AbcMed  -  Saúde da Mulher
A doença fibrocística da mama1, ou “alterações fibrocísticas da mama”, são alterações benignas das mamas2, não decorrentes de cânceres. Não é verdadeiramente uma doença e não é danosa à mulher. A maioria das mulheres convive com algum nódulo3 fibrocístico nas mamas2, geralmente na parte superior externa, perto da axila.
1 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
2 Mamas: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
3 Nódulo: Lesão de consistência sólida, maior do que 0,5cm de diâmetro, saliente na hipoderme. Em geral não produz alteração na epiderme que a recobre.
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Muitas adolescentes têm cólicas1 (fortes dores intermitentes2) durante os primeiros dias dos seus períodos menstruais. Essas dores são sentidas na parte baixa do abdome3, podendo se estender às costas4. Muitas vezes elas impedem a adolescente de frequentar a escola regularmente e a limitam no esporte e na vida social.
1 Cólicas: Dor aguda, produzida pela dilatação ou contração de uma víscera oca (intestino, vesícula biliar, ureter, etc.). Pode ser de início súbito, com exacerbações e períodos de melhora parcial ou total, nos quais o paciente pode estar sentindo-se bem ou apresentar dor leve.
2 Intermitentes: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
3 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
4 Costas:
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A menopausa1 é um estágio fisiológico2 normal na vida da mulher, representada tecnicamente pela última menstruação3 que, por sua vez, marca o encerramento dos ciclos menstruais e da ovulação4. No entanto, na maioria das vezes, essa cessação não acontece abruptamente. A idade média da menopausa1 é de 51,2 anos, variando dos 40 aos 55 anos. Ela é dita precoce se ocorre abaixo dos 40 anos e tardia quando só ocorre após os 55 anos.
1 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
2 Fisiológico: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
3 Menstruação: Sangramento cíclico através da vagina, que é produzido após um ciclo ovulatório normal e que corresponde à perda da camada mais superficial do endométrio uterino.
4 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
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Os abortos que ocorrem fora de ambientes médicos adequados (abortos espontâneos e induzidos pela gestante, dentre outros) são mais susceptíveis a complicações, sobretudo infecções1. É a esses que se chama abortos sépticos. A OMS estima que 68.000 mulheres, 40% delas entre 15 e 24 anos, morrem anualmente devido a abortos inseguros, sendo o aborto séptico a principal causa de morte.
1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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O leite materno é um alimento essencial para o bebê. Ele não só contém os nutrientes necessários, como transfere anticorpos1 da mãe para a criança, construindo assim a primeira trincheira de defesa contra infecções2. Toda mulher sadia que esteja vivendo um período de lactação3 (produção de leite) pode doar leite, basta seguir algumas orientações.
1 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
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A dismenorreia1 membranosa é assim denominada porque, além da dor, pode-se identificar a eliminação vaginal de material elástico ou membranoso. A dismenorreia1 membranácea tem sido pouco descrita pela comunidade científica, embora se encontre relatos clínicos desde a década de 1950.
1 Dismenorréia: Dor associada à menstruação. Em uma porcentagem importante de mulheres é um sintoma normal. Em alguns casos está associada a doenças ginecológicas (endometriose, etc.).
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A síndrome1 da congestão pélvica2, também conhecida como refluxo da veia ovariana, se caracteriza por dor pélvica2 crônica e dor no abdome3 inferior. Esta síndrome1 afeta aproximadamente 13 a 40% das mulheres.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Pélvica: Relativo a ou próprio de pelve. A pelve é a cavidade no extremo inferior do tronco, formada pelos dois ossos do quadril (ilíacos), sacro e cóccix; bacia. Ou também é qualquer cavidade em forma de bacia ou taça (por exemplo, a pelve renal).
3 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
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Os cistos vaginais são bolsas fechadas, recheadas de ar, líquido ou pus1, localizadas no revestimento vaginal ou por baixo dele. Eles podem ser causados por lesões2 da mucosa3 vaginal durante o parto, por acúmulo de líquido nas glândulas4 da vagina5 ou por tumores benignos na vagina5.
1 Pus: Secreção amarelada, freqüentemente mal cheirosa, produzida como conseqüência de uma infecção bacteriana e formada por leucócitos em processo de degeneração, plasma, bactérias, proteínas, etc.
2 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
3 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
4 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
5 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
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DIU ou Dispositivo Intrauterino nada mais é do que um pequeno contraceptivo em forma das letras T, Y ou ômega (forma de ferradura - Ω) colocado dentro do útero1, tornando o ambiente uterino desfavorável aos espermatozoides2. Ele é colocado dentro do útero1 das mulheres que têm uma vida sexual ativa, mas que não desejam engravidar. O DIU Mirena é um sistema intrauterino constituído por um cartucho em forma de T com liberação controlada do hormônio3 levonorgestrel.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
2 Espermatozóides: Células reprodutivas masculinas.
3 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
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Os Cistos de Naboth, também chamados cistos nabothianos, folículos nabothianos, cistos de inclusão epitelial ou cistos de retenção mucinosos, são uma patologia1 uterina caracterizada pela formação de um ou mais cistos preenchidos com muco que se parecem com pequenos inchaços na superfície do colo do útero2.
1 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
2 Colo do útero: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
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