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Neurose de angústia. Como ela é?

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O que é a neurose1 de angústia?

Essa neurose1 é caracterizada por um sentimento permanente de angústia não referida a algo determinado. Sobre esse terreno angustioso podem ocorrer exacerbações súbitas, intensas e aparentemente imotivadas (crises de angústia), com seus correspondentes correlatos fisiológicos.

Quais são as diferenças entre angústia e ansiedade?

Geneticamente falando, não há diferença entre as duas. No sentido fenomenológico, contudo, fala-se de angústia se predominam sensações de constrição2 e aperto (principalmente referidas ao peito3 e à cabeça4) e de ansiedade para se referir às expectativas negativas, a uma certa inquietação motora e psíquica generalizada e a correlatos fisiológicos como palpitações5, tremores, abafamento respiratório etc. Pieron diz que na prática, os dois termos são sinônimos”. As raízes etimológicas de ambos são comuns. A palavra angústia significa sufocar, estrangular e ansiedade se refere a incerteza, excitação, medo, estreitamento. A literatura de língua6 inglesa parece ter preferência por angst (angústia) e a francesa por anxieté (ansiedade).

Quais os sintomas7 mais comuns da neurose1 de angústia?

O sentimento mais chamativo e que se destaca dos demais é uma angustia crônica generalizada. Em razão dessa angústia quase sempre os músculos8 estão tensos e o relaxamento é difícil ou impossível. Há também uma inquietação incômoda, um medo vago e indefinido e tormentosas expectativas negativas relativas ao futuro. Habitualmente estão presentes também os acompanhamentos fisiológicos, tais como palpitações5, sensações de sufocações, tremores, sudorese9 excessiva, mal estar gástrico etc. Muito frequentes são as sensações de aperto na cabeça4 o no peito3. São comuns os distúrbios psicossomáticos como úlceras10, asma11, gastrites12, colites, dores de cabeça4 etc. Algumas vezes esses neuróticos mostram-se hipocondríacos, fóbicos, histéricos ou melancólicos. Geralmente a função sexual está prejudicada, com diminuição do interesse e deformações várias. Outras vezes sofrem de graves inibições generalizadas das demais funções, as quais limitam suas vidas: não conseguem trabalhar, divertir-se, conviver livremente etc. Quando predomina a inquietude, costuma-se dar ao quadro a denominação de ansiedade.

Quais as características psicológicas mais importantes das pessoas com neurose1 de angústia?

Os angustiados estão continuamente em estado de alerta, à espreita de um perigo imaginário, vago e indefinido. Frequentemente esse perigo é referido à saúde13 e eles supervalorizam negativamente todo sinal14 que interpretem como doença. Em compensação, fatos relevantes e realmente ameaçadores, como as guerras e a falta de higiene, por exemplo, podem deixá-los indiferentes.

Os angustiados, principalmente aqueles inquietos e intranquilos a que se chama ansiosos, têm dificuldades com o ócio e, em geral, não concedem a si mesmos nenhuma forma de lazer. Em geral estão numa constante movimentação estéril (sacodem as pernas, esfregam as mãos15, andam de um lado para outro etc.), como em contínua atividade. Se nada têm a fazer, inventam alguma coisa. Quase nunca tiram férias e não se permitem desfrutar outros momentos de relaxamento. Frequentemente se queixam de fadiga16 ou “esgotamento” que, no entanto, não guarda relação com o esforço físico. Nunca vivenciam o momento presente e sempre estão mentalmente antecipando um futuro desastroso. Sempre requerem a presença de outras pessoas, sendo-lhes difícil ficar sozinhos. A insegurança por vezes os leva a desistirem de suas empreitadas, convencidos de antemão de que elas “não darão certo”. Sentem-se inferiores, débeis e impotentes e, por isso, suas vidas são marcadas por fracassos, tristezas e crises. Habitualmente são muito voltados para si mesmos, sem horizontes ou perspectivas. Suas relações sociais (casamento, profissão, amizades etc.) são baseadas na necessidade de se sentirem protegidos. Decorrências normais da vida, como a menopausa17 ou a aposentadoria, por exemplo, são experimentadas com grande dramaticidade.

