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Histerectomia ou retirada do útero: o que é? Quem deve fazer? Quais são os riscos? Como evolui?

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O que é histerectomia1?

A histerectomia1 é um procedimento cirúrgico realizado sob anestesia2 geral, que consiste na retirada total ou parcial do útero3 e anexos4. É dita total quando se retira o corpo e o colo do útero5; subtotal, quando só se retira o corpo do útero3 e radical quando, juntamente com o útero3, são retirados os ovários6 e as trompas de Falópio (que ligam os ovários6 ao útero3).

Em que consiste a histerectomia1?

Existem três procedimentos cirúrgicos para retirada do útero3 que podem ser escolhidos em conjunto por você e pelo seu médico, cada um deles mais bem adaptado a cada caso individual:

  • Histerectomia1 abdominal: feita por meio de um corte (uma incisão7) no abdome8.
  • Histerectomia1 vaginal: retirada do útero3 através da vagina9.
  • Videolaparoscopia: cirurgia realizada por pequenos orifícios feitos no abdome8. A retirada do útero3 é feita por via vaginal.

A histerectomia1 é uma cirurgia de médio ou grande porte, sempre realizada no centro cirúrgico de um hospital. Em geral, a mulher permanecerá internada de três a cinco dias, mas será incentivada a se movimentar nas primeiras 24 horas, período em que também poderá voltar a beber e comer normalmente.

Procure discutir com seu médico a melhor alternativa para o seu caso e as vantagens e desvantagens de cada técnica.

Histerectomia

Quem deve fazer uma histerectomia1?

A histerectomia1 é indicada para aquelas mulheres que tenham:

  • Câncer10 do útero3.
  • Sangramentos disfuncionais11.
  • Hemorragias12 incontroláveis.
  • Crescimentos não malignos do útero3 e dos anexos4.
  • Prolapso13 pélvico14.
  • Infecção15 pélvica16 severa e outros danos irreparáveis ao útero3.

As condições malignas requerem uma histerectomia1 abdominal total com retirada também das trompas e ovários6, de ambos os lados. Em alguns casos, uma histerectomia1 pode ser a única opção para salvar a vida de uma paciente, mas nem sempre ela é necessária e só deve ser realizada quando inevitável. Para muitos casos, há alternativas que devem ser discutidas com o médico.

A histerectomia1 tem riscos e efeitos colaterais17?

Além dos riscos próprios a toda cirurgia, a histerectomia1 pode ter outros riscos raros e geralmente reversíveis, além de efeitos colaterais17 também tratáveis. O mais importante deles, e irreversível, é que a mulher para de menstruar e perde a capacidade de reproduzir. Esta pode ser uma questão importante para mulheres jovens, mas na maioria das vezes as mulheres que necessitam de uma histerectomia1 já passaram pela fase reprodutiva da vida ou já tiveram o número de filhos que desejam.

As complicações possíveis do ato cirúrgico em si, são: lesões18 do intestino, bexiga19 ou ureteres20 (canal que liga o rim21 à bexiga19).

Como evoluem as histerectomias?

Em geral, as histerectomias evoluem bem, mas a recuperação depende da extensão da cirurgia e da técnica empregada. Nas cirurgias mais radicais e extensas é de se esperar algumas limitações durante cerca de quatro meses. Uma "recuperação total" pode exigir de seis a doze meses.

Após a cirurgia, pode ocorrer sangramento vaginal, infecção15, dor pélvica16 crônica e diminuição da sensibilidade sexual.

Após a cirurgia, o organismo deixa de produzir (pelo útero3) uma substância chamada prostaciclina, que atua na dissolução de coágulos, deixando as mulheres histerectomizadas mais sujeitas às tromboses22 e a um maior risco de infarto do miocárdio23.

As mulheres histerectomizadas que não tenham retirado também o colo do útero5 devem continuar fazendo periodicamente o exame de Papanicolau24 (exame preventivo25).

Se os ovários6 também foram retirados, a mulher entra numa menopausa26 precoce e tem aumentados os riscos de osteoporose27 e infarto do miocárdio23, demandando reposição hormonal. Se os ovários6 não foram removidos, isso não é necessário.

As relações sexuais devem ser evitadas por um período de seis a oito semanas após a cirurgia. A maioria das mulheres não sofre nenhum efeito adverso no seu prazer sexual.

Depois da cirurgia, muitas pacientes relatam sentirem uma fadiga28 excessiva, ganho de peso, dores articulares, alterações urinárias, depressão, alterações que em geral melhoram com o transcorrer do tempo.

