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Asplenia - O que é importante saber sobre ela?

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O que é asplenia?

A asplenia (do latim: a = prefixo de negação + splein= baço1 + ia = sufixo português indicando condição) é a ausência anatômica do baço1 e/ou de suas funções. Um funcionamento menor do baço1 é chamado hipoesplenia. Há uma distinção entre asplenia anatômica, que se deve à remoção cirúrgica do baço1, e asplenia funcional, que se deve à ausência de função do baço1 em virtude de doença que leve à atrofia2 esplênica3, enfarte, congestão ou doença infiltrativa.

O que é o baço1?

baço1, apesar de pequeno, é o maior órgão do sistema linfático4 humano. Está localizado na parte superior esquerda da região abdominal, logo atrás do estômago5 e debaixo do diafragma6. Tem forma oval e pesa cerca de 150 gramas, medindo cerca de 10 a 15 centímetros e sendo semelhante a um punho cerrado. Está dividido em duas partes principais, a polpa vermelha e a polpa branca, que possuem funções diferentes e que são formadas de tecido7 esponjoso.

Suas principais funções são:

  1. produção de glóbulos vermelhos, quando existe algum problema com a medula óssea8 dos ossos longos9;
  2. produção de linfócitos;
  3. remoção de glóbulos vermelhos lesionados e "velhos", retirando-os para que outros mais novos possam substituí-los;
  4. remoção de vírus10 e bactérias antes que provoquem alguma doença;
  5. e armazenamento de sangue11, colocando-o de volta no corpo sempre que aconteça uma queda do volume sanguíneo, como em uma hemorragia12, por exemplo.

A polpa vermelha é responsável pelo armazenamento do sangue11 e os glóbulos vermelhos, enquanto a polpa branca é responsável pelas funções ligadas ao sistema imune13, como a produção dos linfócitos.

Embora o baço1 seja um órgão muito importante para o organismo, a pessoa consegue viver sem ele. Em algumas eventualidades, como quando é atingido por câncer14 ou quando sofre uma rutura grave (em casos de traumas abdominais violentos, por exemplo), ele pode ser removido por meio de uma cirurgia, já que outros órgãos do corpo irão se adaptar para produzir as mesmas funções.

Leia sobre "Hiperesplenismo", "Esplenomegalia15 ou aumento do baço1" e "Sequestro esplênico16".

Quais são as causas da asplenia?

A asplenia pode ser congênita17 ou adquirida. A asplenia congênita17 é rara e herdada em um padrão predominantemente autossômico18 dominante. A causa mais comum de asplenia é secundária a um trauma, infarto19 ou cirurgia de retirada do órgão.

A asplenia congênita17 pode ser acompanhada por defeitos anatômicos de lateralidade que afetam a posição das vísceras torácicas e/ou abdominais. A mais comum dessas síndromes é a síndrome20 de Ivemark, na qual os órgãos do lado direito são duplicados e os órgãos que normalmente estariam presentes no lado esquerdo estão ausentes.

Qual é o substrato fisiopatológico da asplenia?

A fisiopatologia21 da asplenia é muito variável dependendo da etiologia22 e das comorbidades23 existentes. Nos distúrbios hematológicos, pode dar-se pelo sequestro de glóbulos vermelhos (hemácias24) e aprisionamento deles. Esse aprisionamento leva a um aumento esplênico16 e, posteriormente, à atrofia2, o que é observado principalmente na anemia falciforme25.

Em malignidades hematológicas, a asplenia pode resultar da infiltração direta das células26 malignas no parênquima27 do baço1.

Muitos distúrbios gastrointestinais podem levar a uma asplenia funcional. O consumo de álcool, por exemplo, causa um efeito tóxico direto no tecido7 esplênico16. Em outros distúrbios como a doença celíaca, a asplenia é causada pela perda excessiva de linfócitos através da mucosa28 entérica inflamada.

Quais são as características clínicas da asplenia?

Normalmente, o baço1 está envolvido na produção de anticorpos29 humorais, na maturação de linfócitos B, na remoção de partículas não desejadas, como bactérias, por exemplo, e atua como um reservatório para as células26 do sangue11, especialmente leucócitos30 e plaquetas31. Logo, o mal funcionamento do órgão gera problemas imunológicos e no fluxo sanguíneo, deixando o organismo vulnerável a diversos tipos de infecções32 e levando à má alimentação das células26.

Independentemente da etiologia22, a consequência mais importante da asplenia é o aumento da suscetibilidade às infecções32. Os bebês33, ainda sem um sistema imune13 inteiramente formado, correm o risco de infecções32 avassaladoras. Frequentemente, a asplenia é notada pela primeira vez devido a uma sepse34 em uma criança ou em um recém-nascido.

Embora possa ocorrer isoladamente, também surge associada à síndrome20 de Ivemark, na qual os órgãos do lado direito são duplicados e os órgãos que normalmente deveriam estar presentes no lado esquerdo estão ausentes, o que inclui pulmões35 trilobados bilaterais, estômago5 localizado à direita, fígado36 central e má rotação intestinal.

Como o médico diagnostica a asplenia?

