O que é o neuroma de Morton?
O que é neuroma1 de Morton?
O neuroma1 de Morton é uma condição médica benigna representada por uma tumoração (espessamento) dos nervos que passam entre os dedos dos pés e que forma então uma espécie de "massa" incômoda. Mais frequentemente ele aparece entre os 2º e 3º ou entre o 3º e 4º dedos do pé. Na verdade, são tumores benignos que se caracterizam por uma degeneração2 lenta das fibras nervosas. Essa denominação foi dada em homenagem a Thomas George Morton, professor de clínica e cirurgia da Philadelphia Clinic for Graduates, nos Estados Unidos.
Quais são as causas do neuroma1 de Morton?
As causas do neuroma1 de Morton não são inteiramente conhecidas. Conhecem-se alguns fatores que contribuem para a ocorrência do problema: posicionamento anormal dos dedos do pé; pé chato; joanetes; deformidades nos pés; arcos altos no pé; sapatos apertados ou saltos muito altos, etc. Essas condições em geral ocasionam uma compressão local e um estrangulamento do suprimento sanguíneo. Elas também podem ser consequências de traumatismos, fraturas, cicatrizes3, bursites, cistos, excesso de corridas ou caminhadas, etc. O neuroma1 de Morton é mais comum entre as mulheres que entre os homens, talvez devido ao uso de saltos altos e sapatos de bicos finos.
Quais são os principais sinais4 e sintomas5 do neuroma1 de Morton?
Os principais sinais4 e sintomas5 do neuroma1 de Morton são: dor intensa e constante na parte inferior do pé, que piora quando os dedos são voltados para cima, como quando o indivíduo caminha, sobe escadas, dirige, faz agachamentos, etc. Essa dor geralmente inicia-se na parte anterior dos pés e irradia-se para trás. Pode ocorrer sensação de dormência6 no pé e sensação de choque7 nos dedos do pé.
Como o médico diagnostica o neuroma1 de Morton?
O diagnóstico8 do neuroma1 de Morton deve começar por uma boa história clínica e um exame físico que examine o pé e pode ser confirmado por uma ressonância magnética9 ou ultrassonografia10 de alta resolução, que ao mesmo tempo permite determinar a localização e a extensão da lesão11 e estabelecer diagnósticos diferenciais. Radiografias do pé não ajudam a diagnosticar o neuroma1 de Morton, mas contribuem para descartar problemas ósseos que podem gerar os mesmos sintomas5. A eletromiografia12 e exames de sangue13 não são capazes de diagnosticar o neuroma1 de Morton, mas podem ser usados para descartar outras condições semelhantes.
Como o médico trata o neuroma1 de Morton?
O tratamento do neuroma1 de Morton pode ser feito com analgésicos14 e anti-inflamatórios; infiltrações de corticosteroides no pé; massagens; troca de sapatos por tipos mais confortáveis, sem saltos altos e bicos finos; uso de palmilhas; fisioterapia15 (alongamento da fáscia plantar16 e flexores dos dedos) e/ou cirurgia para retirada do neuroma1. Embora nem sempre seja necessária, em casos de muita dor, a cirurgia para remover o tecido17 espessado é a melhor opção terapêutica18. O método cirúrgico é, na verdade, a única maneira definitiva de acabar com os sintomas5.
Como evolui o neuroma1 de Morton?
Os tratamentos clínicos nem sempre melhoram os sintomas5 e a cirurgia só consegue ser bem sucedida em 85% dos casos.
É comum permanecer uma dormência6 após a cirurgia que, no entanto, não é dolorosa.
O neuroma1 de Morton pode provocar dificuldades para caminhar.
Como prevenir o neuroma1 de Morton?
Como não se conhecem inteiramente as causas do neuroma1 de Morton, não se sabe como preveni-lo, no entanto, a utilização de calçados apropriados geralmente diminui a dor e o incômodo durante a corrida.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.