Um grande número de mulheres histerectomizadas desenvolve cistos ovarianos benignos após a histerectomia1.

Mesmo muito tempo após a cirurgia podem desenvolver-se incontinência urinária29 e prolapso13 vaginal.

ABCMED, 2013. Histerectomia ou retirada do útero: o que é? Quem deve fazer? Quais são os riscos? Como evolui?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/saude-da-mulher/353074/histerectomia-ou-retirada-do-utero-o-que-e-quem-deve-fazer-quais-sao-os-riscos-como-evolui.htm>. Acesso em: 26 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Histerectomia: Cirurgia através da qual se extrai o útero. Pode ser realizada mediante a presença de tumores ou hemorragias incontroláveis por outras formas. Quando se acrescenta à retirada dos ovários e trompas de Falópio (tubas uterinas) a esta cirurgia, denomina-se anexo-histerectomia.
2 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
3 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
4 Anexos: 1. Que se anexa ou anexou, apenso. 2. Contíguo, adjacente, correlacionado. 3. Coisa ou parte que está ligada a outra considerada como principal. 4. Em anatomia geral, parte acessória de um órgão ou de uma estrutura principal. 5. Em informática, arquivo anexado a uma mensagem eletrônica.
5 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
6 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
7 Incisão: 1. Corte ou golpe com instrumento cortante; talho. 2. Em cirurgia, intervenção cirúrgica em um tecido efetuada com instrumento cortante (bisturi ou bisturi elétrico); incisura.
8 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
9 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
10 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
11 Disfuncionais: 1. Funcionamento anormal ou prejudicado. 2. Em patologia, distúrbio da função de um órgão.
12 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
13 Prolapso: Deslocamento de um órgão ou parte dele de sua localização ou aspecto normal. P.ex. prolapso da válvula mitral, prolapso uterino, etc.
14 Pélvico: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
15 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
16 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
17 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
18 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
19 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
20 Ureteres: Estruturas tubulares que transportam a urina dos rins até a bexiga.
21 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
22 Tromboses: Formações de trombos no interior de um vaso sanguíneo. Podem ser venosas ou arteriais e produzem diferentes sintomas segundo os territórios afetados. A trombose de uma artéria coronariana pode produzir um infarto do miocárdio.
23 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
24 Papanicolau: Método de coloração para amostras de tecido, particularmente difundido por sua utilização na detecção precoce do câncer de colo uterino.
25 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
26 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
27 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
28 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
29 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
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Comentários

13/06/2014 - Comentário feito por Mirta
Vai fazer um mês que eu fiz a cirurgia Hi...
Vai fazer um mês que eu fiz a cirurgia Histerectomia e eu estou bem um puco magra mas estou me recuperando e vou dar uma dica:
- A paciente sempre tem que ter pensamento positivo que tudo vai dar certo. -

04/06/2014 - Comentário feito por FRANCILENE
FIZ HISTERECTOMIA VAGINAL Á CINCO MESES...
FIZ HISTERECTOMIA VAGINAL Á CINCO MESES , E ULTIMAMENTE VENHO SENTINDO DOR PÉLVICA DO LADO ESQUERDO E PRÓXIMO AO UMBIGO NÃO POSSO PASSAR MUITO TEMPO SENTADA . POIS FICO DOLORIDA NESSAS REGIÕES SINTO DORES NAS PERNAS.

18/05/2014 - Comentário feito por Alexsandra
Antes de mais nada parabéns,gostei muito...
Antes de mais nada parabéns,gostei muito do que pude ler, fiz uma cirurgia e nela o médico retirou meu utero,ovário direito e parte do ovário esquerdo pois já se encontrava um cisto pequeno, gostaria de saber o que acontece agora que fiquei apenas com parte de um ovário,vou ter que tomar hormonios?já estou na menopausa? Obrigada.

27/04/2014 - Comentário feito por Dirly
Fiz a cirurgia...Recomendo antes de mais nada t...
Fiz a cirurgia...Recomendo antes de mais nada ter confianca nos medicos...Estou otima..precisamos ter pensamentos positivos...muito se fala...toda cirurgia tem seus riscos, todas ...devemos ficar calmas e colaborar no momento pos cirurgico que eh muito importante...Saude a todas e sucesso nas cirurgias... Felicidades...O alivio dos sangramentos e dores eh maravilhoso!!!

25/04/2014 - Comentário feito por maria
com a retirada do utero podemos ter ploblemas d...
com a retirada do utero podemos ter ploblemas de bexiga?

