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A presença de sangue nos olhos

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O que é a presença de sangue1 nos olhos2?

A presença de sangue1 nos olhos2 quase sempre é um problema preocupante. Na maioria dos casos, essa presença é facilmente perceptível porque ocorre na “parte da frente do olho”, na conjuntiva3, mas também pode ocorrer de forma não perceptível no “interior do olho”.

Ela varia desde uma simples vermelhidão passageira nos olhos2 até ocorrências que indicam severidade, como câncer4 ocular, por exemplo. No entanto, quando se fala de “sangue nos olhos”, quase sempre refere-se à presença ocasional de manchas vermelhas sanguíneas presentes na córnea5.

Quais são as causas que levam à presença de sangue1 nos olhos2?

A presença aumentada de sangue1 nos olhos2 pode ocorrer por diversas causas, que vão desde uma simples dilatação vascular6 no branco dos olhos2, devido à presença de um corpo estranho ou de esfregar demasiadamente os olhos2, até hemorragias7 superficiais ou profundas decorrentes do uso de certos medicamentos, traumas ou doenças sistêmicas como hipertensão arterial8 ou diabetes9. Casos mais graves podem ainda ser a expressão de um tumor10 (câncer4) no olho11.

Adicionalmente, na linguagem comum, a expressão “sangue nos olhos” costuma ser usada em sentido figurado para significar gana, fúria ou raiva12, além de um problema oftalmológico. Por exemplo: quando alguém fala “quando provocado, ele ficou com 'sangue1 nos olhos2'”.

Leia sobre "Retinoblastoma", "Retinopatia diabética13" e "Retinopatia hipertensiva".

Caracterização clínica da presença de sangue1 nos olhos2

As diversas formas em que se dá a presença de sangue1 nos olhos2 são:

Vermelhidão nos olhos2

Algumas vezes, a vermelhidão nos olhos2 nem chega a gerar sintomas14 e é percebida pelos outros antes do que pela própria pessoa. Muito raramente, ela é indicação de algo grave. Mais frequentemente, é causada pela dilatação dos vasos sanguíneos15 da superfície do globo ocular16 e pode ocorrer em um ou em ambos os olhos2, tendendo a sumir naturalmente depois de alguns dias ou ser eliminada a partir de um tratamento simples.

A vermelhidão nos olhos2 não é uma doença, mas um sinal17 estético que indica que algo não está perfeitamente normal com os olhos2. Ela pode ser devida, por exemplo, a um corpo estranho que tenha penetrado no olho11, a um pequeno trauma como coçar os olhos2 persistentemente, a fixar a visão18 por longo tempo na tela do computador, à falta de sono, à irritação pelo cloro das piscinas ou ser expressão de algumas doenças oculares simples, como alergias, conjuntivites19, blefarites, uveítes20 e ceratites, dentre outras.

Algumas medidas simples para tentar resolver o problema consistem em aplicar compressas com água mineral gelada sobre os olhos2 fechados, beber muita água e descansar bastante a vista, evitando atividades como leitura ou olhar demais para uma tela de computador, tablet ou celular.

Existem bons colírios feitos especificamente para aumentar a hidratação dos olhos2 e reduzir a vermelhidão, mas eles devem receber uma indicação médica. Contudo, se a vermelhidão se tornar reincidente ou incomumente duradoura merece uma investigação oftalmológica, porque pode indicar alguma condição mais séria, sobretudo se associada a outros sinais21 ou sintomas14 visuais.

Hemorragia22 subconjuntival ou Hiposfagma

Nos casos de hemorragia22 subconjuntival, a hemorragia22 aparece como uma pequena mancha ou uma grande área de sangue1 vermelho brilhante na parte branca do olho11. A esclera23 (parte branca dos olhos2) é composta por vários vasos sanguíneos15 bastante frágeis e quando um ou alguns deles se rompem, o sangue1 é rapidamente visto na parte externa.

Em quase todos os casos essas manchas não afetam a acuidade visual24. O quadro, portanto, é inofensivo e quase sempre se desenvolve sem apresentar complicações. No entanto, as manchas podem também ser sinais21 de alguma doença subjacente que merece ser esclarecida.

Hifema

O hifema é um sangramento dentro do olho11, entre a córnea5 clara e a íris25 colorida. Acontece quando o sangue1 se acumula entre a íris25, a pupila e a córnea5 (cúpula transparente que cobre o olho11). O hifema é menos comum que a hemorragia22 subconjuntival e geralmente ocorre quando há dano ou ruptura na íris25 ou na pupila.

