIOTERAPEUTA.

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