18/04/2014 - Comentário feito por michele
olá eu fiz uma cirurgia dia 13/03&#...
olá eu fiz uma cirurgia dia 13/03/14 de cisto hemorrágico no ovário roto direito rompeu agora fiz uma ultrassom e os ovários e o útero aumentaram de tamanho só foi feito a limpeza não foi retirado o ovário e sinto dor do lado esquerdo agora qual seria a melhor opção a ser tomada retirar tudo ou tem outros tratamento mas eu queria retirar pois cada 6 mês tenho hemorragia que duram de 2 à 3 meses. Já tenho dois filhos e 28 anos. E por causa disto não consigo ganhar peso

17/03/2014 - Comentário feito por Rosana
Re: Histerectomia ou retirada do útero: o que é? Quem deve fazer? Quais são os riscos? Como evolui?
Me submeti à histerectomia e gostaria de saber se vou ter os mesmos sintomas da TPM. Na cirurgia foi-me retirado o útero e ovário direito. A intervenção foi feita no dia 26/02/14 e apesar de ser muito dolorida, no geral tem corrido tudo bem

29/01/2014 - Comentário feito por Eddy
Re: Histerectomia ou retirada do útero: o que é? Quem deve fazer? Quais são os riscos? Como evolui?
Michele, tente não se preocupar demais, com certeza correrá tudo bem, e se é a melhor solução, á que também confiar nos médicos;) as coisas de que tem medo são excepções raras de acontecer nestes procedimentos. Procure talvez uma segunda opinião, assim tem mais dados para pensar e decidir.

28/01/2014 - Comentário feito por michele
Re: Histerectomia ou retirada do útero: o que é? Quem deve fazer? Quais são os riscos? Como evolui?
oi tenho que fazer a reitirada dos dois ovarios a explicacao dadas pelos meus medicos e que o meu ovario esquerdo nao cresceu ate hj ou seja nao se desenvolveu ai tenho que tirar os dois se nao pode gerar cancer no futuro ! bom particularmente isso esta mexendo muito com o meu lado psicologico pois nunca fiz uma cirirgia na minha vida e li aqui os outros comentarios e teve alguns que me assustei ! eu tenho medo sei la de ter uma hemorragia sei la alguma complicacao na hora da cirurgia ! e tambem depois eu li e provavelmente causa demencia AVC por conta da retirada nossa isso esta mexendo muito comigo ! estou preocupada triste com medo !!!

28/01/2014 - Comentário feito por Eddy
Re: Histerectomia ou retirada do útero: o que é? Quem deve fazer? Quais são os riscos? Como evolui?
Atenção, a minha mãe procedeu a esta intervenção, e dias depois o seu intestino bloqueou devido a aderências intestinais de passadas operações, foi um grave problema porque o médico que a acompanhava não queria operar, talvez fosse muito arriscado, e insistia para que a minha mãe continuasse a ingerir líquidos e posteriormente sólidos. Só que o intestino continuava a não digerir, o médico fez três tentativas para a por a comer sólidos durante 7 dias, a maior parte deles passados em jejum para preparar a seguinte tentativa. Por sorte tinhamos conhecimentos no hospital e outros médicos tomaram conta do caso e decidiram fazer a operação que salvou a vida da minha querida mãe, operação arriscada talvez, que consistiu em remover algum tecido intestinal que entretanto estava estagnado devido ás penosas tentativas do anterior médico para que este funcionasse. Agora felizmente, passados 7 meses, a minha mãe está bem de saúde, exceptuando algum desconforto físico natural depois de duas operações desta natureza.

Relato aqui a minha experiência vivida de perto na terceira pessoa, para prevenir possíveis situações deste tipo, eu não condeno o primeiro médico por não operar, provavelmente queria evitar esse desconforto e tentar ao máximo resolver o problema sem cirurgia, mas quando a situação começou a ficar grave, ele não ponderou pedir segunda opinião, ou passar o caso a médicos cirurgiões com confiança para proceder á operação, aí sim o paciente e a família tem de tomar a atitude de lutar por uma segunda ou terceira opinião, , e como no nosso caso, em que a situação estava a ficar insuportável, pedir para ser tratado por outro médico.

Atenção que este caso só aconteceu porque a minha mãe já tinha feito anos atrás outras operações na zona abdominal, por diferentes motivos (apêndice,vesícula). Posso dizer que duas amigas dela e da família, procederam á mesma operação neste período de tempo e passado três dias da histerectomia, saiam do hospital em boa forma e no espaço de três meses recuperaram totalmente.

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