Implante dentário: o que é? Quando fazer? Quem pode fazer? Como é feito? Quais são as vantagens?
O que é implante1 dentário?
Um implante1 dentário visa substituir a raiz de um dente2 perdido por outra, metálica, e fixar um dente2 artificial no lugar dele. O implante1 dentário corresponde à incrustação3 de um pino metálico parecido com um parafuso, geralmente de titânio, no osso da arcada dentária4 inferior ou superior, o qual passa a funcionar como uma raiz onde podem ser fixados diferentes tipos de próteses de um ou de vários dentes. Com isso, o implante1 dentário imita a dentição5 natural e numa inspeção6 ligeira chega a ser confundido com o dente2 original.
O pino metálico é firmemente fixado ao osso e com o tempo torna-se parte integrante dele, oferecendo assim um suporte estável para os dentes artificiais. Os implantes podem substituir um ou vários dentes e mesmo os usuários de dentaduras podem substituí-las por implantes dentários. Existem diversas modalidades técnicas de implantes a serem decididas em conjunto pela pessoa e pelo seu dentista. O implante1 permite a volta à integridade funcional, com o retorno de uma mastigação normal. Por outro lado, tem também um efeito estético benéfico, garantindo um sorriso sem constrangimentos.
Quando fazer um implante1 dentário?
O implante1 dentário deve ser colocado o mais rápido possível após a perda do dente2, porque com o passar do tempo, o osso sofre um processo de reabsorção fisiológica7 que pode prejudicar e até mesmo inviabilizar a colocação da nova raiz.
Quem pode (e deve) fazer o implante1 dentário?
O implante1 dentário pode (e deve) ser feito por qualquer pessoa saudável, com mais de 17 anos (idade em que está finalizado o processo de formação e crescimento dos ossos da face8) e que, por qualquer motivo, tenha perdido algum dente2, conservando a viabilidade técnica para a implantação. Para receber um implante1 a pessoa deve ter gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo, segundo a avaliação do dentista. Os implantes dentários só não devem (e por vezes não podem) ser feitos em pessoas que não estejam nessas condições.
Como é feito o implante1 dentário?
Normalmente o implante1 dentário é feito sob anestesia9 local e só excepcionalmente uma sedação10 é necessária. Por meio de uma pequena cirurgia são implantados pinos metálicos diretamente no osso maxilar ou mandibular, para a substituição de um ou mais dentes. O período de inclusão óssea desses pinos varia em média de quatro a seis meses. Técnicas mais modernas, contudo, têm tornado menor esse tempo.
Após este período de inclusão, uma segunda pequena cirurgia é necessária para remover a gengiva que esteja recobrindo o implante1, para ligá-lo ao meio bucal e para conectar com ele o dente2 artificial (ou os dentes artificiais). Em alguns casos pode ser necessário fazer um enxerto11 ósseo, principalmente se decorreu muito tempo entre a perda do dente2 e o implante1. Sempre que for necessária a sedação10 do paciente, um médico anestesiologista solicitará exames de sangue12, urina13 e coração14, para avaliar quaisquer riscos cirúrgicos.
No pós-cirúrgico pode haver inchaço15 e sangramento, que podem ser aliviados com o uso de bolsas de gelo. Nos primeiros dias após a cirurgia, a alimentação deve ser composta de alimentos moles ou líquidos e frios. Alguns dias depois, o paciente pode começar uma dieta mais consistente, embora deva mastigar do lado oposto à cirurgia. Alimentos crocantes ou duros devem ser evitados durante o período de recuperação.
Quais são as vantagens do implante1 dentário?
Com a colocação de implantes não é necessário preparar ou desgastar um dente2 natural para apoiar os novos dentes substitutos, como se tem de fazer com as “pontes”. Quanto às dentaduras, os implantes têm a vantagem de serem mais confortáveis e menos doloridos, já que as dentaduras podem ter uma falta de adaptação ou até mesmo se tornam inviáveis para algumas pessoas. Além disso, substituem uma prótese16 móvel por outra fixa, muito mais cômoda.
E depois do implante1?
O organismo precisa de um tempo para se regenerar. Repouso físico e mastigatório é fundamental nos três primeiros dias. Compressas geladas por 20 minutos, a cada duas ou três horas, no primeiro dia, podem diminuir o inchaço15 e o sangramento. A seguir, deve-se colocar compressas quentes. Após o procedimento recomenda-se uma dieta leve. À medida que for melhorando a mastigação, pode-se ir voltando aos alimentos habituais.
A higiene oral deve ser feita suavemente, com água morna e sal. A escovação deve preservar o local da cirurgia e os antissépticos17 bucais agressivos devem ser evitados. Analgésicos18, anti-inflamatórios ou antibióticos só devem ser usados se prescritos pelo dentista. O cuspir, o fazer bochecho ou a sucção por canudo devem ser evitados nos primeiros dias. As pessoas devem ser instruídas a não fumar ou beber álcool. Em virtude da anestesia9 usada pelo cirurgião pode ocorrer uma paralisia19 transitória em alguns músculos20 da face21.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.