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Dengue: saiba mais sobre a doença e como preveni-la

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O que é dengue1?

A dengue1 é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Trata-se de um dos principais problemas de saúde2 pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde2 (OMS) estima que 50 a 100 milhões de pessoas se infectem anualmente em mais de 100 países de todos os continentes, exceto na Europa.

No Brasil, um país tropical, as condições sociais e ambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor. Métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores, centrados em atividades de campo de combate ao Aedes aegypti, não conseguiram controlar a dispersão do mosquito.

A dengue1 é uma doença febril aguda que pode ter uma evolução benigna ou grave dependendo da forma como se apresenta.


Quais as formas de apresentação da dengue1?

São duas formas de apresentação da doença: a dengue1 clássica e a febre3 hemorrágica4 da dengue1 ou síndrome5 do choque6 por dengue1.

A dengue1 clássica tem início abrupto com febre3 alta (às vezes acima de 40°C) acompanhada de dor de cabeça7, dores musculares, prostração8, dores nas articulações9, anorexia10, dor retro-orbital (atrás dos olhos11), náuseas12, vômitos13, manchas vermelhas na pele14 e prurido15 cutâneo16 (coceira na pele14). Pode ocorrer aumento do fígado17 e manifestações hemorrágicas18,  mais freqüentes entre adultos e no final do período febril. Tem duração de cinco a sete dias e a convalescença pode durar semanas.

A febre3 hemorrágica4 da dengue1 ou síndrome5 do choque6 por dengue1 tem um quadro inicial semelhante ao da dengue1 clássica, porém, a partir do terceiro ou quarto dia, o paciente apresenta manifestações hemorrágicas18 e colapso19 circulatório. Pode ter evolução grave, podendo ocorrer óbito20 de 12 a 24 horas após instalado, ou recuperação rápida após terapia antichoque apropriada.


Existem sinais21 que podem indicar gravidade da dengue1?

Sim. São os chamados sinais21 de alerta, que podem indicar a possibilidade de quadros clínicos graves. Todas as pessoas devem estar atentas para estes sinais21:

  • Dor abdominal intensa e contínua
  • Vômitos13 persistentes
  • Hipotensão22 postural
  • Hipotensão arterial23
  • Hepatomegalia24 dolorosa
  • Hemorragias25 importantes (hematêmese26 e/ou melena27)
  • Pressão diferencial menor que 20 mmHg (PA convergente)
  • Pulso rápido e firme
  • Agitação e/ou letargia28
  • Extremidades frias
  • Diminuição da diurese29
  • Diminuição repentina da temperatura corpórea ou hipotermia30
  • Aumento repentino do hematócrito31
  • Desconforto respiratório.


Como uma pessoa tem certeza que está com dengue1?

A confirmação laboratorial da doença é feita pelo diagnóstico32 sorológico, pois ele detecta anticorpos33 contra o vírus34 da dengue1. Mas só deve ser solicitado pelo médico a partir do sexto dia após o início dos sintomas35.

Uma pessoa não deve esperar para procurar um médico somente neste período. Ao primeiro sinal36 de febre3 alta, o médico deve ser consultado. O início precoce do tratamento pode evitar as complicações da doença.

 

O que devo fazer para evitar o mosquito da dengue1?

Para evitar o mosquito da dengue1 é preciso eliminar os focos de reprodução37 do Aedes aegypti, o que só é possível com a participação e a mobilização de toda a comunidade a partir da adoção de medidas simples visando a interrupção do ciclo de transmissão e contaminação.

Em 90% dos casos da doença, o foco do mosquito transmissor está em uma residência.

Os principais cuidados a serem tomados são:

  • Não deixar qualquer recipiente que possa armazenar água, tanto em áreas sombrias como ensolaradas, abertos ou destampados. Estes recipientes devem ter tampas bem vedadas para impedir que os mosquitos depositem seus ovos. Por exemplo: caixas d'água, barris, garrafas, pneus, tambores, vidros, potes, pratos e vasos de flores, xaxins, tanques, cisternas, latas, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, copos descartáveis, blocos de cimento, urnas de cemitério, folhas de plantas, tocos e bambus, buracos de árvores e muitos outros locais onde a água da chuva é coletada ou armazenada.
  • Em casos de epidemia de dengue1 em uma comunidade ou município, há a necessidade de serem executadas medidas de controle como o uso de inseticidas aplicados através de carro-fumacê ou nebulização38, para diminuir o número de mosquitos adultos transmissores e interromper a disseminação da epidemia. Nestas situações, a comunidade deve cooperar com o processo de nebulização38, mantendo as portas e janelas das casas abertas para permitir a entrada do inseticida nas residências.

