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Choque cardiogênico

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O que é choque1 cardiogênico?

O choque1 cardiogênico é uma condição rara, mas potencialmente mortal, em que o coração2 perde a capacidade de bombeamento de sangue3 oxigenado para o corpo, ou a diminui muito, levando a uma hipoperfusão tecidual, falência de múltiplos órgãos e consequente morte.

Quais são as causas do choque1 cardiogênico?

O choque1 cardiogênico é uma decorrência de um grave comprometimento da musculatura cardíaca, que perde força, na maioria dos casos devido a um ataque cardíaco (infarto do miocárdio4), que danifica a principal câmara de bombeamento de sangue3, o ventrículo esquerdo.

Bem menos frequentemente, o ventrículo direito, que bombeia sangue3 para os pulmões5, onde recebe oxigênio, é a câmara cardíaca comprometida.

Além do infarto do miocárdio4, há outras condições cardíacas que podem levar ao choque1 cardiogênico, como:

  • uma inflamação6 do músculo cardíaco7 (miocardite8);
  • uma infecção9 do revestimento interno do coração2 e das válvulas (endocardite10);
  • ritmo cardíaco anormal (arritmias11);
  • muito líquido ou sangue3 ao redor do coração2 (tamponamento pericárdico);
  • e se uma artéria12 no pulmão13 for repentinamente bloqueada, geralmente por um coágulo14 de sangue3 (embolia15 pulmonar).

Qual é o substrato fisiológico16 do choque1 cardiogênico?

No choque1 cardiogênico a contratilidade miocárdica está reduzida, resultando em diminuição do débito cardíaco17 (sangue3 ejetado do coração2), hipotensão18, vasoconstrição19 sistêmica e isquemia20 cardíaca.

Além de um volume sistólico ineficaz, a vasoconstrição19 periférica aumenta a resistência à circulação21 do sangue3, o que sobrecarrega ainda mais o miocárdio22 danificado e resulta em diminuição do fluxo sanguíneo oxigenado para o tecido23 periférico e, em última instância, para o próprio coração2.

Esse fluxo sanguíneo inadequado, além de ser responsável por déficits de perfusão do órgão final, ocasiona aumento das pressões venosas. Ademais, como resultados da dilatação do ventrículo direito, o septo interventricular24 é deslocado para o espaço ventricular esquerdo, comprometendo o enchimento diastólico do ventrículo esquerdo, exacerbando assim a hipoperfusão sistêmica.

Leia sobre "Teste ergométrico ou teste de esforço", "Hemodinâmica25", "Ponte de safena", "Embolia15 pulmonar".

Quais são as características clínicas do choque1 cardiogênico?

O choque1 cardiogênico é uma condição de emergência26 que requer tratamento imediato num hospital aparelhado para tal fim. Estando em choque1 cardiogênico o paciente apresentará:

  • grave falta de ar,
  • respiração acelerada,
  • taquicardia27 (batimentos cardíacos rápidos),
  • perda de consciência,
  • pulso fraco,
  • hipotensão18 (pressão arterial28 baixa),
  • sudorese29,
  • pele30 pálida,
  • mãos31 ou pés frios
  • e pouca ou nenhuma urina32.

Na maior parte das vezes o choque1 cardiogênico ocorre em pessoas que estão tendo ou acabaram de ter um ataque cardíaco grave, é por isso que os sintomas33 são amalgamados ou precedidos por sintomas33 do infarto do miocárdio4: dor forte no centro do peito34, que pode se estender para o ombro e para um ou ambos os braços, costas35 ou até mesmo aos dentes e à mandíbula36; falta de ar; tontura37; náuseas38 e vômitos39.

É de se notar que nem todas as pessoas que sofrem um infarto do miocárdio4 terão um choque1 cardiogênico.

Como o médico diagnostica o choque1 cardiogênico?

Depois de verificar os sinais40 e sintomas33 de choque1, o médico irá realizar vários exames para descobrir a sua causa, como medição da pressão arterial28, que normalmente estará muito baixa; eletrocardiograma41; radiografia do tórax42; exames de sangue3; ecocardiograma43 e cateterismo44 cardíaco (angiograma).

Como o médico trata o choque1 cardiogênico?

O tratamento de choque1 cardiogênico deve se concentrar na evitação ou redução dos danos causados ​​pela falta de oxigênio ao músculo cardíaco7 e a outros órgãos. O paciente deve receber medicamentos e fluidos por meio de um acesso intravenoso no braço.

Os medicamentos para tratar o choque1 cardiogênico visam aumentar a capacidade de bombeamento do coração2 e reduzir o risco de coágulos sanguíneos, e constam de:

  • vasopressores;
  • agentes inotrópicos (medicamentos que ajudam a melhorar a função de bombeamento do coração2);
  • aspirina, para reduzir a coagulação45 do sangue3;
  • medicamento antiplaquetário
  • e outros medicamentos para “afinar” o sangue3.

A maioria das pessoas que sofre de choque1 cardiogênico precisa de oxigênio extra, através de uma máquina de respiração (ventilador).

