AbcMed  -  Saúde dos Olhos
A alergia1 ocular, também conhecida como conjuntivite2 alérgica, é uma condição na qual a membrana conjuntiva3 dos olhos4 fica inflamada devido a uma reação alérgica5. A alergia1 ocular é uma forma não contagiosa6 de conjuntivite2, ao contrário da conjuntivite2 infecciosa, que é altamente contagiosa6, mas resulta em extremo desconforto para o paciente.
1 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
2 Conjuntivite: Inflamação da conjuntiva ocular. Pode ser produzida por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produz vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
3 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
4 Olhos:
5 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
6 Contagiosa: 1. Que é transmitida por contato ou contágio. 2. Que constitui veículo para o contágio. 3. Que se transmite pela intensidade, pela influência, etc.; contagiante.
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A microcoria congênita1 refere-se a uma condição (extremamente rara) em que as pupilas são bilateralmente muito pequenas, de diâmetro de menos de 2 mm e pouco ou não reativas desde o nascimento, devido à insuficiência2 ou não existência do músculo dilatador da íris3. A condição é acompanhada, quase sempre, de defeitos de hipopigmentação e transiluminação, levando a erros de refração (miopia4, astigmatismo5) e, às vezes, a glaucoma6 de ângulo aberto juvenil.
1 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
2 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
3 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
4 Miopia: Incapacidade para ver de forma clara objetos que se encontram distantes do olho.Origina-se de uma alteração dos meios de refração do olho, alteração esta que pode ser corrigida com o uso de lentes especiais, e mais recentemente com o uso de cirurgia a laser.
5 Astigmatismo: Defeito de curvatura nas superfícies de refração do olho que produz transtornos de acuidade visual.
6 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
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A amaurose fugaz é uma perda visual total ou parcial, súbita e transitória, em um ou em ambos os olhos1, geralmente de muito curta duração, podendo durar segundos ou alguns poucos minutos. Ela é frequentemente descrita como uma "cortina escura" que se move pelo campo visual2.
1 Olhos:
2 Campo visual: É toda a área que é visível com os olhos fixados em determinado ponto.
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A retinose pigmentar, também chamada retinite pigmentar ou retinopatia pigmentar, é uma distrofia1 retiniana genética hereditária que afeta a retina2, a parte do olho3 sensível à luz. Ela é caracterizada pela degeneração4 progressiva das células5 fotorreceptoras da retina2, conhecidas como cones e bastonetes, que deixam de captar a luz, prejudicando a formação da imagem pela retina2, processo esse que é essencial para a visão6 normal.
1 Distrofia: 1. Acúmulo de grande quantidade de matéria orgânica, mas poucos nutrientes, em corpos de água, como brejos e pântanos. 2. Na medicina, é qualquer problema de nutrição e o estado de saúde daí decorrente.
2 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
3 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
4 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
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A catarata1 é uma condição ocular comum que afeta a visão2, caracterizada pela opacificação progressiva do cristalino3, que é a lente natural do olho4, localizada atrás da íris5 e da pupila. O cristalino3 é responsável por focalizar a luz que entra no olho4 sobre a retina6 e assim ajudar na formação de imagens claras e nítidas. A cirurgia de catarata1 é um procedimento oftalmológico relativamente comum e destinado a remover o cristalino3 opacificado do olho4 e substituí-lo por uma lente intraocular artificial.
1 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
2 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
3 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
4 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
5 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
6 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
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A ortóptica1 é uma especialidade da área da saúde2 que se dedica ao diagnóstico3, tratamento e reabilitação de distúrbios visuais relacionados à função binocular, motilidade ocular e problemas de coordenação entre os olhos4.
1 Ortóptica: Ortóptica quer dizer visão correta, orto = correto e óptica = visão. A ortóptica é o ramo da oftalmologia que se ocupa da avaliação, medida dos desvios oculares e reeducação dos olhos em caso de problemas da visão binocular, como estrabismo, heteroforia, etc.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
4 Olhos:
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A doença de Stargardt, também conhecida como distrofia1 macular de Stargardt, é uma doença degenerativa2 progressiva que atinge a mácula3, região central da retina4. Ela afeta, pois, a visão central5, impossibilitando distinguir cores e a percepção de detalhes. Embora seja uma doença rara, acometendo cerca de 1 em 10.000 pessoas, ela é a forma mais comum de degeneração macular6 hereditária. Manifesta-se quase sempre na infância ou adolescência, embora os sintomas7 possam começar a se desenvolver mais tarde na vida.