Para evitar as picadas do mosquito, podem ser usados:

  • Espirais ou vaporizadores elétricos: devem ser colocados ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol, horários em que os mosquitos da dengue1 mais picam.
  • Mosquiteiros: devem ser usados principalmente nas casas com crianças, cobrindo as camas e outras áreas de repouso, tanto durante o dia quanto à noite.
  • Repelentes: podem ser aplicados no corpo, mas devem ser adotadas precauções quando utilizados em crianças pequenas e idosos, em virtude da maior sensibilidade da pele14.
  • Telas: usadas em portas e janelas, são eficazes contra a entrada de mosquitos nas casas.

Deve ser evitado o acúmulo de lixo e de detritos em volta das casas, pois pode servir como meio de coleta de água de chuva.

Existem larvicidas que podem ser colocados nos recipientes de água para matar as larvas em desenvolvimento - este método para controle doméstico da dengue1 em cidades grandes tem sido usado com sucesso por várias secretarias municipais de saúde2 e é realizado pelos agentes de controle da dengue1.

Não basta apenas trocar a água do vaso de planta ou usar um produto para esterilizar a água, como a água sanitária. É preciso lavar as laterais e as bordas do recipiente com bucha, pois nesses locais os ovos eclodem e se transformam em larvas.

O tratamento eficiente da água e sua disponibilidade à população são importantes para a prevenção da dengue1, já que a falta d'água força as pessoas a armazená-la em recipientes, que podem tornar-se criadouros para os mosquitos transmissores.

Permitir a inspeção39 domiciliar para controle da reprodução37 de mosquitos. Os inspetores de saúde2 podem ensinar aos moradores os meios para impedir a reprodução37 dos mosquitos, quando isto for necessário.

 

Posso pegar dengue1 de uma pessoa doente?

A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado pelo vírus34 da dengue1. Não existe transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia, nem por contato com fontes de água ou alimento. Uma pessoa não passa dengue1 para outra pessoa.


Depois de ter tido dengue1, posso pegá-la novamente?

Sim, mas nunca do mesmo tipo de vírus34. Ou seja, a pessoa fica imune contra o tipo de vírus34 que provocou a doença, mas ela ainda poderá ser contaminada pelas outras três formas conhecidas do vírus34 da dengue1.


Quantos tipos de vírus34 da dengue1 existem?

São conhecidos quatro sorotipos do vírus34 da dengue1: 1, 2, 3 e 4; sendo que no Brasil não existe circulação40 do tipo 4.


Existe vacina41 contra a dengue1?

Ainda não. Criar uma vacina41 contra a dengue1 é um desafio para os cientistas, pois ela precisa controlar as quatro variações do vírus34. Estimativas indicam que a vacina41 deve ser desenvolvida nos próximos cinco anos.


Como posso identificar um mosquito transmissor da dengue1?

O mosquito Aedes aegypti é pequeno e muito parecido com um pernilongo comum, porém é mais escuro e possui listras brancas pelo corpo e pelas patas. Ele pica principalmente ao amanhecer e/ou no final da tarde, antes do pôr-do-sol. Vive e se reproduz em ambientes com água limpa, próximos à habitação humana. Coloca seus ovos na parede de recepientes com água, como vasos, tambores, pneus, garrafas, etc.


Qual é o período de transmissibilidade da dengue1?

Ele compreende dois ciclos. Um ciclo que ocorre no ser humano, chamado de período intrínseco, e outro que ocorre no vetor, chamado de período extrínseco.

A transmissão do ser humano ao mosquito ocorre enquanto há viremia, ou seja, um dia antes do surgimento da febre3 até seis dias de doença.

No mosquito, após 8 a 12 dias, as fêmeas estão aptas a transmitir a doença e permanecerão assim até o final de suas vidas (6 a 8 semanas).


Existem medicamentos efetivos para tratar a dengue1?

Não existem medicamentos efetivos contra o vírus34 da dengue1 até o momento. A terapêutica42 é de reposição e sintomática43, tendo por base uma hidratação oral abundante com soro44 oral e líquidos caseiros (chá, água de coco, sucos, etc) e a manutenção da alimentação. Além de repouso e o uso de medicamentos para aliviar as dores e a febre3, sempre com a indicação de um médico.

