Sim, é possível, porque alguns órgãos não são absolutamente vitais e é possível que, no caso de órgãos duplos, como rins1 e pulmões2, a falta de um deles seja compensada por seus pares contralaterais. Muitos órgãos podem ser substituídos por estruturas artificiais (próteses) ou podem ser adotados novos modos de executar as funções dos órgãos retirados, como com uma colostomia3 ou urostomia4, por exemplo.
1 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
2 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
3 Colostomia: Procedimento cirúrgico que consiste em seccionar uma extremidade do intestino grosso e expô-lo através de uma abertura na parede abdominal anterior, pela qual será eliminado o material fecal. É utilizada em diferentes doenças que afetam o trânsito intestinal normal, podendo ser transitória (quando em uma segunda cirurgia o trânsito intestinal é restabelecido) ou definitiva.
4 Urostomia: É um procedimento cirúrgico realizado para criar um novo trajeto para a saída da urina, um estoma. A urina passa a fluir através de uma abertura feita na parede abdominal e será armazenada em uma bolsa coletora.
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