O diagnóstico37 de asplenia ou disfunção esplênica3 baseia-se fundamentalmente na visualização dos corpos de Howell Jolly, que são pequenos restos nucleares presentes nos eritrócitos38, que normalmente seriam removidos pelo baço1, mas que permanecem em razão da ausência ou deficiência do órgão.

Além disso, baseia-se também no diagnóstico37 de imagens e na avaliação da função de filtração esplênica3 por meio de métodos radioisotópicos. Num esfregaço de sangue11 periférico, a asplenia mostrará também a existência de hemácias24 de formas e tamanhos diferentes numa mesma amostra (anisopoiquilocitose).

Um paciente asplênico febril deve ter hemoculturas e uroculturas colhidas o mais brevemente possível, para escolha do antibiótico correto.

Veja também sobre "Hemoglobinopatias39", "Hemorragia12 grave" e "É possível viver sem alguns órgãos?"

Como o médico trata as consequências da asplenia?

Como foi dito, os pacientes com asplenia apresentam um risco significativamente aumentado de infecção40 bacteriana grave, especialmente por microrganismos encapsulados. Para evitar essa morbidade41, todos os pacientes com asplenia devem ser aconselhados a receber vacinas contra essas bactérias. Quando a esplenectomia (asplenia) é programada, a vacinação é recomendada pelo menos duas semanas antes da cirurgia.

A vacinação profilática ajuda, porém não elimina, o risco de infecção40 fulminante. O uso de antibiótico profilático também é recomendado para indivíduos asplênicos. Esses pacientes devem ser orientados no sentido de que qualquer episódio febril maior de 38°C deve ser considerado uma emergência42 que requer atenção médica imediata.

Qualquer terapia odontológica, sobretudo a extração dentária, deve ser precedida de antibióticos de largo espectro, como a amoxicilina, se o paciente não estiver tomando antibióticos profiláticos. Os doentes devem ser informados sobre os riscos da aquisição de agentes patógenos em viagens, incluindo o de infecção40 por malária, e sobre mordidas de animais, que podem ser mortais a não ser que sejam prontamente tratadas.

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Mayo Clinic e da Cleveland Clinic.

ABCMED, 2022. Asplenia - O que é importante saber sobre ela?. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1417675/asplenia-o-que-e-importante-saber-sobre-ela.htm>. Acesso em: 28 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Baço:
2 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
3 Esplênica: Relativa ao baço.
4 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
5 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
6 Diafragma: 1. Na anatomia geral, é um feixe muscular e tendinoso que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. 2. Qualquer membrana ou placa que divide duas cavidades ou duas partes da mesma cavidade. 3. Em engenharia mecânica, em um veículo automotor, é uma membrana da bomba injetora de combustível. 4. Na física, é qualquer anteparo com um orifício ou fenda, ajustável ou não, que regule o fluxo de uma substância ou de um feixe de radiação. 5. Em ginecologia, é um método contraceptivo formado por uma membrana de material elástico que envolve um anel flexível, usado no fundo da vagina de modo a obstruir o colo do útero. 6. Em um sistema óptico, é uma abertura que controla a seção reta de um feixe luminoso que passa através desta, com a finalidade de regular a intensidade luminosa, reduzir a aberração ou aumentar a profundidade focal.
7 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
8 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
9 Ossos longos: Exemplo: Fêmur
10 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
11 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
12 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
13 Sistema imune: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
14 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
15 Esplenomegalia: Aumento tamanho do baço acima dos limites normais
16 Esplênico: Relativo ao baço.
17 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
18 Autossômico: 1. Referente a autossomo, ou seja, ao cromossomo que não participa da determinação do sexo; eucromossomo. 2. Cujo gene está localizado em um dos autossomos (diz-se da herança de características). As doenças gênicas podem ser classificadas segundo o seu padrão de herança genética em: autossômica dominante (só basta um alelo afetado para que se manifeste a afecção), autossômica recessiva (são necessários dois alelos com mutação para que se manifeste a afecção), ligada ao cromossomo sexual X e as de herança mitocondrial (necessariamente herdadas da mãe).
19 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
20 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
21 Fisiopatologia: Estudo do conjunto de alterações fisiológicas que acontecem no organismo e estão associadas a uma doença.
22 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
23 Comorbidades: Coexistência de transtornos ou doenças.
24 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
25 Anemia falciforme: Doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa Mediterrânea, no Oriente Médio e em certas regiões da Índia.
26 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
27 Parênquima: 1. Célula específica de uma glândula ou de um órgão, contida no tecido conjuntivo. 2. Na anatomia botânica, é o tecido vegetal fundamental, que constitui a maior parte da massa dos vegetais, formado por células poliédricas, quase isodiamétricas e com paredes não lignificadas, a partir das quais os outros tecidos se desenvolvem. 3. Na anatomia zoológica, é a substância celular mole que preenche o espaço entre os órgãos.
28 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
29 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
30 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
31 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
32 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
33 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
34 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
35 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
36 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
37 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
38 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
39 Hemoglobinopatias: Doenças genéticas que resultam de uma alteração na estrutura das cadeias de globinas em uma molécula de hemoglobina. As hemoglobinopatias mais comuns são as doenças falciformes e a talassemia.
40 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
41 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
42 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
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