Ele também pode se desenvolver se vasos sanguíneos15 anormais se espalharem na área e subsequentemente vazarem, como pode acontecer no diabetes9 e outras causas sistêmicas patológicas, ou se for causado por algum traumatismo26 devido a acidente, queda ou ter o olho11 atingido por algum objeto.

Outras causas menos comuns do hifema podem ser infecções27 virais no olho11, vasos sanguíneos15 anormais na íris25, formação de trombos28 nos vasos sanguíneos15 oculares, complicações após cirurgias oculares e câncer4 do olho11.

O hifema pode bloquear parcial ou totalmente a visão18 e, se não for tratado, pode causar perda permanente da visão18. Os sintomas14 mais comuns do hifema são dores nos olhos2, presença de sangue1 visível na frente da íris25 e/ou da pupila (pode não ser perceptível se o hifema for muito pequeno), visão18 embaçada, nebulosidade no olho11 e hipersensibilidade à luz (fotofobia29).

Hemorragia22 vítrea

A hemorragia22 vítrea é um sangramento no interior do humor vítreo30 localizado na parte interna e posterior do olho11. O humor vítreo30 é uma substância clara e gelatinosa que preenche o globo ocular16 e que constitui 2/3 do volume total dos globos oculares, localizado entre o cristalino31 e a retina32 e que deixa passar a luz.

Quando de uma hemorragia22 vítrea, o humor vítreo30 perde sua transparência e ocorrem problemas de visão18. A hemorragia22 vítrea pode ser devido a uma variedade de causas, as mais comuns delas sendo um trauma ocular, retinopatia diabética13, descolamento do vítreo33, rotura e/ou descolamento de retina32 e doenças vasculares34 da retina32 que causam crescimento de vasos sanguíneos15 anormais (neovascularização35) dentro do olho11.

O sintoma36 principal da hemorragia22 vítrea é perda súbita de visão18, que ocorre alguns minutos após o início do sangramento. Dependendo da intensidade da hemorragia22, a perda da visão18 pode ser parcial ou total, e se o sangramento for leve é muito comum que o paciente manifeste apenas visão18 turva.

A evolução dessa condição depende muito da sua causa. Se a causa for uma patologia37 como a retinopatia diabética13, é muito provável que o paciente sofra mais episódios hemorrágicos38.

Outras causas menos comuns da presença de sangue1 nos olhos2

Por vezes, há sangramento interno e não visível no olho11 devido a diversas outras razões. Essas hemorragias7 podem ser subretinais ou submaculares e se devem à tosse, ao espirro, a pegar algo pesado, a uma reação alérgica39 e a fatores patológicos, como descolamento da retina32, degeneração macular40 ou aneurisma41.

Saiba mais sobre "Retinografia42" , "Fundo de olho43", "Quemose" e "Uveíte44".

 

Referências:

As informações veiculadas neste texto foram extraídas principalmente do site do Hospital de Olhos de São Paulo.