Em seu texto sobre a neurose1 de angústia, Freud lista os seguintes sintomas7:

  1. Ataques de ansiedade.
  2. Ataques de ansiedade de distúrbios somáticos vários.
  3. Ataques de suor geralmente à noite.
  4. Ataques de tremores e calafrios18.
  5. Ataques de fome devoradora.
  6. Diarreia19 sobrevindo em forma de ataques.

Tais sintomas7 podem existir cronicamente, mas mostram-se mais nítidos em momentos de exacerbação ou crise.

Como deve ser tratada a neurose1 de angústia?

Os tranquilizantes, também chamados ansiolíticos, principalmente os da classe dos benzodiazepínicos, são bastante eficazes no tratamento sintomático20 da angústia. Eles devem, sempre que necessário, acompanhar a psicoterapia analítica ou cognitivo21-comportamental, de valor etiológico22.

ABCMED, 2011. Neurose de angústia. Como ela é?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/psicologia-e-psiquiatria/220205/neurose-de-angustia-como-ela-e.htm>. Acesso em: 24 nov. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Neurose: Doença psiquiátrica na qual existe consciência da doença. Caracteriza-se por ansiedade, angústia e transtornos na relação interpessoal. Apresenta diversas variantes segundo o tipo de neurose. Os tipos mais freqüentes são a neurose obsessiva, depressiva, maníaca, etc., podendo apresentar-se em combinação.
2 Constrição: 1. Ação ou efeito de constringir, mesmo que constrangimento (ato ou efeito de reduzir). 2. Pressão circular que faz diminuir o diâmetro de um objeto; estreitamento. 3. Em medicina, é o estreitamento patológico de qualquer canal ou esfíncter; estenose.
3 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
4 Cabeça:
5 Palpitações: Designa a sensação de consciência do batimento do coração, que habitualmente não se sente. As palpitações são detectadas usualmente após um exercício violento, em situações de tensão ou depois de um grande susto, quando o coração bate com mais força e/ou mais rapidez que o normal.
6 Língua:
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
8 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
9 Sudorese: Suor excessivo
10 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
11 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
12 Gastrites: Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago. Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
13 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
14 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
15 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
16 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
17 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
18 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
19 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
20 Sintomático: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
21 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
22 Etiológico: Relativo à etiologia; que investiga a causa e origem de algo.

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Comentários

31/05/2014 - Comentário feito por Marisa
Eu sinto angústia, medo, desespero, sens...
Eu sinto angústia, medo, desespero, sensação de estar fora da realidade, dor no peito, palpitação, tremor, medo, náusea, desequilíbrio, mas o pior de tudo é essa angústia que não sara, estou tomando Quetros 100mg, pois meu médico acha que tenho transtorno bibolar, mas já fui diagnosticada com tantos CID s que nem eu sei o que tenho, sei que só eu sei o que passo, o pior é que não consigo explicar para ninguém o que sinto...Tomo Bromazepam 6mg fazem mais de 20 anos, usei já Fluoxetina , Sertralina, Vallium e nada adianta, até Haldol já me deram achando que sofro de esquisofrenia, mas creio que não tenho esquisofrenia, pelo menos espero que não, já tive síndrome do pânico quando tinha uns 16 anos, era horrível, achava que iria morrer, daí que comecei a tomar o Bromazepam 6mg e me viciei nele, meu médico disse que nunca mais posso ficar sem ele... Só peço à Deus que Ele me ajude, pois com o remédio Quetros, que estou tomando faz uma semana, não vejo melhora também, além do mais acho ele muito forte, fico completamente drogada com ele, durmo o dia todo se puder, já tomei Lítio também mas não adiantou.