Como evolui o choque1 cardiogênico?

Apesar da evolução dos recursos médicos, o prognóstico46 do choque1 cardiogênico ainda é muito ruim. No entanto, quando tratado imediatamente, mais da metade das pessoas afetadas conseguem sobreviver.

Como prevenir o choque1 cardiogênico?

Como a principal causa de choque1 cardiogênico é um ataque cardíaco, reduzir o risco de ataque cardíaco reduz também a probabilidade do choque1 cardiogênico.

Um estilo de vida mais saudável também ajuda a reduzir esse risco. Ele inclui:

  • parar de fumar, se for fumante, ou evitar o fumo passivo;
  • limitar a ingestão de álcool;
  • manter um peso ideal;
  • manter a pressão arterial28 e o colesterol47 em níveis saudáveis;
  • controlar o estresse;
  • fazer exercícios físicos regulares;
  • dormir de 7 a 9 horas todas as noites
  • e limitar alimentos ricos em sódio, gorduras saturadas48 e açúcares.

Não há garantia absoluta de que esses fatores irão prevenir todos os casos de ataques cardíacos e choques cardiogênicos, mas controlar os fatores dietéticos e de estilo de vida que afetam o coração2 pode reduzir o risco tanto quanto possível.

Quais são as complicações possíveis com o choque1 cardiogênico?

O choque1 cardiogênico pode levar à morte. Nos indivíduos que sobrevivem podem ocorrer complicações sérias representadas por danos ao fígado49, rins50 ou outros órgãos por falta de oxigênio, os quais podem ser permanentes.

Veja mais sobre "Insuficiência cardíaca51", "Insuficiência renal52" e "Insuficiência hepática53".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente dos sites da Mayo Clinic e do National Heart, Lung, and Blood Institute (USA).

ABCMED, 2021. Choque cardiogênico. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/1400110/choque-cardiogenico.htm>. Acesso em: 20 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
5 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
6 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
7 Músculo Cardíaco: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo.
8 Miocardite: 1. Inflamação das paredes musculares do coração. 2. Infecção do miocárdio causada por bactéria, vírus ou outros microrganismos.
9 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
10 Endocardite: Inflamação aguda ou crônica do endocárdio. Ela pode estar preferencialmente localizada nas válvulas cardíacas (endocardite valvular) ou nas paredes cardíacas (endocardite parietal). Pode ter causa infecciosa ou não infecciosa.
11 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
12 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
13 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
14 Coágulo: 1. Em fisiologia, é uma massa semissólida de sangue ou de linfa. 2. Substância ou produto que promove a coagulação do leite.
15 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
16 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
17 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
18 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
19 Vasoconstrição: Diminuição do diâmetro dos vasos sanguíneos.
20 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
21 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
22 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
23 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
24 Septo Interventricular: Estrutura muscular que separa as câmaras inferiores direita e esquerda (VENTRÍCULOS DO CORAÇÃO) do coração. O septo interventricular consiste em uma porção membranosa muito pequena, bem abaixo da VÁLVULA AÓRTICA, e uma porção muscular, grande e espessa, consistindo em três seções, incluindo os septos de entrada, trabecular e de saída.
25 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
26 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
27 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
28 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
29 Sudorese: Suor excessivo
30 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
31 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
32 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
33 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
34 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
35 Costas:
36 Mandíbula: O maior (e o mais forte) osso da FACE; constitui o maxilar inferior, que sustenta os dentes inferiores. Sinônimos: Forame Mandibular; Forame Mentoniano; Sulco Miloióideo; Maxilar Inferior
37 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
38 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
39 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
40 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
41 Eletrocardiograma: Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
42 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
43 Ecocardiograma: Método diagnóstico não invasivo que permite visualizar a morfologia e o funcionamento cardíaco, através da emissão e captação de ultra-sons.
44 Cateterismo: Exame invasivo de artérias ou estruturas tubulares (uretra, ureteres, etc.), utilizando um dispositivo interno, capaz de injetar substâncias de contraste ou realizar procedimentos corretivos.
45 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
46 Prognóstico: 1. Juízo médico, baseado no diagnóstico e nas possibilidades terapêuticas, em relação à duração, à evolução e ao termo de uma doença. Em medicina, predição do curso ou do resultado provável de uma doença; prognose. 2. Predição, presságio, profecia relativos a qualquer assunto. 3. Relativo a prognose. 4. Que traça o provável desenvolvimento futuro ou o resultado de um processo. 5. Que pode indicar acontecimentos futuros (diz-se de sinal, sintoma, indício, etc.). 6. No uso pejorativo, pernóstico, doutoral, professoral; prognóstico.
47 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
48 Gorduras saturadas: Elas são encontradas principalmente em produtos de origem animal. Em temperatura ambiente, apresentam-se em estado sólido. Estão nas carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves e peixes), leite e seus derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata) e azeite de dendê.
49 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
50 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
51 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
52 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
53 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
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