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Higiene dental infantil

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Algumas recomendações para higiene dental na infância:

 

  • Lavar as mãos1 antes da escovação ou limpeza dos dentes.
  • Antes do nascimento dos dentes do bebê, recomenda-se a limpeza das gengivas com gaze embebida em água filtrada, pelo menos uma vez ao dia.
  • A partir do nascimento do primeiro dente2, por volta dos 4 meses de idade, recomenda-se o uso de escovas de silicone para bebês3.
  • Os dentes devem ser escovados pelo menos duas vezes ao dia, de preferência após as refeições e antes de dormir.
  • A escova de dente2 deve ser de uso individual.
  • Usar uma escova de dente2 com o tamanho da cabeça4 compatível com a arcada dentária5.
  • Recomenda-se escovas de cerdas macias, cabo anatômico, boa empunhadura e poucas reentrâncias, evitando cabos com muitos desenhos e detalhes que possam acumular resíduos e bactérias.
  • A pasta de dente2 também merece atenção. Até os seis anos de idade, o ideal é usar pastas que não contenham flúor, já que as crianças engolem 30 a 70% das pastas e o excesso de flúor pode causar manchas permanentes nos dentes, a chamada fluorose. Pelo mesmo motivo, devem ser evitadas as pastas com sabores artificiais. (Pastas sem flúor podem ser encontradas em farmácias de manipulação ou em lojas especializadas na venda de produtos dentários).
  • Colocar uma pequena quantidade de pasta na escova – tamanho de um grão de ervilha.
  • Escove os dentes com movimentos leves, deixando a escova ligeiramente inclinada em relação à gengiva, fazendo movimentos de cima para baixo na arcada superior, de baixo para cima na arcada inferior e de vai-e-vem na superfície mastigatória dos dentes. Não esqueça de escovar a língua6 para remover as bactérias que podem causar o mau hálito.
  • Após o uso, deve-se lavar bem a escova e eliminar o excesso de água com uma pequena batida no canto da pia. Enxugá-la na toalha não é adequado.
  • O melhor local para guardar a escova dental é dentro do armário, longe das bactérias e insetos que podem circular pelo banheiro.
  • É importante usar o fio dental depois da escovação para retirar a placa7 e os restos de alimento que ficam entre um dente2 e outro. Use-o pelo menos uma vez ao dia. Os dentistas recomendam iniciar o uso de fio dental quando a criança estiver com os primeiros oito dentes.
  • Deve-se trocar de escova a cada dois ou três meses, mas no caso de crianças pequenas (que às vezes mordem as cerdas e o cabo), o melhor é a troca mensal, ou sempre que as cerdas estiverem deformadas.
  • É também recomendada a aplicação de um desinfetante na escova, como antissépticos8 ou enxaguantes bucais, que  podem ser borrifados na escova antes de ser guardada. Fazer uma lavagem pré-escovação para retirada das bactérias mortas.
  • Todas as crianças devem fazer um controle periódico com um odontopediatra pelo menos uma vez ao ano. Este profissional poderá orientar sobre as dúvidas com a limpeza dos dentes, o uso de chupetas e mamadeiras, a troca da dentição9 de leite pela permanente ou qualquer outra questão sobre saúde10 bucal.
  • Muitas crianças gostam de fazer a escovação sozinhas e é importante que esta independência seja respeitada. Mas um adulto deve refazer a limpeza pelo menos uma vez ao dia até que a criança esteja com aproximadamente 7 anos.
  • Estimule seu filho a cuidar dos dentes de bonecos ou bichinhos de estimação. Converse sobre a importância da limpeza diária dos dentes enquanto ele faz a “escovação” desses bonecos. Isso ajuda na conscientização da saúde10 bucal.
  • Além de todos esses cuidados, é recomendada a restrição de açúcares a qualquer hora do dia. O melhor momento de oferecer doce às crianças é após o almoço.
  • Sempre escove os dentes após o consumo de alimentos adocicados.
  • Quando uma criança resistir à limpeza dos dentes, não a force ou repreenda. Converse e tenha paciência. Isso não será sempre assim. Peça à criança para beber um pouco de água para que a boca11 seja pelo menos lavada. Aos poucos ela vai aprender que deve cooperar.
ABCMED, 2009. Higiene dental infantil. Disponível em: <https://www.abc.med.br/p/saude-da-crianca/29628/higiene-dental-infantil.htm>. Acesso em: 29 mar. 2024.
Nota ao leitor:
As notas acima são dirigidas principalmente aos leigos em medicina e têm por objetivo destacar os aspectos mais relevantes desse assunto e não visam substituir as orientações do médico, que devem ser tidas como superiores a elas. Sendo assim, elas não devem ser utilizadas para autodiagnóstico ou automedicação nem para subsidiar trabalhos que requeiram rigor científico.

Complementos

1 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
2 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
3 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
4 Cabeça:
5 Arcada Dentária: A estrutura composta curva da dentição natural e as cristas residuais ou resquícios destas depois da perda de alguns ou de todos os dentes naturais. (Dicionário Médico Stedman. 27a. ed. Rio de Janeiro DF
6 Língua:
7 Placa: 1. Lesão achatada, semelhante à pápula, mas com diâmetro superior a um centímetro. 2. Folha de material resistente (metal, vidro, plástico etc.), mais ou menos espessa. 3. Objeto com formato de tabuleta, geralmente de bronze, mármore ou granito, com inscrição comemorativa ou indicativa. 4. Chapa que serve de suporte a um aparelho de iluminação que se fixa em uma superfície vertical ou sobre uma peça de mobiliário, etc. 5. Placa de metal que, colocada na dianteira e na traseira de um veículo automotor, registra o número de licenciamento do veículo. 6. Chapa que, emitida pela administração pública, representa sinal oficial de concessão de certas licenças e autorizações. 7. Lâmina metálica, polida, usualmente como forma em processos de gravura. 8. Área ou zona que difere do resto de uma superfície, ordinariamente pela cor. 9. Mancha mais ou menos espessa na pele, como resultado de doença, escoriação, etc. 10. Em anatomia geral, estrutura ou órgão chato e em forma de placa, como uma escama ou lamela. 11. Em informática, suporte plano, retangular, de fibra de vidro, em que se gravam chips e outros componentes eletrônicos do computador. 12. Em odontologia, camada aderente de bactérias que se forma nos dentes.
8 Antissépticos: Que ou os que impedem a contaminação e combatem a infecção.
9 Dentição: Os dentes conjuntamente na arcada dentária. Normalmente, a dentição se refere aos dentes naturais posicionados em seus alvéolos. A dentição referente aos dentes decíduos é a DENTIÇÃO PRIMÁRIA; e a referente aos dentes permanentes é a DENTIÇÃO PERMANENTE.
10 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
11 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
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