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Dormência no braço - é para preocupar?

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O que é dormência1 no braço?

A dormência1 no braço (em um ou em ambos) é uma parestesia2 caracterizada pela alteração ou perda de sensibilidade nessa parte o corpo, acompanhada de formigamento, uma sensação como se várias agulhadas no braço estivessem sendo dadas ao mesmo tempo.

Em si mesma a dormência1 não é uma doença, mas um sintoma3 que pode aparecer em várias condições fisiologicamente alteradas ou serem decorrentes de um problema subjacente de saúde4.

Quais são as causas de dormência1 no braço?

A dormência1 do braço pode ocorrer por vários motivos que variam de causas leves a uma condição médica grave e potencialmente fatal, como um ataque cardíaco, por exemplo. As causas mais comuns são:

  • uma circulação5 sanguínea pobre no braço;
  • uma neuropatia periférica6;
  • estenose7 da coluna cervical8;
  • compressão de raiz nervosa em sua emergência9 da coluna cervical8;
  • hérnia de disco10;
  • enxaqueca11 hemiplégica;
  • ataque cardíaco;
  • derrame12 cerebral.
Leia sobre "Dormência1 ou formigamento", "Hérnia de disco10 extrusa", "Dor no pescoço13" e "Dor na coluna".

Quais são as características clínicas da dormência1 no braço?

Muitas vezes a dormência1 é rápida e transitória, representando apenas uma reação fisiológica14 do organismo a determinada postura, mas pode ser duradoura quando for sintoma3 de alguma doença ou condição patológica mais séria. A dormência1 pode aparecer de maneira repentina, sem episódios anteriores ou ser gradativa e repetitiva.

Quando incidente15 sobre o braço esquerdo, ela pode ter significação clínica diferente daquela que incide sobre o braço direito.

Como as condições capazes de produzir dormência1 nos braços variam de algumas muito simples a outras muito graves, toda dormência1 nos braços (especialmente no braço esquerdo) deve ser adequadamente avaliada por um médico.

Talvez a única exceção a isso sejam as dormências devidas à manutenção de uma postura inadequada, como dormir sobre um braço, por exemplo, que é auto diagnosticável. Essas dormências são simples (não se acompanham de outros sinais16 ou sintomas17) e tendem a desaparecer em pouco tempo, assim que a postura seja alterada. As próprias pessoas as reconhecem prontamente, bem como identificam de pronto as suas causas.

Mas outras dormências podem representar maior gravidade e requerem atenção médica. Entre as causas mais graves de dormência1 no braço encontram-se:

1. Infarto do miocárdio18

O infarto do miocárdio18 causa, além da dormência1, também dor ou pressão no peito19, pescoço13, braço, rosto ou costas20, falta de ar, tontura21 e náusea22. A dormência1 devida a um infarto do miocárdio18 pode ocorrer nos dois braços, mas é largamente predominante e mais intensa no braço esquerdo. É essa eventualidade que coloca em grande preocupação e até mesmo pânico as pessoas que sentem uma dormência1 ainda não diagnosticada no braço esquerdo.

De fato, um ataque cardíaco é sempre uma emergência9 médica séria, mas nem toda dormência1 no braço esquerdo decorre de um infarto23 cardíaco.  A dormência1 que denuncia um problema cardíaco aparece de forma brusca e, na maioria dos casos, acontece na margem radial do braço (trajeto do osso do braço chamado rádio24) e no dedo polegar. Como tratamento, os médicos usarão vários recursos na tentativa de abrir a artéria25 bloqueada que esteja causando o problema e restaurar o fluxo sanguíneo normal para o coração26.

2. Acidente vascular cerebral27

Um acidente vascular cerebral27 (AVC) acontece quando um vaso sanguíneo do cérebro28 fica bloqueado ou se rompe e o cérebro28 não consegue receber sangue29 e oxigênio suficientes. O AVC pode causar dormência1 em várias áreas do corpo, como face30, pernas e braços.

A dormência1 no braço decorrente de um AVC geralmente surge acompanhada de alterações motoras súbitas, como fraqueza muscular e incoordenação. Os sintomas17 do AVC tendem a acontecer em um lado do corpo e, se acontecer do lado direito do cérebro28, pode afetar o braço esquerdo, ou vice-versa. Algumas vezes, uma sensação de formigamento (dormência1) no braço permanece como uma sequela31 do AVC.