08/01/2014 - Comentário feito por Geovana
Re: Neurose de angústia. Como ela é?
Gostei deste artigo, a muito tempo lia algumas matérias e não achava o que realmente acontecia comigo e depois de ler tudo isso me identifico neste diagnóstico Re: Neurose de angústia. Como ela é?
Onde sinto todos estes sintomas Os angustiados, principalmente aqueles inquietos e intranquilos a que se chama ansiosos, têm dificuldades com o ócio e, em geral, não concedem a si mesmos nenhuma forma de lazer. Em geral estão numa constante movimentação estéril (sacodem as pernas, esfregam as mãos, andam de um lado para outro etc.), como em contínua atividade. Se nada têm a fazer, inventam alguma coisa. Quase nunca tiram férias e não se permitem desfrutar outros momentos de relaxamento. Frequentemente se queixam de fadiga ou “esgotamento” que, no entanto, não guarda relação com o esforço físico. Nunca vivenciam o momento presente e sempre estão mentalmente antecipando um futuro desastroso. Sempre requerem a presença de outras pessoas, sendo-lhes difícil ficar sozinhos. A insegurança por vezes os leva a desistirem de suas empreitadas, convencidos de antemão de que elas “não darão certo”. Sentem-se inferiores, débeis e impotentes e, por isso, suas vidas são marcadas por fracassos, tristezas e crises. Habitualmente são muito voltados para si mesmos, sem horizontes ou perspectivas. Suas relações sociais (casamento, profissão, amizades etc.) são baseadas na necessidade de se sentirem protegidos. Decorrências normais da vida, como a menopausa ou a aposentadoria, por exemplo, são experimentadas com grande dramaticidade.
Será que um dia vou ser feliz e agora então depois de vinte anos de casada uma separação, não está sendo nada fácil, angustia sem saber o que fazer sem vontade de nada e tenho dois filhos, e ainda depender do ex para fazer as coisas dentro de casa pq nunca pensei se quer um dia ficar sozinha, sempre pensei no que poderia acontecer diante de algumas situações mas nessa de ficar sem ele ao meu lado.Tem noites que durmo e depois acordo lá pelas duas da manhã pensando em várias coisas que podia ter evitado me culpando de ter feito algo que não foi certo. O que faço neste momento que me sinto assim, pensamentos são vários queria sumir daqui e não voltar nunca mais.
Alquem pode falar como devo agir daqui pra frente!

23/10/2013 - Comentário feito por crystyanne
transtorno de ansiedade generalizada
gostei muito do artigo!!!
fui diagnosticada com transtorno de ansiedade generalizada, antes ñ sabia o q tinha, só sábia q é horrível, sentir tremores o tempo todo, o medo era o meu companheiro de todos os momentos me impedindo de trabalhar e viver melhor. procurava várias especialistas: cardiologista, gastro, em fim achava q era algo em meu corpo e ñ em minha mente....iniciei um tratamento no qual parei e percebi que se eu mesma ñ me ajudar, medicação nenhuma fará isso por mim. falo isso ñ p deixarem o tratamento, mais para q vc possa ser maior q ele, pois quando vc acredita, isso passa a ser mais fácil de superar. acredito q ñ alcancei ainda a cura, pois até em escrever meus dedos tremem e meu coração palpita.... mas acredito em Deus que é o maior e que estar acima de tudo me dando força p enfrentar esta luta diária...
gostaria de saber mais sobre esse assunto!!!

15/08/2013 - Comentário feito por Kaynã
Re: Neurose de angústia. Como ela é?
Que saber é muito ruim pra caramba eu sinto muito medo e sabe do que medo de morrer, e tudo começou quando eu vi um colega meu tendo uma convulçao e isso me traumatizo pq eu nunca tinha visto isto e tbm vi coisas na internet e tv, corpos estraçalhados, gente que morre do nada.
e isso me traumatizo aii fiquei com medo, medo de morrer tbm aii comessaram os sitomas de angustia e e muito ruim e nao desejo pra nimguem e agora estou fazendo tratamento psiquiatrico e tbm tomando remedios mais remedio eu nao to tomando mais so tomei 1 semana e parei . a pior coisa da angustia eo ''MEDO''

03/03/2013 - Comentário feito por Leila
Re: Neurose de angústia. Como ela é?
Estou fazendo uma pós de Psicanálise e estou preparando uma palestra, e estou pensando em falar sobre: "Neurose de Angústia", porque convivo com uma pessoa que já foi diagnosticado com esta neurose, é dificil e triste, mas, quem sabe poderei ajudar e quem sabe continuar na monografia. Gostei mt do artigo. Parabéns!

