Anemia megaloblástica: definição, causas, sinais e sintomas, diagnóstico, tratamento, prevenção
O que é anemia megaloblástica1?
A anemia megaloblástica1 é caracterizada pela diminuição de glóbulos vermelhos, que se tornam grandes, imaturos e disfuncionais2 (megaloblastos) na medula óssea3, e também por neutrófilos4 hipersegmentados. Essas alterações resultam da inibição da síntese do DNA na produção dos glóbulos vermelhos. Em resumo, na anemia megaloblástica1 os glóbulos vermelhos são maiores que normalmente e há pouca quantidade de glóbulos brancos e de plaquetas5.
Quais são as causas da anemia megaloblástica1?
A vitamina6 B12 é responsável, em parte, pela síntese da hemoglobina7 e o ácido fólico (ou vitamina6 B9) tem a função de ajudar na síntese do DNA. Frequentemente a anemia megaloblástica1 é devida à carência de um ou ambos desses fatores, defeitos genéticos da síntese de DNA, toxinas8 e drogas. A anemia megaloblástica1 pode ser causada também por antimetabólitos que interferem na produção de DNA, como alguns quimioterápicos ou antibióticos. A deficiência da vitamina6 B12 pode também ser devido à ingestão pobre ou dificuldade de absorção desta vitamina6. Também a falta de ácido fólico pode estar relacionada aos mesmos motivos ou ao aumento das necessidades orgânicas. Algumas doenças podem gerar anemia megaloblástica1: leucemia9, mielofibrose10, mieloma11 múltiplo, doenças hereditárias, etc.
Quais são os principais sinais12 e sintomas13 da anemia megaloblástica1?
Os principais sinais12 e sintomas13 da anemia megaloblástica1 são muito parecidos com os que ocorrem em todas as anemias: perda de apetite e de peso, fraqueza e cansaço, coração14 acelerado, dores abdominais, enjoos, diarreia15, alterações da pele16 e do cabelo17, boca18 e língua19 mais sensíveis, dormência20 nos dedos, etc. Se a anemia megaloblástica1 ocorre durante a gravidez21 pode levar ao parto prematuro e/ou à malformação22 fetal. Na criança, ela pode prejudicar o crescimento e a puberdade.
Como o médico diagnostica a anemia megaloblástica1?
O hemograma pode mostrar diminuição do número de hemácias23 e de hemoglobina7, aumento do volume corpuscular médio (VCM > 95 fl ou 95 fentolitros), alterações da hemoglobina7 corpuscular média (HCM), contagem diminuída de reticulócitos, contagem diminuída de plaquetas5, presença de "neutrófilos4 senis", hemácias23 de tamanhos e formas anormais. A medula óssea3 mostrará importante hiperplasia24 dos precursores das hemácias23 e assincronia núcleo-citoplasmática, metamielócitos gigantes e estoque de ferro aumentado. As dosagens bioquímicas de ferro estarão elevadas.
Como o médico trata a anemia megaloblástica1?
O tratamento da anemia megaloblástica1 depende da sua causa, mas envolve mudanças na dieta e injeções para reduzir a falta de nutrientes, vitamina6 B12 e ácido fólico. Um nível baixo de vitamina6 B12 no sangue25 normalmente pode ser tratado com comprimidos ou injeções dessa vitamina6 ou dieta contendo alimentos ricos na substância. Também a deficiência de ácido fólico pode ser tratada com comprimidos, injeções e dietas correspondentes. É importante incluir na alimentação a vitamina6 C, pois ela tem a função de auxiliar na absorção do ferro.
- Alimentos ricos em vitamina6 B12: leite, carnes, peixes e ovos.
- Alimentos ricos em ácido fólico: feijão, vegetais verdes, fígado26, leveduras, etc.
Como prevenir a anemia megaloblástica1?
Manter uma dieta rica em vitamina6 B12 e ácido fólico ou suplementar medicamentosamente essas substâncias em situações de maior consumo orgânico.
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.