3. Problemas com a coluna

Os nervos dos membros superiores se originam da coluna cervical8 e cada parte do membro é suprida por um nervo específico, que confere sensibilidade e força motora. Quando, por algum motivo (osteoartroses, tumores, infecções32, etc.), esses nervos são pressionados, pode haver dormência1 no braço.

Além disso, pode haver também uma espondilose cervical, um desgaste natural da cartilagem33, discos, ligamentos34 e ossos do pescoço13, etc., que também podem resultar em compressão de nervos no pescoço13 e causar dormência1 em um ou em ambos os braços.

4. Hérnia de disco10 cervical

hérnia de disco10 cervical é uma das situações que pode gerar compressão de nervos na região da coluna, gerando dormência1 em um ou ambos os braços. Além da dormência1 no braço, a hérnia de disco10 poderá produzir dor radicular e fraqueza no ombro, braço e mão35, podendo haver também dor na escápula36, e a dormência1 tende a se estender até a mão35.

5. Estenose7 (estreitamento) do canal espinhal no pescoço13

A estenose7 do canal espinhal no pescoço13 nada mais é do que o estreitamento do forame37 intervertebral, abertura formada pela articulação38 de duas vértebras. Assim, a raiz nervosa que atravessa o canal acaba ficando comprimida e a estrutura óssea “belisca” a raiz nervosa. Isso pode dever-se a várias causas, entre as quais estão os processos degenerativos39 da coluna vertebral40, devidos à idade, e a formação de esporões ósseos. Em geral, a dormência1 no braço aparece quando uma raiz nervosa está inflamada, levando a sintomas17.

6. Danos nos nervos

Os danos nos nervos, como a síndrome41 do túnel do carpo, lesão42 no plexo braquial43, neuropatia periférica6 ou síndrome41 do desfiladeiro torácico podem levar à dormência1.

O problema com o plexo braquial43 resulta de uma inflamação44 de pelo menos uma parte dessa estrutura nervosa e é causada por um alongamento excessivo, pressão ou corte, como acontece quando a cabeça45 e o pescoço13 são forçados para longe do ombro, o que pode ocorrer em acidentes automobilísticos, por exemplo. Seus sintomas17 têm origem repentina e incluem dormência1 no braço, fraqueza e dor. 

7. Traumas no pescoço13 ou ombros

Traumas no pescoço13 ou ombros, como, por exemplo, uma queimadura, uma fratura46 óssea ou um traumatismo47 decorrente de colisões ou quedas esportivas, podem afetar o plexo braquial43, o grupo de nervos que atravessa o ombro e o braço, produzindo dormência1 e fraqueza nos membros superiores, além de uma série de outras consequências.

8. Má circulação5 sanguínea

Uma má circulação5 sanguínea pode ser causada por algum fator externo que comprima os vasos ou por uma doença vascular periférica48 que afete os braços.

9. Reação alérgica49

Uma reação alérgica49 pode ser desencadeada pela picada de um inseto ou artrópode, como uma abelha ou uma aranha, por exemplo, e pode causar dormência1 em qualquer área do corpo, inclusive no braço esquerdo.

10. Doenças neuromusculares degenerativas50

Algumas doenças neuromusculares degenerativas50, como a esclerose múltipla51, por exemplo, podem contar, entre seus sintomas17 iniciais, com a dormência1 ou formigamento no braço.

11. Estresse

Por fim, o estresse pode causar desconfortos físicos sob a forma de dormência1 no braço, no pescoço13, nos ombros e nas costas20

Veja também sobre "Arritmias52 cardíacas", "Parada cardiorrespiratória: o que fazer" e "Como é feito o eletrocardiograma53".

Como tratar a dormência1 no braço?

Seja qual for a causa, os primeiros passos do tratamento devem buscar propiciar alívio, mesmo antes de chegar à raiz do problema. Em seguida, o médico investigará a causa do problema e procurará eliminá-la, se possível.

Algumas das causas são simples e podem ser eliminadas pelo próprio paciente, ou são autorresolutivas, como as devidas à posição e postura, por exemplo. Outras, apesar de identificadas pelo médico, não têm uma terapia causal e devem apenas ser assistidas com medidas de suporte, como o caso da esclerose múltipla51, por exemplo.

