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Infecção hospitalar: informe-se e evite.

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O que é infecção1 hospitalar?

Denomina-se infecção1 hospitalar qualquer tipo de infecção1 adquirida após a entrada do paciente em um hospital ou após a sua alta, ou mesmo após algum procedimento ambulatorial, quando essa infecção1 estiver diretamente relacionada com estes eventos.

As infecções2 hospitalares devem-se ao fato de que os ambientes onde há doentes ou onde se pratica procedimentos médicos são mais propícios a causar infecções2, devido à presença maior de germes, à resistência maior desses micro-organismos ou às deficiências de esterilização do material utilizado.

Como prevenir as infecções2 hospitalares?

A prevenção das infecções2 hospitalares depende muito mais da instituição do que dos pacientes e envolve, sobretudo, medidas de vigilância sanitária, visando diminuir a presença ou a virulência3 de micro-organismos. No entanto, há fatores também do lado do paciente que facilitam que ocorra uma infecção1 hospitalar.

Os germes sempre estão presentes no ar, sobre os objetos e a pele4, mas o organismo normalmente se defende deles e as portas de entrada no corpo (pele4, mucosas5, árvore respiratória, aparelho digestivo6, vagina7) geralmente impedem a penetração de vírus8 e das bactérias. Algumas doenças e certos procedimentos médicos enfraquecem essas defesas e rompem as portas de entrada. Assim, quando os germes se fazem presentes num certo grau de intensidade, pode dar-se uma infecção1 grave. A conjunção de fatores institucionais e pessoais favorecem as infecções2 hospitalares, que podem ser prevenidas ou minimizadas com algumas providências:

  • Adotar uma técnica hospitalar adequada, desde cuidados arquitetônicos até outros, administrativos, clínicos e de enfermagem.
  • Não tossir ou espirrar sobre o material a ser utilizado. Fazer uma correta esterilização do instrumental e dos demais objetos a serem utilizados.
  • Realizar corretamente procedimentos diagnósticos ou terapêuticos.
  • A pessoa que for praticar algum ato médico ou de higiene no paciente deve lavar corretamente as mãos9, antes e depois de cada procedimento.
  • A pessoa que cuidar do paciente deve usar uniformes apropriados para cada ato médico.
  • O pessoal de serviço deve manter os cabelos sempre curtos ou presos. As unhas10 devem estar sempre cortadas rentes e limpas.
  • O pessoal de serviço não deve alimentar-se no posto de enfermagem, nem transitar pelo hospital com alimentos.
  • O material biológico ou médico contaminante deve ser adequadamente segregado e descartado.
  • Pacientes altamente contagiantes devem ser mantidos em isolamento.

Alguns conselhos úteis a pacientes internados e suas visitas:

  • A cama do paciente é sempre para uso exclusivo do paciente. Visitas não devem sentar ou deitar nesta cama, pois podem levar contaminações para o paciente ou adquirir germes transmitidos por ele.
  • Pelo mesmo motivo, não leve alimentos ou flores para o quarto do paciente.
  • Evite levar crianças aos hospitais.
  • Ao ser indicado para uma cirurgia, não procure raspar os pelos, você mesmo. Deixe isso a cargo do profissional que conhece a técnica adequada.
  • Não visite o paciente se você estiver sentindo algo que possa ser uma infecção1, mesmo que simples (gripe11 ou resfriado, por exemplo).
  • Lave bem as mãos9, com uma técnica adequada, antes de realizar qualquer procedimento e exija o mesmo da pessoa que for cuidar de você.
  • Não tome remédios ou pratique qualquer ato que não tenha sido recomendado pelo médico.
  • Não fume no ambiente hospitalar.

Como tratar as infecções2 hospitalares?

As infecções2 hospitalares geralmente são graves e produzidas por germes resistentes aos antibióticos mais comuns. Seu tratamento é feito por antibióticos especiais e deve durar de 14 a 30 dias. Além disso, o médico deve estar atento aos cuidados gerais necessários para um paciente grave.

ABCMED, 2012. Infecção hospitalar: informe-se e evite.. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/301830/infeccao-hospitalar-informe-se-e-evite.htm>. Acesso em: 15 out. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Virulência: 1. Qualidade ou estado do que é ou está virulento. 2. Capacidade de um vírus ou bactéria de se multiplicar dentro de um organismo, provocando doença. 3. No sentido figurado, caráter daquilo ou daquele que está carregado de violência ou de ímpeto violento.
4 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
5 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
6 Aparelho digestivo: O aparelho digestivo ou digestório realiza a digestão, processo que transforma os alimentos em substâncias passíveis de serem absorvidas pelo organismo. Os materiais não absorvidos são eliminados por este sistema. Ele é composto pelo tubo digestivo e por glândulas anexas.
7 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
8 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
9 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
10 Unhas: São anexos cutâneos formados por células corneificadas (queratina) que formam lâminas de consistência endurecida. Esta consistência dura, confere proteção à extremidade dos dedos das mãos e dos pés. As unhas têm também função estética. Apresentam crescimento contínuo e recebem estímulos hormonais e nutricionais diversos.
11 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
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Comentários

29/12/2014 - Comentário feito por ANALICE
Fui picada por uma abelha ontem pela manha, com...
Fui picada por uma abelha ontem pela manha, como não sabia dos procedimentos tiramos o ferao com a mão mesmo, minha mão está muito inchada, vermelha, coçando muito e doendo, doí o meu braço todo. É normal ficar tanto tempo inchada? Manda-me uma dica, do que devo fazer.

30/05/2012 - Comentário feito por paulo
Re: Infecção hospitalar: informe-se e evite.
sou vitima de infecção hospitalar em março de 2001, passei por uma cirurgia retirando meu pulmao esquerdo por inteiro e fui cometido por uma infecção hospitalar tenho uma fistula q sai secreçao ate hj, tem dia q bate um dasnimo, todos os dias fazer esse curativo, sem contar q as vezes tenho q lavar so c agua do chuveiro pq no posto de saude falta soro, eu gostaria de saber se existe algum remedio ou liquido ou pomada q eu pudesse usar p a fistula fechar, aguardo uma respos desde jah sou grato
eu

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