ABCMED, 2023. A presença de sangue nos olhos. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/saude-dos-olhos/1431195/a-presenca-de-sangue-nos-olhos.htm>. Acesso em: 19 abr. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
2 Olhos:
3 Conjuntiva: Membrana mucosa que reveste a superfície posterior das pálpebras e a superfície pericorneal anterior do globo ocular.
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
5 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
6 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
7 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
8 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
9 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
10 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
11 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
12 Raiva: 1. Doença infecciosa freqüentemente mortal, transmitida ao homem através da mordida de animais domésticos e selvagens infectados e que produz uma paralisia progressiva juntamente com um aumento de sensibilidade perante estímulos visuais ou sonoros mínimos. 2. Fúria, ódio.
13 Retinopatia diabética: Dano causado aos pequenos vasos da retina dos diabéticos. Pode levar à perda da visão. Retinopatia não proliferativa ou retinopatia background Caracterizada por alterações intra-retinianas associadas ao aumento da permeabilidade capilar e à oclusão vascular que pode ou não ocorrer. São encontrados microaneurismas, edema macular e exsudatos duros (extravasamento de lipoproteínas). Também chamada de retinopatia simples.
14 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
15 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
16 Globo ocular: O globo ocular recebe este nome por ter a forma de um globo, que por sua vez fica acondicionado dentro de uma cavidade óssea e protegido pelas pálpebras. Ele possui em seu exterior seis músculos, que são responsáveis pelos movimentos oculares, e por três camadas concêntricas aderidas entre si com a função de visão, nutrição e proteção. A camada externa (protetora) é constituída pela córnea e a esclera. A camada média (vascular) é formada pela íris, a coroide e o corpo ciliar. A camada interna (nervosa) é constituída pela retina.
17 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
18 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
19 Conjuntivites: Inflamações da conjuntiva ocular. Podem ser produzidas por alergias, infecções virais, bacterianas, etc. Produzem vermelhidão ocular, aumento da secreção e ardor.
20 Uveítes: São inflamações intraoculares que comprometem total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
21 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
22 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
23 Esclera: Túnica fibrosa, branca e opaca, mais externa do globo ocular, revestindo-o inteiramente com exceção do segmento revestido anteriormente pela córnea. É essencialmente avascular, porém contém aberturas para a passagem de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Recebe os tendões de inserção dos músculos extraoculares e no nível da junção esclerocorneal contém o seio venoso da esclera. Sinônimos: Esclerótica
24 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
25 Íris: Membrana arredondada, retrátil, diversamente pigmentada, com um orifício central, a pupila, que se situa na parte anterior do olho, por trás da córnea e à frente do cristalino. A íris é a estrutura que dá a cor ao olho. Ela controla a abertura da pupila, regulando a quantidade de luz que entra no olho.
26 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
27 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
28 Trombos: Coágulo aderido à parede interna de uma veia ou artéria. Pode ocasionar a diminuição parcial ou total da luz do mesmo com sintomas de isquemia.
29 Fotofobia: Dor ocular ou cefaléia produzida perante estímulos visuais. É um sintoma freqüente na meningite, hemorragia subaracnóidea, enxaqueca, etc.
30 Humor vítreo: É uma substância gelatinosa e viscosa, formada por substância amorfa semilíquida, fibras e células. Faz parte do corpo vítreo do olho. Está situado entre o cristalino e a retina.
31 Cristalino: 1. Lente gelatinosa, elástica e convergente que focaliza a luz que entra no olho, formando imagens na retina. A distância focal do cristalino é modificada pelo movimento dos músculos ciliares, permitindo ajustar a visão para objetos próximos ou distantes. Isso se chama de acomodação do olho à distância do objeto. 2. Diz-se do grupo de cristais cujos eixos cristalográficos são iguais nas suas relações angulares gerais constantes 3. Diz-se de rocha constituída quase que totalmente por cristais ou fragmentos de cristais 4. Diz-se do que permite que passem os raios de luz e em consequência que se veja através dele; transparente. 5. Límpido, claro como o cristal.
32 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
33 Vítreo: 1. Substância gelatinosa e transparente que preenche o espaço interno do olho. 2. Com a transparência do vidro; claro, límpido, translúcido. 3. Relativo a ou próprio de vidro.
34 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
35 Neovascularização: Crescimento de novos e pequenos vasos sangüíneos. Na retina, pode estar associado à perda de visão.
36 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
37 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
38 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
39 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
40 Degeneração macular: A degeneração macular destrói gradualmente a visão central, afetando a mácula, parte do olho que permite enxergar detalhes finos necessários para realizar tarefas diárias tais como ler e dirigir. Existem duas formas - úmida e seca. Na forma úmida, há crescimento anormal de vasos sanguíneos no fundo do olho, podendo extravasar fluidos que prejudicam a visão central. Na forma seca, que é a mais comum e menos grave, há acúmulo de resíduos do metabolismo celular da retina, aliado a graus variáveis de atrofia do tecido retiniano, causando uma perda visual central, de progressão lenta, podendo dificultar a realização de algumas atividades como ler e escrever ou a identificação de traços de fisionomia.
41 Aneurisma: Alargamento anormal da luz de um vaso sangüíneo. Pode ser produzida por uma alteração congênita na parede do mesmo ou por efeito de diferentes doenças (hipertensão, aterosclerose, traumatismo arterial, doença de Marfán, etc.).
42 Retinografia: É uma fotografia da retina ou do nervo óptico que é feita com auxílio do retinógrafo. As principais indicações são para diagnóstico e acompanhamento das doenças vítreo retinianas, glaucoma e doenças do nervo óptico. O exame deve ser feito com a pupila dilatada e demora cerca de 5 a 10 minutos.
43 Fundo de olho: Fundoscopia, oftalmoscopia ou exame de fundo de olho é o exame em que se visualizam as estruturas do segmento posterior do olho (cabeça do nervo óptico, retina, vasos retinianos e coroide), dando atenção especialmente a região central da retina, denominada mácula. O principal aparelho utilizado pelo clínico para realização do exame de fundo de olho é o oftalmoscópio direto. O oftalmologista usa o oftalmoscópio indireto e a lâmpada de fenda.
44 Uveíte: Uveíte é uma inflamação intraocular que compromete total ou parcialmente a íris, o corpo ciliar e a coroide (o conjunto dos três forma a úvea), com envolvimento frequente do vítreo, retina e vasos sanguíneos.
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