Há ainda as que podem ser tratadas em suas causas e as que podem demandar cirurgias, como é o caso das hérnias54.

Saiba mais sobre "Fisioterapia55", "Reeducação Postural global", "Método de Busquet", "Pilates" e "Acupuntura".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Cleveland Clinic e da Mayo Clinic

ABCMED, 2022. Dormência no braço - é para preocupar?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1417985/dormencia-no-braco-e-para-preocupar.htm>. Acesso em: 18 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
2 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
3 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
5 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
6 Neuropatia periférica: Dano causado aos nervos que afetam os pés, as pernas e as mãos. A neuropatia causa dor, falta de sensibilidade ou formigamentos no local.
7 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
8 Coluna cervical: A coluna cervical localiza-se no pescoço entre a parte inferior do crânio e a superior do tronco no nível dos ombros. Ela é composta por sete vértebras cervicais unidas por ligamentos, músculos e por elementos que preenchem o espaço entre elas, os discos intervertebrais. No interior da coluna cervical está o canal vertebral por onde passa a medula espinhal, que comanda todos os nossos movimentos e sensações. Nesta região, a medula emite oito raízes nervosas que se ramificam para a cabeça, pescoço, membros superiores, ombros e parte anterossuperior do tórax.
9 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
10 Hérnia de disco:
11 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
12 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
13 Pescoço:
14 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
15 Incidente: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
16 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
17 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
18 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
19 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
20 Costas:
21 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
22 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
23 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
24 Rádio:
25 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
26 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
27 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
28 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
29 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
30 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
31 Sequela: 1. Na medicina, é a anomalia consequente a uma moléstia, da qual deriva direta ou indiretamente. 2. Ato ou efeito de seguir. 3. Grupo de pessoas que seguem o interesse de alguém; bando. 4. Efeito de uma causa; consequência, resultado. 5. Ato ou efeito de dar seguimento a algo que foi iniciado; sequência, continuação. 6. Sequência ou cadeia de fatos, coisas, objetos; série, sucessão. 7. Possibilidade de acompanhar a coisa onerada nas mãos de qualquer detentor e exercer sobre ela as prerrogativas de seu direito.
32 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
33 Cartilagem: Tecido resistente e flexível, de cor branca ou cinzenta, formado de grandes células inclusas em substância que apresenta tendência à calcificação e à ossificação.
34 Ligamentos: 1. Ato ou efeito de ligar(-se). Tudo o que serve para ligar ou unir. 2. Junção ou relação entre coisas ou pessoas; ligação, conexão, união, vínculo. 3. Na anatomia geral, é um feixe fibroso que liga entre si os ossos articulados ou mantém os órgãos nas respectivas posições. É uma expansão fibrosa ou aponeurótica de aparência ligamentosa. Ou também uma prega de peritônio que serve de apoio a qualquer das vísceras abdominais. 4. Vestígio de artéria fetal ou outra estrutura que perdeu sua luz original.
35 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
36 Escápula:
37 Forame: Mesmo que forâmen. Abertura, buraco, furo, cova. Na anatomia geral, é um orifício, abertura ou perfuração através de um osso ou estrutura membranosa.
38 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
39 Degenerativos: Relativos a ou que provocam degeneração.
40 Coluna vertebral:
41 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
42 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
43 Plexo Braquial: A maior rede de fibras nervosas que inervam a extremidade superior. O plexo braquial estende-se do pescoço até a axila. Em humanos, os nervos deste plexo usualmente se originam dos segmentos inferior cervival e primeiro torácico da medula espinhal (C5-C8 e T1), porém variações não são incomuns.
44 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
45 Cabeça:
46 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
47 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
48 Doença vascular periférica: Doença dos grandes vasos dos braços, pernas e pés. Pode ocorrer quando os principais vasos dessas áreas são bloqueados e não recebem sangue suficiente. Os sinais são: dor e cicatrização lenta de lesões nessas áreas.
49 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
50 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
51 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
52 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
53 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
54 Hérnias: É uma massa circunscrita formada por um órgão (ou parte de um órgão) que sai por um orifício, natural ou acidental, da cavidade que o contém. Por extensão de sentido, excrescência, saliência.
55 Fisioterapia: Especialidade paramédica que emprega agentes físicos (água doce ou salgada, sol, calor, eletricidade, etc.), massagens e exercícios no tratamento de doenças.
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