NÃO podem ser usados remédios à base de ácido acetilsalicílico, como a aspirina e o AAS. Devem ser evitados os antiinflamatórios não hormonais e drogas com potencial hemorrágico45. Os antitérmicos46 e analgésicos47 geralmente usados são a dipirona ou o paracetamol.

Segundo o Manual Técnico sobre Dengue1 do Ministério da Saúde2, de 2007, podem ser usados analgésicos47 como a dipirona ou o paracetamol para alívio dos sintomas35 de dor ou febre3 na doença. Mas alguns médicos recomendam que o paracetamol não deve ser usado nestes pacientes, pois pode causar danos hepáticos graves.

O prurido15 (coceira) que surge na dengue1 é autolimitado e dura cerca de 36 a 48 horas. A terapêutica42 nem sempre é satisfatória. Por isso devem ser orientados banhos frios, compressas com gelo e o uso de pasta d’água.

Dependendo da gravidade do quadro, há necessidade de internação ou observação até estabilização do quadro (melhora das plaquetas48 e do hematócrito31 nos exames de sangue49).


Existe algum cuidado especial após o diagnóstico32?

Além de seguir o tratamento proposto pelo médico, toda pessoa com dengue1 deve retornar ao médico, imediatamente, se houver surgimento de algum sinal36 de alerta.

O período crítico ocorre durante a transição da fase febril para a sem febre3, geralmente após o terceiro dia da doença. A pessoa deixa de ter febre3 e isso leva a uma falsa sensação de melhora, mas em seguida o quadro clínico do paciente pode piorar. Por isso, todos os pacientes devem retornar ao médico pelo menos no primeiro dia de desaparecimento da febre3. As crianças devem retornar 48 horas após a primeira consulta.


Fonte: Ministério da Saúde2

Leia também o infográfico Como combater a dengue1.
 
ABCMED, 2009. Dengue: saiba mais sobre a doença e como preveni-la. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/33243/dengue-saiba-mais-sobre-a-doenca-e-como-preveni-la.htm>. Acesso em: 5 out. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Dengue: Infecção viral aguda transmitida para o ser humano através da picada do mosquito Aedes aegypti, freqüente em regiões de clima quente. Caracteriza-se por apresentar febre, cefaléia, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea característica. Existe uma variedade de dengue que é potencialmente fatal, chamada dengue hemorrágica.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
4 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
5 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
6 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
7 Cabeça:
8 Prostração: 1. Ato ou efeito de prostrar(-se); prosternação 2. Debilidade física; fraqueza, abatimento, moleza. 3. Abatimento psíquico ou moral; depressão.
9 Articulações:
10 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
11 Olhos:
12 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
13 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
14 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
15 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
16 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
17 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
18 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
19 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.
20 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
21 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
22 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
23 Hipotensão arterial: Diminuição da pressão arterial abaixo dos valores normais. Estes valores normais são 90 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 50 milímetros de pressão diastólica.
24 Hepatomegalia: Aumento anormal do tamanho do fígado.
25 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
26 Hematêmese: Eliminação de sangue proveniente do tubo digestivo, através de vômito.
27 Melena: Eliminação de fezes de coloração negra, alcatroada. Relaciona-se com a presença de sangue proveniente da porção superior do tubo digestivo (esôfago, estômago e duodeno). Necessita de uma avaliação urgente, pois representa um quadro grave.
28 Letargia: Em psicopatologia, é o estado de profunda e prolongada inconsciência, semelhante ao sono profundo, do qual a pessoa pode ser despertada, mas ao qual retorna logo a seguir. Por extensão de sentido, é a incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse.
29 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
30 Hipotermia: Diminuição da temperatura corporal abaixo de 35ºC.Pode ser produzida por choque, infecção grave ou em estados de congelamento.
31 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
32 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
33 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
34 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
35 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
36 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
37 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
38 Nebulização: Método utilizado para administração de fármacos ou fluidificação de secreções respiratórias. Utiliza um mecanismo vaporizador através do qual se favorece a penetração de água ou medicamentos na atmosfera bronquial.
39 Inspeção: 1. Ato ou efeito de inspecionar; exame, vistoria, inspecionamento. 2. Ato ou efeito de fiscalizar; fiscalização, supervisão, observação. 3. Exame feito por inspetor (es).
40 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
41 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
42 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
43 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
44 Soro: Chama-se assim qualquer líquido de características cristalinas e incolor.
45 Hemorrágico: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
46 Antitérmicos: Medicamentos que combatem a febre. Também pode ser chamado de febrífugo, antifebril e antipirético.
47 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
48 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
49 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
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