13/02/2013 - Comentário feito por Viviane
Re: Neurose de angústia. Como ela é?
Muito bom o artigo, além de esclarecedor auxilia de forma prática os profissionais que trabalham com saúde mental em seus estudos e pesquisas. Parabéns!

14/01/2013 - Comentário feito por patricia
Re: Neurose de angústia. Como ela é?
eu não sei se estou sentindo exatamente isso mais a angustia esta me perseguindo e to ficando louca com isso preciso de ajuda

07/04/2012 - Comentário feito por cristina
depressão,sínrome do pânico,estres,fobia social,
Tomo medicamentos a 8 anos,minha primeira crise de pânico eu tinha 7 anos,mas não foi tratada porque em 1986 não se falava muito sobre isso,sempre sofri com isso,fobia social na escola foi um problema,tinha medo de tudo,não conversava com nimguém....sempre sofri no trabalho.não conseguia parar em nenhum emprego,medo de crítica,sintia naúsea,tremedeira,suor exessivo,mas em mas em 2004 tive um tipo de tontura que doia muitro a cabeça,ficava na cama,estava passando por uma situação muito difícil,pois meu pai estava com câncer e eu tinha tido um aborto,logo no primeiro dia de trabalho num hospital,fiz o concurso e passei,trabalhava na copa,servia refeiçõese via muita gente doente,aquilo me deixava mais mal do que eu estava,minha u´ltima perda foi uma menina que perdi em dezembro de 2011,ela tinha anencefalia,ou seja ela não tinha cérebro,passei por um prossedimento muito doloroso,vendo que ela não tinha nenhuma chance de vida fiz o aborto legal,estava de 23 semanas,quase morri,pensava em suicídio a todo estante,tomo rivotril,amytil e fluoxitina,mas não vejo melhoras,faço tratamento pelo sus,vou a cada 3 mêses,mas cada vez que vou é um médico diferente,numca está por dentro do meu tratamento,não sei mais o que fazer!!!!!

06/04/2012 - Comentário feito por Sandra
Re: Neurose de angústia. Como ela é?
Sofro disso a muito tempo,pra mim relaxar é impossível,estou 24hs por dia tensa a 20 anos,tomo remedios mas naum curam só aliviam,eu aprendi a conviver com isso,é muito triste mas fazer o que?

23/03/2012 - Comentário feito por Liliane
Re: Neurose de angústia. Como ela é?
Boa Tarde!!
Li todo artigo sobre Neurose de angústia e impressionantemente eu me identifiquei com todos as caracteristicas... Não sei oque fazer.... sinto-me completamente perdida, sem animo nenhum de vida. Até que as veses acordo-me com um alivio no peito, leve e com vontade de sorrir, faço planos... mas basta um UNICO motivo que me aborreça... volto para meu estado crítico... sinto-me tão injustiçada, como se ninguem me vice ou sentisse minha falta... sinto que não tem lugar pra mim nesse mundo da vontade de dormir e não acordar mais... nada me deixa satisfeita e feliz... penso mil veses por dia assim " da onde eu vim, oque eu faço aqui esse não é o meu mundo" me pergunto isso sempre. Tenho 28 anos e não sinto falta de nenhum tempo atraz de minha vida... Nem da infancia, adolescêscencia, jovem nada... Mas então é isso!!! Se puderem me ajudar de alguma forma eu desde já agradeço!!! E obrigadoo por esse artigo!!! Esclareceu muita coisa na minha cabeça...

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