1 Distrofia: 1. Acúmulo de grande quantidade de matéria orgânica, mas poucos nutrientes, em corpos de água, como brejos e pântanos. 2. Na medicina, é qualquer problema de nutrição e o estado de saúde daí decorrente.
2 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
3 Mácula: Mácula ou mancha é uma lesão plana, não palpável, constituída por uma alteração circunscrita da cor da pele.
4 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
5 Visão central: Visão central é aquela na qual a imagem cai no centro da retina, em uma área chamada mácula. Esta visão é cheia de detalhes.
6 Degeneração macular: A degeneração macular destrói gradualmente a visão central, afetando a mácula, parte do olho que permite enxergar detalhes finos necessários para realizar tarefas diárias tais como ler e dirigir. Existem duas formas - úmida e seca. Na forma úmida, há crescimento anormal de vasos sanguíneos no fundo do olho, podendo extravasar fluidos que prejudicam a visão central. Na forma seca, que é a mais comum e menos grave, há acúmulo de resíduos do metabolismo celular da retina, aliado a graus variáveis de atrofia do tecido retiniano, causando uma perda visual central, de progressão lenta, podendo dificultar a realização de algumas atividades como ler e escrever ou a identificação de traços de fisionomia.
7 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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Drusas são pequenos depósitos minerais ou cristalinos que se formam em tecidos biológicos, podendo ocorrer em várias partes do corpo, mas são mais comumente associadas aos olhos1. Quando se fala simplesmente em drusas, quase sempre se está falando em drusas oculares. Nos olhos1, elas afetam a retina2 ou a cabeça do nervo óptico3. Nesse sentido elas são alterações da retina2 causadas pela idade, geralmente aparecendo acima dos 60 anos de idade, não sendo, na maioria das vezes, sinais4 de doença.
1 Olhos:
2 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
3 Cabeça do Nervo Óptico: Porção do nervo óptico vista no fundo de olho com a utilização do oftalmoscópio. É formado pelo encontro de todos os axônios das células ganglionares da retina assim que penetram no nervo óptico.
4 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
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A doença de Best, também conhecida como distrofia1 macular viteliforme, é uma doença ocular rara (1:15.000), hereditária, autossômica2 dominante, progressivamente degenerativa3, que afeta a mácula4, uma parte da retina5 responsável pela visão central6, que acaba sendo muito afetada.
1 Distrofia: 1. Acúmulo de grande quantidade de matéria orgânica, mas poucos nutrientes, em corpos de água, como brejos e pântanos. 2. Na medicina, é qualquer problema de nutrição e o estado de saúde daí decorrente.
2 Autossômica: 1. Referente a autossomo, ou seja, ao cromossomo que não participa da determinação do sexo; eucromossomo. 2. Cujo gene está localizado em um dos autossomos (diz-se da herança de características). As doenças gênicas podem ser classificadas segundo o seu padrão de herança genética em: autossômica dominante (só basta um alelo afetado para que se manifeste a afecção), autossômica recessiva (são necessários dois alelos com mutação para que se manifeste a afecção), ligada ao cromossomo sexual X e as de herança mitocondrial (necessariamente herdadas da mãe).
3 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
4 Mácula: Mácula ou mancha é uma lesão plana, não palpável, constituída por uma alteração circunscrita da cor da pele.
5 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
6 Visão central: Visão central é aquela na qual a imagem cai no centro da retina, em uma área chamada mácula. Esta visão é cheia de detalhes.
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A presença de sangue1 nos olhos2 é facilmente perceptível porque ocorre na “parte da frente do olho”, na conjuntiva3, mas ela também pode ocorrer de forma não perceptível no “interior do olho”. Ela varia desde uma simples vermelhidão passageira nos olhos2 até ocorrências que indicam severidade, como câncer4 ocular, por exemplo. No entanto, quando se fala de “sangue nos olhos”, quase sempre refere-se à presença ocasional de manchas vermelhas sanguíneas presentes na córnea5.
1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Olhos:
3 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
5 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
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