O que saber sobre a síndrome de burnout?
O que é a síndrome1 de burnout?
Síndrome1 de burnout (ou síndrome1 do esgotamento profissional) é um estado de esgotamento físico e mental ligada à vida profissional. O distúrbio foi definido pelo médico psicanalista americano Freudenberger, em 1974, embora a condição já vinha sendo suspeitada desde os anos 60. A síndrome1 deriva seu nome da expressão em inglês to burn out, que significa queimar por completo.
Quais são as causas da síndrome1 de burnout?
A sociedade atual, complexa e altamente competitiva, leva muitas pessoas a exagerar nas atividades profissionais. Se a isso se aliam determinadas características pessoais favorecedoras estão dadas as condições para se estabelecer a síndrome1 de burnout. Ela em geral é resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação e inclui também o desejo de ser o melhor entre os pares profissionais e sempre demonstrar alto grau de desempenho. O desejo de se afirmar e o desejo desmedido de realização profissional se transformam em obstinação e compulsão. Assim, o paciente sofre, além de problemas de ordem psicológica, desgaste físico que gera fadiga2 e exaustão.
Quais são os principais sinais3 e sintomas4 da síndrome1 de burnout?
A principal característica dos que sofrem da síndrome1 de burnout é o estado crônico5 de fadiga2, estresse emocional e sensação de esgotamento físico e emocional provocados por condições de trabalho desgastantes.
Os principais sintomas4 físicos da síndrome1 de burnout são: dores de cabeça6, cansaço, sudorese7, palpitação8, pressão alta, dores musculares, crises de asma9, tonturas10, tremores e problemas digestivos. Na esfera psicológica, pode-se ter sensação de falta de ar, oscilações de humor, alterações do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima, etc. Do ponto de vista comportamental, tem-se ausências no trabalho, agressividade, isolamento, perda do interesse pelo próprio trabalho e pelo relacionamento interpessoal. Além disso, para o portador da síndrome1 de burnout, coisas importantes passam a ser descartadas como inúteis. Apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome1 de outros males, tem-se registrado o crescimento de ocorrência da síndrome1 de burnout. Muitas vezes ela atinge profissionais que lidam direta e intensamente com pessoas e têm influências decisivas em suas vidas, como médicos e outros trabalhadores da área da saúde11, estudantes, professores, policiais, agentes penitenciários, bombeiros, taxistas, bancários, controladores de tráfego aéreo, engenheiros, entre outros.
Como o médico diagnostica a síndrome1 de burnout?
O diagnóstico12 da síndrome1 de burnout deve levar em conta a história do paciente, de seu trabalho e dos seus sintomas4. É importante diferenciar a síndrome1 de burnout e seu traço compulsivo da fadiga2 normal decorrente de um trabalho desgastante.
Como o médico trata a síndrome1 de burnout?
O tratamento básico da síndrome1 de burnout seria uma mudança no estilo de vida, para um modo mais moderado de viver. Isso inclui cuidar da saúde11, dormir e alimentar-se bem, praticar exercícios físicos regularmente e manter uma vida social ativa. Num sentido terapêutico ele consiste em psicoterapia, coadjuvada por tranquilizantes, antidepressivos e exercícios de relaxamento, sempre que eles sejam necessários. O apoio de um psicólogo e de um psiquiatra pode ajudar muito.
Como evolui a síndrome1 de burnout?
A pessoa acometida por esta condição pode se tornar progressivamente mais arredia, isolada, passa a ser irônica e sua produtividade no trabalho diminui bastante.
Quais são as complicações possíveis da síndrome1 de burnout?
A repetição do mal-estar causado pela síndrome1 de burnout pode levar ao alcoolismo, ao uso de drogas e até mesmo ao suicídio.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.